Doações da Sanepar seguem para o Rio Grande do Sul neste início de junho
Empregados e Companhia mobilizaram donativos na campanha realizada ao longo de maio para auxílio dos desabrigados pela enchente
Os motoristas Luciano Cesar Pereira e Valter Vidal Dias e o agente de suporte Reginaldo Aparecido de Lima, que se revezam na condução da frota beneficente, são unânimes em declarar a entrega como uma grande e honrosa missão. “Eu queria poder fazer muito, queria poder fazer mais. Mas sozinho, não posso. Então, quando me convidaram para levar as doações, fruto desse trabalho conjunto da Sanepar, que reuniu tanta gente, tanta ajuda, era o que eu esperava fazer, era onde eu queria estar”, disse Reginaldo.
A água envasada é produzida na Estação de Tratamento Rio Verde, em Campo Largo. A Sanepar já havia enviado 144 mil copos em maio ao Rio Grande do Sul.
INVERNO SOLIDÁRIO - A Sanepar havia destinado, via Corpo de Bombeiros e Defesa Civil, mais de 5.000 quilos de agasalhos, calçados, cobertores, roupas de cama, mesa e banho recolhidos pelos empregados nas cidades de Curitiba, Londrina, Ponta Grossa, Maringá e Cascavel. Os resultados da tradicional campanha de inverno anual reforçam as doações aos quase 80 mil desabrigados das enchentes no Rio Grande do Sul.
Segundo o diretor Administrativo Fernando Guedes, desde que as enchentes começaram naquele estado, a Sanepar procurou cooperar de todas as formas possíveis. “As doações da Campanha de Inverno e a água envasada são parte desses esforços, que também envolveram o envio de profissionais do saneamento, equipamentos, caminhões-pipa e outros donativos. Nosso Programa de Voluntariado está diretamente mobilizando, mas muitos empregados, por conta própria, também estão atuando em prol dos desabrigados”, conta Guedes.
O diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Julio Gonchorosky, explica que as áreas impactadas do Rio Grande precisarão de muito apoio para a recuperação. “A situação exigirá grandes esforços para a recuperação das cidades, do meio ambiente e das pessoas atingidas pelas enchentes. É preciso que as ações de solidariedade continuem ocorrendo, com uma mobilização que traga impacto positivo para a redução dos danos dessa triste situação”, diz o diretor.