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Em quatro dias, Sanepar já retirou 21 toneladas de lixo das praias do Paraná

Enviado por Glaydson Angel… em

Em apenas quatro dias de atuação nas praias do Paraná, as equipes de limpeza coordenadas pela Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) já retiraram 21 toneladas de resíduos da orla. O trabalho, que teve início no último sábado (19), vem mantendo uma média expressiva de coleta: 5,3 toneladas de lixo removidas por dia.

A operação de limpeza abrange toda a faixa de areia dos balneários paranaenses e conta com a força de trabalho de 181 profissionais contratados temporariamente pela Sanepar. A ação, que chega à sua 13ª temporada, recebeu um investimento de R$ 3,6 milhões. Além de garantir a balneabilidade e o conforto dos veranistas, o projeto movimenta a economia local através da geração de emprego e renda.

Segundo o diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley, o projeto une o cuidado ambiental ao social. "Sem essas pessoas, seria muito difícil fazer a manutenção com tantos turistas circulando. Saber que estamos contribuindo não só para o meio ambiente, mas também para a renda familiar e a economia local, é muito gratificante", afirma Bley.

Os resíduos coletados incluem desde embalagens plásticas e latas até bitucas de cigarro e restos orgânicos deixados pelos banhistas. Todo o material recolhido passa por uma triagem para garantir a destinação ambientalmente correta, separando o que é reciclável do que deve seguir para aterros.

TREINAMENTO - Antes de iniciar a coleta, as equipes passaram por uma capacitação rigorosa. Em parceria com o Laboratório de Ecologia e Conservação (LEC) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), os trabalhadores receberam orientações sobre como agir ao encontrar animais marinhos (vivos ou mortos) na faixa de areia, além de instruções sobre a preservação da fauna nativa.

Quem observa a areia limpa muitas vezes não imagina as histórias de quem realiza o serviço. É o caso de Rosemari dos Santos, 68 anos, conhecida carinhosamente como "Rosemari da Xepa". Moradora de Pontal do Paraná, ela atua no projeto há dez anos e hoje supervisiona uma equipe de 17 pessoas.

"Amo esse serviço, rendeu bons frutos para minha família, já conquistei carro e casa própria", conta Rosemari, que ganhou o apelido "Xepa" pelo rigor na coleta de bitucas de cigarro, um dos resíduos mais nocivos encontrados nas praias.

INVESTIMENTOS – A limpeza das praias faz parte de um pacote maior de investimentos da Sanepar para a temporada. Estão sendo aportados R$ 25 milhões em ações diretas como reforço de 15 reservatórios contêineres, contratação de 24 caminhões-pipa e 31 geradores de energia elétrica. Além disso, o controle em tempo real das redes foi reforçado com 130 pontos de telemetria, sendo 100 deles na rede de água e 30 na rede de esgoto.

Além do maquinário pesado, a Sanepar aposta em inovação sustentável. Inspirados no sucesso da ecobarreira de Curitiba, colaboradores da Companhia realizaram, de forma voluntária, a instalação de uma ecobarreira em Matinhos, utilizando materiais recicláveis para conter resíduos flutuantes.

Operação de limpeza das areias começou no sábado (20) e mobiliza 181 trabalhadores em Pontal do Paraná, Matinhos e Guaratuba. Em média, foram recolhidas 5,3 toneladas de resíduos por dia

