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Companhias de saneamento já utilizam tubulações mais resistentes

23/11/2011
Para transportar água e esgoto sob pressão já existe no mercado brasileiro uma tubulação 30% mais barata do que a de ferro, mais leve e que exige menor número de conexões. A equipe de trabalhadores que faz o assentamento em campo também pode ser reduzida.

A nova tubulação – denominada PVC-O - vem atender uma demanda já instalada no setor. Há 11 anos, os técnicos das companhias de saneamento apresentavam aos fabricantes a necessidade de produzir tubulação de PVC mais robusta e de menor custo, tanto do produto quanto de manuseio, transporte, instalação e manutenção. A tubulação mais barata e a redução de outros custos contribuem para que as companhias possam ampliar seus projetos de expansão de rede de água e de esgoto.

“Ao estimular a inovação, as companhias de saneamento do Brasil, em parceria com os fabricantes de tubos, estão dando grande contribuição para que o país alcance as metas de universalização dos serviços de água tratada e de coleta e tratamento de esgoto”, afirma o presidente da Sanepar Fernando Ghignone.

“A Sanepar é uma das responsáveis pela divulgação desta tubulação de tecnologia holandesa, de alta performance e de sustentabilidade, como valor agregado”, explica a engenheira civil da Sanepar Raimunda Pires, que participou do processo de disseminação da tecnologia; normalização junto à ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e homologação.

Como é feita - A nova tubulação é formada em camadas, que oferecem mais resistências físicas e mecânicas. A performance é obtida, durante o processo de produção, pela orientação das moléculas dos polímeros nos sentidos da circunferência e longitude do tubo. A orientação das moléculas em camadas forma uma trama com estrutura mais resistente.

Além da resistência aos impactos, outras vantagens oferecidas pela tubulação biorientada, são mais robustez, leveza, flexibilidade e sustentabilidade. A robustez do tubo é comprovada pela capacidade de melhor resistir às pressões internas e externas em eventuais sobrecargas, o que evita deformações. A leveza facilita o transporte, o manuseio e a instalação em campo. A flexibilidade dos tubos é muito importante para os processos de assentamento. O PVC-O é mais flexível do que as demais tubulações de PVC, o que permite maior capacidade de adaptação às curvas do traçado da rede. A sustentabilidade é assegurada pelo menor consumo de energia durante a fabricação. A produção de tubos de PVC-O consome, em média, 95% menos da energia exigida para produzir tubos de ferro. Enquanto para produzir um determinado tubo de ferro são gastos 400 Kw/h, em PVC-O este tubo consome 20Kw/h.

“Este é mais um exemplo da contribuição da Sanepar para a inovação do setor de saneamento. Os fornecedores precisam desenvolver produtos e serviços de qualidade e a preço competitivo para que o Brasil possa garantir o direito de todo cidadão de receber água tratada em sua casa e de ter o esgoto devidamente coletado e tratado”, diz Ghignone.

A tubulação PVC-O foi apresentada por um dos fabricantes, na manhã desta quarta-feira (dia 23) aos projetistas, engenheiros, e demais profissionais da Sanepar.

A nova tubulação é formada em camadas, que oferecem mais resistências

A nova tubulação vem atender uma demanda já instalada no setor

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