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As obras de ampliação do Sistema de Esgotamento Sanitário de Esgoto, assim como a implantação da Estação de Tratamento de Água no município de Palmas estão localizadas em território quilombola, assim, foi necessário aplicar o Estudo de Componente Quilombola, regulamentado pela Portaria Interministerial n°60, de 24 de março de 2015, do Ministério do Meio Ambiente.

O projeto Ponto de Equilíbrio como componente importante nas tratativas com a comunidade em relação às reclamações devido ao mau odor oriundo do processo de tratamento de esgoto está sendo retomado, buscando aprimorar a forma como a Sanepar enfrenta esse desafio.
Em 2022, a Companhia promoveu visitas mediadas da comunidade à nova estrutura de tratamento de lodo de esgoto, para conhecimento do processo que irá mitigar a questão do odor nos arredores de cada Estação de Tratamento de Esgoto (ETE).

Em 2022, a Gerência de Educação Socioambiental, por meio da Coordenação de Patrimônio Histórico, registrou aproximadamente 21 mil visitas aos seus espaços, com mediação da ação educativa, incluindo o Centro de Educação Ambiental Mananciais da Serra (CEAM), o Reservatório do Carvalho, o Memorial do Rio Iguaçu, ETE Santa Quitéria e a ETA Miringuava. Esses espaços também receberam empregados e membros da comunidade em datas comemorativas pertinentes à educação socioambiental, à preservação do patrimônio histórico e à memória do saneamento no Paraná.

Essa versão do Curso de Encanadores tem por intuito preparar mulheres para realizar pequenos reparos internos, limpeza de caixa d’água e fazer a interligação do imóvel à rede coletora de esgoto, quando a ligação estiver liberada, de acordo com os padrões técnicos exigidos pela Sanepar. As mulheres capacitadas também se tornam disseminadoras de boas práticas em favor da preservação dos recursos hídricos, dos sistemas operacionais de água e esgoto, da qualidade ambiental e da saúde da população.

Oficina criada para mobilizar professores e alunos, preferencialmente de cursos técnicos em meio ambiente, magistério, recursos renováveis e afins, para o monitoramento dos rios que compõem as bacias hidrográficas nas quais as escolas estão inseridas, bem como formar multiplicadores capazes de disseminar o conceito de pertencimento e cuidado com estes rios e, assim, ser aplicado no dia a dia.

Implementado desde 2006 pela Sanepar para evitar a poluição dos rios, por meio de ações sociais e ambientais nas bacias hidrográficas em que a Companhia mantém sistemas de esgotamento sanitário, trata-se de uma forma inovadora de se fazer investimento, baseada na sustentação da viabilidade econômico-financeira por meio de uma abordagem socioambiental. Sua metodologia, desenvolvida pela própria Sanepar, inclui os diversos eixos da sustentabilidade – econômico, social e ambiental – e é considerada referência em trabalho com comunidades locais.