Sanepar é destaque em simpósio nacional sobre wetlands no tratamento de esgoto
Sendo uma das empresas pioneiras no Brasil a usar essa solução baseada na natureza (SBN), a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) marcou presença apresentando seus cases e com a participação de cerca de 50 empregados no 7º Simpósio Brasileiro sobre Wetlands Construídos, em Curitiba
A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) participou do 7º Simpósio Brasileiro sobre Wetlands Construídos, evento que abordou a utilização dessa ecotecnologia no saneamento, metodologia já adotada pela empresa.
A diretora de Investimentos da Companhia, Leura Lúcia Conte de Oliveira, participou da abertura do Simpósio, realizado entre os dias 27 e 30 de outubro em Curitiba, e reforçou que a Companhia está atenta à aplicação das wetlands no saneamento como uma excelente opção para o setor.
As wetlands são um Solução Baseada na Natureza (SBN) em que o esgoto fica em um ambiente amplo e aberto, com plantas que absorvem nutrientes e oxigenam o solo e com a ação de bactérias e outros microrganismos na decomposição da matéria orgânica de forma sustentável.
“A Sanepar mantém um programa robusto de investimentos visando a universalização do serviço de saneamento básico, projetando para o ciclo 2025–2029, com a aplicação de quase R$12 bilhões. Entre os projetos em andamento, a tecnologia das wetlands será integrada a sistemas de várias regiões no Paraná”, disse Leura.
Cerca de 50 empregados da Sanepar participaram dos quatro dias do simpósio, entre eles, os engenheiros Aliny Lucia Borges Borba (DIN) e Aurio Bonilha Junior foram palestrantes em minicursos e mesas redondas. “Essa participação massiva de nossos profissionais neste evento reflete o quanto a empresa está acreditando na tecnologia”, destacou o diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley.
A Sanepar foi referência em vários momentos do Simpósio por sua vanguarda na aplicação tecnologia, com seu primeiro projeto-piloto implantado há cinco anos para o tratamento do lodo (resíduo resultante desse processo).
WETLANDS PARANAENSES - Na Região Oeste, a tecnologia já está integrada ao sistema das cidades de Santa Helena, Assis Chateaubriand e Vera Cruz do Oeste, onde está em operação para tratar o lodo.
Já em Palotina, Serranópolis do Iguaçu e Curitiba, está em andamento a instalação de wetlands para tratar o lodo. Em Quatiguá, a tecnologia está sendo usada no tratamento de esgoto e em Saudade do Iguaçu, a Sanepar também está com obras para o uso desta tecnologia, que será aplicada no sistema de tratamento de esgoto.
O Simpósio reuniu especialistas, pesquisadores, estudantes, gestores públicos e profissionais do setor para debater os avanços, desafios e aplicações dessa tecnologia sustentável no saneamento e na gestão de recursos hídricos. Organizado por: Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, seção Paraná (ABES-PR); Universidade Federal do Paraná (UFPR); Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR); Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e Universidade Positivo (UP), em parceria com o Grupo Wetlands Brasil e apoio da Sanepar.
PRESENÇA SANEPARIANA - A engenheira Aliny, ao lado da consultora Heike Hoffmann, da empresa Rotária do Brasil, ministrou o minicurso “Wetlands para tratamento de esgoto e lodos: soluções municipais visando à universalização do
O engenheiro Aurio Bonilha Junior participou da roda de discussão de perspectivas do tema: “Wetlands em Ambientes Urbanos: como tornar as cidades mais resilientes e sustentáveis”, ao lado especialistas de empresas e instituições que apoiam o uso da ecotecnologia no Brasil e responsáveis por diversos projetos e obras já implementados.
De acordo com Aurio, o evento tem um papel importante no incentivo ao desenvolvimento e estudo dessa tecnologia. “Abordamos cases de sucesso da Sanepar, que abrem portas para o uso da tecnologia em vários outros lugares”, disse. O engenheiro destacou que a wetland está deixando de ser uma novidade no Brasil para se tornar uma solução no saneamento. Na Sanepar, tem sido uma opção estratégica para ampliar o acesso ao saneamento, com economia e maior eficiência operacional.”