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EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Sanepar começa a migração de unidades operacionais para o mercado livre de energia elétrica

Economia estimada com a compra de energia mais barata é em torno de R$ 620 milhões ao longo de cinco anos

03/01/2024

A Sanepar começa nesta quarta-feira (3) a migração para o mercado livre de energia elétrica no maior reservatório de água do Paraná, o Corte Branco, em Curitiba. Durante a manhã, técnicos da Copel estão fazendo a substituição do medidor de consumo de energia elétrica do reservatório e as adequações da tubulação por onde irá passar o novo cabo de energia. Para fazer o serviço, foi preciso interromper o funcionamento do sistema de bombeamento do Corte Branco, que afeta o abastecimento de água em 19 bairros em Curitiba.

O Corte Branco é uma das 49 unidades consumidores de média tensão que fazem parte do primeiro lote de contratação de energia elétrica pela Sanepar via mercado livre. A empresa vencedora da licitação desse lote foi a Copel Comercializadora. A Sanepar licitou um segundo lote para a compra de energia pelo mercado livre, que irá atender outras 838 unidades. Neste segundo lote, a fornecedora de energia será a Tradener Energia Sustentável, que foi a primeira empresa do Brasil autorizada pela Aneel a comercializar energia elétrica no ambiente de contratação livre.

Esses dois contratos, com duração de cinco anos, vão gerar uma economia estimada de R$ 620 milhões para a Sanepar no custo com energia elétrica. Esse valor equivale a quase 15 meses dos custos de energia da Sanepar, que dispende cerca de R$ 500 milhões com energia elétrica no mercado cativo anualmente.

As 887 unidades do primeiro e segundo lotes estão distribuídas em todas as regiões do Estado do Paraná. São reservatórios de distribuição de água, laboratórios de análises, captações de água, estações de tratamento de água e de esgoto e outras unidades, todas de alta/média tensão. As 49 unidades do primeiro lote representam cerca de 57% do consumo de energia elétrica da Sanepar. Outros 33% são consumidos nas 838 unidades que integraram o segundo lote de migração para o mercado livre. Cerca de 10% do consumo de energia elétrica da Companhia está vinculado a outras mais de 3.500 unidades de baixa tensão que não são elegíveis para migração ao mercado livre de energia.

A migração de todas as unidades consumidoras deverá ser concluída num período de aproximadamente um ano e meio. A primeira unidade operacional em que foi feita a instalação do novo medidor foi o reservatório do Tarumã, também em Curitiba.

“Essa é uma mudança de paradigma da Sanepar no uso econômico da energia elétrica. Avaliamos e efetivamos a contratação em um cenário muito favorável do mercado, quando havia uma redução em torno de 28% nos preços unitários da energia em relação ao ambiente de contratação regulada. Estamos continuamente estudando alternativas para redução de custos, visando a eficientização de nossos processos e a promoção da modicidade tarifária para o consumidor”, afirma o diretor-presidente da Sanepar, Claudio Stabile.

 

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