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Equipes de limpeza da Sanepar fazem a coleta de resíduos na orla da praia em Matinhos Equipes de limpeza da Sanepar fazem a coleta de resíduos na orla da praia em Matinhos Operação de limpeza das areias começou no sábado (20) e mobiliza 181 trabalhadores em Pontal do Paraná, Matinhos e Guaratuba. Em média, foram recolhidas 5,3 toneladas de resíduos por dia
Equipes de limpeza da Sanepar fazem a coleta de resíduos na orla da praia em Matinhos Equipes de limpeza da Sanepar fazem a coleta de resíduos na orla da praia em Matinhos Operação de limpeza das areias começou no sábado (20) e mobiliza 181 trabalhadores em Pontal do Paraná, Matinhos e Guaratuba. Em média, foram recolhidas 5,3 toneladas de resíduos por dia
Equipes de limpeza da Sanepar fazem a coleta de resíduos na orla da praia em Matinhos Equipes de limpeza da Sanepar fazem a coleta de resíduos na orla da praia em Matinhos Operação de limpeza das areias começou no sábado (20) e mobiliza 181 trabalhadores em Pontal do Paraná, Matinhos e Guaratuba. Em média, foram recolhidas 5,3 toneladas de resíduos por dia
Equipes de limpeza da Sanepar fazem a coleta de resíduos na orla da praia em Matinhos Equipes de limpeza da Sanepar fazem a coleta de resíduos na orla da praia em Matinhos Operação de limpeza das areias começou no sábado (20) e mobiliza 181 trabalhadores em Pontal do Paraná, Matinhos e Guaratuba. Em média, foram recolhidas 5,3 toneladas de resíduos por dia
Equipes de limpeza da Sanepar fazem a coleta de resíduos na orla da praia em Matinhos Equipes de limpeza da Sanepar fazem a coleta de resíduos na orla da praia em Matinhos Operação de limpeza das areias começou no sábado (20) e mobiliza 181 trabalhadores em Pontal do Paraná, Matinhos e Guaratuba. Em média, foram recolhidas 5,3 toneladas de resíduos por dia
Equipes de limpeza da Sanepar fazem a coleta de resíduos na orla da praia em Matinhos Equipes de limpeza da Sanepar fazem a coleta de resíduos na orla da praia em Matinhos Operação de limpeza das areias começou no sábado (20) e mobiliza 181 trabalhadores em Pontal do Paraná, Matinhos e Guaratuba. Em média, foram recolhidas 5,3 toneladas de resíduos por dia
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Ano 2025 Prêmio Nacional Universalizar Saiba mais

Sanepar usa IA em Cascavel e reduz tempo de detecção de vazamentos pela metade

Enviado por Adriana Brum em

Os recentes programas e investimentos da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) em inovação já mostram resultados significativos no melhor aproveitamento da água tratada.

Um dos exemplos é a ferramenta da startup Stattus4, que está sendo utilizada em Cascavel. Em um ano, o dispositivo já identificou 1.100 vazamentos, sendo 600 deles ocultos, após inspeções de quase 70 mil pontos em 900 quilômetros de tubulações de rede de água.

A ferramenta, chamada de 4fluid, integra inteligência artificial (IA) e capacidade de escuta avançada para realizar a mensuração em menos tempo e com mais confiabilidade de pontos que exigem manutenção, o que contribui diretamente para a redução do desperdício de água.

“Recentemente, lançamos o Programa Sanepar 5.0 que integra todas as ações da empresa que têm as novas tecnologias e a inovação como pilares para a adoção de soluções que resultem em benefícios diretos na melhoria dos serviços de saneamento e também na saúde da população”, comenta o diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley.

A solução foi criada pela startup de Sorocaba (SP), impulsionada pela Companhia na primeira edição do programa de inovação aberta Sanepar Startups.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL - Um dos principais diferenciais da tecnologia é a otimização do tempo. O 4fluid é capaz de reduzir o tempo de varredura em 50% em relação a processos tradicionais, agilizando o processo de inspeção de grandes redes de distribuição

A precisão na identificação de vazamentos varia entre 60% e 70% de eficácia, um índice promissor que demonstra a capacidade do sistema em filtrar ruídos e apontar problemas reais.

“A Inteligência Artificial é fundamental nesse processo. É ela que define o vazamento analisando tipos de ruídos captados pelo sistema eletrônico de escuta. Isso permite uma identificação mais precisa”, comenta o técnico da Sanepar e gestor do processo Anderson de Souza Costa.

EFICIÊNCIA E VELOCIDADE - O maior impacto da tecnologia no combate a vazamentos na rede de água está na sua eficiência em localizá-los, especialmente aqueles mais complexos, que estão subterrâneos.

Localizar e combater vazamentos ocultos estão entre os maiores desafios das empresas de saneamento no mundo todo. Um estudo do Instituto Trata Brasil aponta que 40,3% da água tratada se perde pelo caminho de distribuição até as casas.

