Com a recente conclusão das obras de ampliação do Sistema de Esgoto Sanitário do Bairro Universitário, em Cascavel, a Sanepar iniciou nesta semana as visitas a cerca de 3 mil imóveis, para orientar os moradores sobre a correta execução da interligação dos imóveis ao sistema implantado.

Nos próximos 60 dias, equipes irão fazer visitas a cada um dos imóveis localizados na região contemplada com 53 quilômetros de redes coletoras e um interceptor com mais de 13 quilômetros de extensão. Foram investidos R$ 9,5 milhões para implantar as obras e atender à população dos loteamentos Turisparque, Maristela, Marília, Maria de Lourdes, Urussanga, Capanema, Imperial, Jaçanã, Parque Cascavel, Panorâmico, Dona Josefina, São Luiz, Nélida, Santa Catarina e Universitário.

O gerente geral da Sanepar Renato Mayer Bueno lembra que a empresa busca não apenas o funcionamento adequado do sistema, mas também a preservação do meio ambiente. “As ligações executadas corretamente evitam aborrecimentos para os proprietários dos imóveis; eliminam riscos ambientais e impedem transtornos futuros para a comunidade”, explica.

Para visitar os imóveis, a Sanepar contratou a empresa Sanesb Saneamento Ltda. Os agentes ambientais foram treinados pelos técnicos da Sanepar e durante a abordagem estarão identificados com crachá e jaleco da empresa, tendo como destaque a inscrição: a serviço da Sanepar. Em caso de dúvida, os clientes podem ligar para a Sanepar no telefone 115. Para orientar pedreiros e encanadores sobre como fazer a ligação dentro das normas técnicas, a Sanepar e a Agência do Trabalhador de Cascavel treinaram profissionais na cidade.

Paula da Silveira e Gilberto Tonetti, os dois primeiros agentes contratados, disseram que as visitas têm sido muito proveitosas. “As pessoas não vêem a hora de poder fazer a ligação. Nosso trabalho está tendo uma boa aceitação”, afirma Paula.

Os agentes ambientais vão agendar a visita com os moradores que não estiverem em seus imóveis para dia e horário mais adequados para que sejam feitas a orientação e a adesão ao sistema. O agendamento será feito pelo cliente no telefone inscrito no documento deixado no imóvel. No momento da visita, o morador poderá escolher as condições para pagamento da ligação e esclarecer dúvidas sobre a execução da ligação ou do funcionamento do sistema.

O casal Luiz Henrique e Maria Bonatto Safraider está satisfeito em poder interligar seu imóvel à rede. “Construímos nossa casa quando a rede começou a ser implantada, assim não precisamos perfurar nenhuma fossa no quintal”, comemoram.

Maria Aparecida de Vicente, ao lado do marido Pedro Alves dos Santos, disse que a maioria das pessoas do bairro está aguardando desde que começou a obra para poder ligar seu imóvel. “Ninguém quer mais saber de fossa em casa”. Adriana Aparecida Poloni aproveitou a visita dos agentes para esclarecer dúvidas sobre a interligação do imóvel e também as condições de pagamento.

Vistorias – Decorridos os 60 dias da visita, as equipes irão retornar aos imóveis para verificar se a ligação foi executada de acordo com as orientações e corrigir possíveis irregularidades que possam comprometer o meio ambiente e o sistema de tratamento.

Os moradores devem ficar atentos a duas situações: “a água da chuva não pode ser interligada à rede de esgoto, pois compromete o processo de tratamento. Já o esgoto nunca deve ser lançado nas galerias de água pluvial, uma vez que chegará aos rios sem o devido tratamento. Jogar o esgoto na rede da prefeitura é crime ambiental,” alerta o fiscal ambiental da Sanepar Danielison Pinto.

Luiz Henrique e Maria Bonatto Safraider está satisfeito em poder interligar seu imóvel à rede

Maria Aparecida de Vicente e o marido Pedro Alves dos Santos: moradores aguardaram para poder ligar seu imóvel à rede da Sanepar