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Maringá ultrapassa o índice de 96% de coleta de esgoto

26/04/2011
Maringá alcançou em abril o índice de 96,25% de cobertura com rede coletora de esgoto, reforçando sua posição de destaque entre as cidades brasileiras na área de saneamento básico. A Cidade Canção supera com folga a média nacional de coleta de esgoto que é de aproximadamente 50%. A média de cobertura das cidades atendidas pela Sanepar é de 62% e a meta deste governo é atingir a média de 72% de atendimento.

Nos últimos dois anos a Sanepar aplicou R$ 11,9 milhões de recursos na ampliação do sistema de esgotamento sanitário de Maringá, e até o final de 2012 outros de R$ 36 milhões devem ser investidos no sistema.

Com os investimentos em andamento e previstos, Maringá deve atingir, até o final do ano que vem, o índice de 98% de coleta de esgoto. “Este percentual é superior ao de muitas cidades do Brasil e do primeiro mundo,” disse o presidente da Sanepar, Fernando Ghignone.

Outro indicador importante de Maringá é que 100% do esgoto coletado pela Sanepar é tratado em três Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs), duas localizadas na Zona Norte e uma na Zona Sul da cidade.

Saúde – Um dos principais indicadores da importância da atuação da Sanepar no município são os índices de mortalidade infantil, que diminuíram drasticamente a partir de 1980, ano que a empresa assumiu o sistema de Maringá. Naquela época menos de 90% da população era atendida com água tratada e apenas 32% com coleta de esgoto.

Dados da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (SESA) mostram que no início da década de 80, para cada mil crianças que nasciam em Maringá, 37 morriam antes de completar um ano de idade. Em 2010 o coeficiente caiu para 8,85 nascidos vivos para cada mil. “Estes números apontam que os investimentos realizados na expansão da rede de água e esgoto, somados a programas municipais e estaduais de saúde, impactam diretamente na qualidade de vida da população e, principalmente, das crianças”, reitera Ghignone.

O diretor da 15.ª Regional de Saúde de Maringá, Kazumichi Koga, ressalta que o indicador de mortalidade infantil está intimamente ligado às condições de saneamento, pois as crianças são sensíveis às doenças de veiculação hídrica como diarréias, verminoses, cólera, entre outras. “Internações hospitalares em crianças menores de 10 anos estão diretamente associadas às condições de saneamento a que estão expostas”, explica Koga.

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