Sanepar faz nova explosão de rochas para obras do Tibagi
Obras das adutoras seguem aceleradas na Estrada do Limoeiro e na Rua Aminthas de Barros, próximo ao Zerão
A primeira explosão para a obra foi há cerca de 10 dias. Todas as seis explosões previstas estão em área rural e não habitada. Mesmo assim, há um raio de segurança e isolamento de 800 metros. Nesta segunda-feira, o trânsito na região ficará interrompido entre 17 e 18 horas, para o preparo e conferência dos procedimentos.
O Sistema Produtor de Tibagi é responsável por mais de 50% da produção de água que abastece Londrina e Cambé. As obras de duplicação seguem aceleradas, com uma frente de trabalho entre a unidade de captação e a Estação de Tratamento de Água (ETA), onde foram localizadas as rochas, e outras duas, entre a ETA e a região central, próximo ao Aeroporto, e na Rua Aminthas de Barros, próximo ao Zerão.
A obra de duplicação tem investimentos do Governo do Estado da ordem de R$ 84 milhões, divididas em várias etapas e contratos. A primeira etapa foi iniciada no final de 2011, com a construção de dois módulos de tratamento, do canal de entrada da água e dos tanques para produtos químicos, onde foram utilizados 3.375 metros cúbicos de concreto e 285 toneladas de aço. A segunda etapa segue com a ampliação de três estações elevatórias e a implantação da nova adutora, com 22 quilômetros de tubulação de ferro, com diâmetro variando entre 700 e 900 milímetros (mm).
Até agora, as obras geraram mais de 5 mil empregos, entre diretos e indiretos. Ao final, a capacidade instalada de 1.200 litros de água por segundo (l/s) passará a 2.400 l/s. Já em 2014, a ETA irá tratar 1.800 l/s, mantendo o atendimento de 100% da população urbana das duas cidades. A expectativa é que duas novas bombas sejam instaladas para a produção de 2.400 l/s, em 2018, desta vez, com um horizonte de atendimento para até 2030.
Aeroporto – Para viabilizar a duplicação da pista do Aeroporto Governador José Richa, a Sanepar deverá remanejar a adutora existente. Serão implantados 3,3 quilômetros de tubulação, de 900 mm de diâmetro, e 2,3 quilômetros de anel de abastecimento, com diâmetros que variam entre 150 e 200 mm. Os investimentos somam R$ 2,49 milhões apenas nesta obra. A remoção da tubulação antiga deve ocorrer em 90 dias, após a conclusão da obra de implantação da nova adutora, que será colocada em carga, evitando a paralisação do abastecimento por longo período.
O novo traçado da adutora foi definido com a Infraero e Prefeitura de Londrina e sai da Avenida Salgado Filho para os limites da área da futura expansão do aeroporto.