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Curitiba é destaque no serviço de esgoto

Obras mantém a cidade entre as melhores do Brasil, com mais de 91% de cobertura dos serviços de esgoto

28/02/2014

A execução de obras de ampliação do sistema de esgotamento sanitário nos últimos anos garante Curitiba como a capital melhor atendida e com um dos melhores índices de cobertura do país. A cidade ocupa a 10.ª posição entre as cem melhores do Brasil, de acordo com o Instituto Trata Brasil que elabora o ranking nacional com os últimos dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), do Ministério das Cidades. E a expectativa é que se mantenha entre as melhores em razão de obras programadas até 2016, que somam cerca de R$ 315 milhões.

Foram estes investimentos em esgotamento sanitário que garantiram à cidade chegar aos atuais 91,54% de cobertura dos serviços. Para acompanhar o crescimento populacional, a Sanepar fez um estudo das tendências para estabelecer os novos investimentos. “Nos bairros mais distantes, o principal critério para a definição das obras é a densidade populacional. Priorizamos os locais com um número maior de pessoas”, explica o engenheiro da Sanepar, Ernani Ramme.

A Sanepar antecipou em oito anos o cumprimento da meta prevista no contrato entre a Prefeitura de Curitiba e a companhia. A meta de “elevar o nível de atendimento com os serviços de coleta e tratamento de esgotos sanitários, no mínimo, para 90%”, que deveria ser alcançada em dezembro de 2020, foi atingida em setembro de 2012.

O engenheiro esclarece ainda que o mais importante é dar um destino correto ao esgoto e isso não significa atingir 100% de atendimento. “Em países de primeiro mundo, por exemplo, no Japão, o índice de atendimento é próximo de 80%. O restante dos imóveis tem o tratamento dos resíduos independente até que o sistema público passe a servir a região”, diz Ramme.

A Sanepar investiu cerca de R$ 45 milhões no sistema de esgotamento sanitário de Curitiba, entre 2011 a 2013, na execução de 69 obras. Estão em andamento outras 29 obras, que começaram em 2012 e devem acabar em maio de 2016, com recursos que ultrapassam os R$ 80 milhões. E estão planejadas, com recursos assegurados no valor de aproximadamente R$ 190 milhões, outras 35 obras que começam em 2014 e devem ser concluídas no final de 2016.

VISTORIAS – Onde é possível fazer a ligação, o índice de irregularidades ainda é alto na cidade, chegando a 13% nos locais onde a rede coletora de esgoto é viável. A Sanepar identifica esses imóveis através de um programa de vistorias técnicas. Mais de um milhão de vistorias já foram realizadas desde que o programa foi implantado, no início da década de 90. A média de retorno da equipe é de duas vezes e meia por imóvel. “Fazemos as vistorias e entramos em contato com os proprietários, que têm prazo para regularizar a situação. Caso isso não aconteça, a irregularidade é encaminhada à Prefeitura Municipal, que tem o poder de autuar o proprietário”, afirma o engenheiro Ernani Ramme.

 

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