RESULTADOS - O uso da 4fluid é uma das estratégias que a Sanepar adotou para melhorar sua capacidade em localizar problemas que não seriam facilmente encontrados por métodos convencionais.

Como resultado das inspeções, as equipes de manutenção fizeram reparos em 26 redes identificadas por meio da metodologia e foi possível identificar mais. Além disso, o sistema apontou mais de 700 ligações irregulares, combatendo o consumo ilegal e fraudes.

“A capacidade de identificar os vazamentos rapidamente resulta na economia de recursos que seriam gastos em emergências. Estimamos que, em um cenário sem a intervenção do 4fluid, teríamos o uso de 700 caminhões-pipa extra”, calcula o gerente geral da Sanepar no Sudoeste, Marcio Luis de Souza.

COMO FUNCIONA - Tudo começa com a coleta de dados no campo, que são enviados para a nuvem e a IA faz a análise do ruído. Munidos de um coletor com haste, a equipe que vai a campo faz uma varredura nos medidores de água.

O equipamento possui funções de rastreabilidade da equipe de campo, identificação de hidrômetros e aplicativo específico para o registro do ponto de vazamento. Os dados podem ser acessados via internet, facilitando o controle das informações.

A tecnologia também tem ajudado no atendimento de reclamações de baixa pressão, muitas vezes, um sintoma de vazamentos não visíveis. Além de Cascavel, o sistema tem sido testado em municípios do Sudoeste e Centro Sul do Paraná, e em Curitiba.

SANEPAR STARTUPS - Criado em 2021, o Sanepar Startups é um programa de inovação aberta em saneamento ambiental e tem o objetivo de acelerar startups do setor hídrico brasileiro, por meio da prospecção, seleção e desenvolvimento de projetos inovadores, aptos para a solução de desafios reais, permitindo que seus impactos tenham o maior alcance possível à sociedade.

O programa da Sanepar tem parceria com o Itaipu Parquetec; a Finep (do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações); o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/PR).

Com equipamento desenvolvido pela startup Stattus4, impulsionada pelo programa de inovação aberta Sanepar Startups, a Sanepar encontrou 1.100 vazamentos em 900 quilômetros de tubulações em um ano

Água
sanepar usa ia de startup stattus4 para localizar vazamentos sanepar usa ia de startup stattus4 para localizar vazamentos Utilizando recursos de inteligência artificial, equipamento é capaz de detectar diferentes ruídos na rede de água e apontar a localização com maior precisão.
Cascavel
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Sanepar é apresentada como case de sucesso pelo Banco do Brasil na COP 30

Enviado por Glaydson Angel… em

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) é um dos exemplos de sucesso apresentados pelo Banco do Brasil (BB) na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP 30), em Belém. O case é a inédita captação de R$ 375 milhões, no setor de saneamento, por meio do Eco Invest, uma linha de financiamento vinculada ao Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (FNMC). O vídeo, produzido pelo BB e exibido durante a conferência, mostra as obras ampliação e modernização da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) CIC Xisto, em Curitiba.

A operação, concluída em agosto e coordenada pelo Banco do Brasil, marcou a primeira transação da Sanepar no programa federal focado em investimentos sustentáveis para a infraestrutura de saneamento. Com o investimento, a capacidade de tratamento da ETE será elevada de 490 para 1.368 litros por segundo, substituindo o processo anaeróbio por um tratamento aeróbio mais eficiente. 

Essa modernização aumentará a eficiência operacional da unidade, contribuirá diretamente para a melhoria da qualidade da água do Rio Barigui e beneficiará cerca de 700 mil habitantes, consolidando Curitiba – que já registra 100% de água tratada e 99,3% de coleta e tratamento de esgoto – como referência nacional no setor.

PIONEIRISMO - o diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley, ressalta que o projeto consolida o pioneirismo da Companhia em duas frentes cruciais: o avanço constante na universalização do saneamento e a gestão inovadora de recursos no uso de instrumentos financeiros para tal fim.

