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Richa visita obras de ampliação da ETE Belém e as da usina de energia

Nesta etapa, a Estação recebe investimentos R$ 42 milhões. Para a ampliação, serão outros R$ 60 milhões

06/08/2015

O governador Beto Richa e o presidente da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), Mounir Chaouwiche, visitaram nesta quinta-feira (6) as obras de melhorias da Estação de Tratamento de Esgoto Belém (ETE Belém), instalada em Curitiba. A ETE Belém é responsável pelo tratamento do esgoto gerado por 600 mil pessoas e está recebendo, nesta etapa, investimentos de R$ 42 milhões que permitirão melhorar a eficiência operacional.

Na segunda etapa, a ser licitada ainda neste ano, serão investidos outros R$ 60 milhões para ampliar a capacidade de tratamento dos atuais 840 l/s para 2.520 l/s. As obras da primeira etapa devem ser concluídas no primeiro semestre de 2016. As da segunda etapa serão iniciadas no primeiro trimestre do próximo ano.

O governador conheceu, também, as obras da planta de tratamento de lodo de esgoto e resíduos orgânicos, em construção dentro das instalações da ETE Belém. Esta unidade terá capacidade para gerar 2,8 MW de energia. “Estas obras são mais um exemplo do esforço permanente da Sanepar para garantir água e tratamento de esgoto. A empresa está fazendo um investimento recorde de mais de R$ 2 bilhões para proporcionar saúde aos paranaenses”, disse Beto Richa.

Para Mounir, os investimentos que a Sanepar está executando na ETE Belém, além de permitir cuidar melhor da saúde dos moradores de Curitiba e de São José dos Pinhais, “são uma prova do cuidado e da relação que a Companhia tem com o Rio Iguaçu“. O Iguaçu recebe o efluente do esgoto tratado na ETE Belém e as obras de melhorias vão permitir aumentar o grau de pureza do efluente. Acompanharam a visita às obras o prefeito de São José dos Pinhais, Luiz Carlos Setim, diretores da Sanepar e funcionários da Companhia e das empreiteiras.

A ETE Belém foi projetada no final dos anos 70. É uma das maiores estações do Paraná. O tratamento é por lodos ativados com aeração prolongada, também conhecido como processo carrossel. Está em operação desde 1980. Atualmente, a ETE Belém tem capacidade para tratar 840 l/s, atendendo aproximadamente 600 mil habitantes. Na primeira etapa, em andamento, as obras são de melhorias, para que a ETE Belém opere com mais eficiência dentro da capacidade atual. Esta é a primeira reforma ampla que se faz na ETE. Na segunda etapa, a Unidade será ampliada e a capacidade de tratamento saltará dos atuais 840 l/s para 2.520 l/s.

O QUE ESTÁ EM ANDAMENTO – Para assegurar maior eficiência operacional, entre outras intervenções, está sendo ampliada a capacidade da estação elevatória de esgoto bruto; duplicado o sistema preliminar existente; implementadas melhorias no processo de tratamento de esgoto e promovida adequação às condições de vazão atual afluente. Os principais elementos da obra em construção são: entrada do interceptor de 2000mm e três caixas extravasoras; sistema de grades; elevatória de esgoto bruto 2; elevatória de água para lavagem das grades; elevatória de recirculação de lodo e recalque até os tanques de aeração; decantador secundário; canal do efluente final; casa de coleta de amostras; sistema para descarga de caminhões limpa-fossa; reforma e melhorias da Elevatória de Esgoto Bruto existente.

COMO SERÁ A AMPLIAÇÃO – Nas obras de ampliação da capacidade de tratamento de 840 l/s para 2.520 l/sserá implantado o sistemaMoving Bed Biofilm Reactor(MBBR, em português, Reator de Biofilme Móvel de Alta Taxa). Esta tecnologia possibilita ampliar a capacidade de tratamento pelo grande incremento de vazão, em espaço relativamente reduzido. A operação da ETE será integrada em série com o sistema existente de lodos ativados por aeração prolongada (tanques de aeração-carrousel). Entre outras, serão construídos: tanque adensador de lodo; elevatória de lodo excedente, junto aos tanques de aeração existentes; elevatória de lodo adensado; desarenador; obras elétricas, de automação e de instrumentação, inclusive star up; instalação de equipamentos para grades e peneiras do novo sistema de entrada

ENERGIA – A planta de tratamento de lodo de esgoto e resíduos orgânicos, em construção dentro das instalações da ETE Belém, que também foi visitada pelo governador, terá capacidade para gerar 2,8 MW de energia, suficiente para abastecer 2.100 unidades consumidoras ou 8.400 pessoas. O investimento na unidade, que deve entrar em operação em março de 2016, é de R$ 60 milhões.

A matéria-prima para geração de energia será os resíduos orgânicos gerados na Ceasa por grandes geradores como shoppings, supermercados, e o lodo de esgoto proveniente da estação de tratamento de esgoto. Inicialmente, o processo será de geração de energia térmica pela biodigestão, aproveitando o biogás gerado na decomposição dos resíduos orgânicos e do lodo de esgoto. Ao final do processo, será produzida energia elétrica, pelo processo de cogeração, que está em fase de licenciamento e aprovação legislativa.

 

 

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