A crise climática não é um futuro distante, mas uma realidade presente, e empresas de saneamento básico estão na linha de frente dessa transformação. Mais do que fornecer água e tratar esgoto, é imperativo que essas organizações incorporem as mudanças climáticas em sua estratégia central. 

Eventos extremos como secas prolongadas, inundações devastadoras e tempestades intensas afetam diretamente a captação, o tratamento e a distribuição de água, além de sobrecarregar os sistemas de esgoto. 

Investir em infraestrutura resiliente, otimizar o uso da água, implementar fontes de energia limpa e adotar práticas de gestão sustentável não são apenas medidas de responsabilidade socioambiental, mas sim passos cruciais para garantir a continuidade dos serviços essenciais e proteger a saúde pública em um cenário de crescentes desafios ambientais. 

As empresas de saneamento que reconhecem e agem sobre essa interconexão não apenas minimizam riscos operacionais, mas também se posicionam como agentes de mudança, contribuindo ativamente para um futuro mais seguro e sustentável para todos.