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Novos equipamentos do Reservatório do Portão irão beneficiar 200 mil pessoas

25/05/2012
O centro de reservação e distribuição de água tratada do Portão, responsável pelo abastecimento de aproximadamente 200 mil habitantes de Curitiba, está passando por uma grande reforma. As obras prevêem a renovação total da estação elevatória (casa de bombas) e estabelecem uma nova setorização da rede de distribuição, dando mais segurança e flexibilidade ao sistema.

“Trata-se de uma obra importante, de um equipamento que apresenta 33 anos de operação ininterrupta”, afirma um dos engenheiros responsáveis pela obra, Roberson Pereira Zwich.  O centro de reservação e distribuição do Portão é constituído de um reservatório de 20 mil metros cúbicos, subdividido em quatro câmaras de 5 mil metros cúbicos cada.

As obras começaram no final do ano passado e vêm sendo realizadas sempre nos finais de semana, paralelamente às obras da Estação de Tratamento de Água (ETA) Iguaçu, justamente para evitar transtornos para a população.

Serão instalados novos quadros elétricos, um novo sistema hidráulico e cinco novas bombas, juntamente com as nove zonas de pressão. O sistema elétrico e de automação, mais moderno, vai melhorar o rendimento das bombas e garantir uma grande economia de energia. Já a divisão das zonas de pressão – atualmente são quatro – para nove dará mais confiabilidade ao sistema, evitando problemas no abastecimento de regiões mais afastadas ou elevadas. Para o aumento do número de zonas de pressão serão implantados mais 11 quilômetros de rede.

Etapas – Na primeira etapa, finalizada recentemente, foram implantadas três bombas e cinco novas zonas de pressão. Os outros equipamentos começam a ser montados agora e tudo deve estar concluído em setembro deste ano.

Neste sábado (26), estão previstas a instalação de uma redução na futura linha de gravidade, de uma cruzeta na linha de recalque e ainda de válvulas no anel de distribuição.

“O planejamento das obras é meticulosamente planejado para ser executado durante os finais de semana, para evitar contratempos”, explica a engenheira Josiane dos Santos Castro, também responsável pelas obras. “A troca das bombas, por exemplo, requer uma instalação antecipada de uma base de concreto, que exige quinze dias para atingir a resistência pra suportar as futuras bombas”, acrescenta. As obras do Portão geraram em torno de 750 empregos diretos e indiretos e tiveram um custo de aproximadamente R$ 4,5 milhões.

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