“Esta captação de recursos demonstra o envolvimento da Sanepar na busca de uma agenda ambiental focada em práticas de ASG. Somos pioneiros no avanço rumo a universalização do saneamento, mas também ao estruturar operações financeiras complexas que atraem capital para investimentos sustentáveis de longo prazo, garantindo previsibilidade e o melhor custo-benefício para os projetos”, afirma Bley.

PARCERIA ESTRATÉGICA - O instrumento utilizado na estrutura financeira da operação é um dos motivos para o destaque. O financiamento utilizou a modalidade blended finance (financiamento misto), combinando recursos subsidiados do Governo Federal (via Fundo Clima) com o restante por meio da 1º emissão de uma Nota Comercial Privada, instrumento financeiro que, excepcionalmente, foi emitido com um prazo alongado de 10 anos. Este produto também foi inovador para a Companhia.

O diretor de Relações com Investidores da Sanepar, Abel Demetrio, destacou o papel estratégico do parceiro financeiro. "A parceria com o Banco do Brasil foi fundamental para viabilizarmos esta operação inovadora e complexa. O BB coordenou a emissão e reconheceu o projeto da Sanepar como um vetor de mobilização de capital para investimentos verdes, mostrando a confiança no nosso plano e na nossa capacidade de execução ", explica Demetrio.

DESENVOLVIMENTO - O projeto da ETE CIC Xisto se alinha diretamente aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, especialmente o ODS 6 (Água Potável e Saneamento) e o ODS 11 (Cidades e Comunidades Sustentáveis). O uso do Eco Invest insere a Sanepar na agenda brasileira de mobilização de capital privado para projetos verdes, confirmando o status da Companhia como líder em sustentabilidade e eficiência operacional no saneamento.

Parceria entre Banco do Brasil e Sanepar resultou em um projeto inovador de saneamento, financiado pelo Eco Invest

Companhia captou R$ 375 milhões via Eco Invest, garantindo recursos para a ampliação da ETE CIC Xisto. Obra beneficiará 700 mil habitantes de Curitiba e Região Metropolitana

Reconhecimento
Vídeo que destaca case de sucesso da Sanepar foi apresentado na COP 30 Vídeo que destaca case de sucesso da Sanepar foi apresentado na COP 30 Vídeo que destaca case de sucesso da Sanepar foi apresentado na COP 30
Banco do Brasil entrevista equipe da Sanepar sobre parceria de investimento Banco do Brasil entrevista equipe da Sanepar sobre parceria de investimento Banco do Brasil entrevista equipe da Sanepar sobre parceria de investimento
Vídeo que destaca case de sucesso da Sanepar foi apresentado na COP 30 Vídeo que destaca case de sucesso da Sanepar foi apresentado na COP 30 Equipe esteve na sede da Sanepar, em Curitiba, para produzir vídeo apresentando a parceria
Banco do Brasil visita obra da ETE CIC Xisto Banco do Brasil visita obra da ETE CIC Xisto Equipe do Banco do Brasil visita ETE CIC Xisto
Equipe do Banco do Brasil visita ETE CIC Xisto Equipe do Banco do Brasil visita ETE CIC Xisto Equipe do Banco do Brasil visita ETE CIC Xisto
Curitiba
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Foz do Iguaçu encerra o circuito Corridas Sanepar no interior com recorde de público

Enviado por Monica Venson em

Com a confluência dos rios Iguaçu e Paraná, a Roda Gigante e a Ponte de Integração como cenário, Foz do Iguaçu encerrou o circuito Corridas Sanepar edição 2025 no interior do Paraná. Na manhã deste domingo (16), mais de 1.800 atletas de diversas cidades do Brasil e da região da fronteira participaram do evento, número recorde de público.

Mais do que uma competição, o circuito Corridas Sanepar tem como objetivo promover a saúde com incentivo a hábitos saudáveis e a conscientização sobre a importância da preservação da água e dos recursos naturais. O projeto está em sua 4ª edição, consolidando-se como um dos grandes eventos esportivos do Paraná, com a participação de mais de 15 mil corredores ao longo das edições. 

O presidente da Sanepar, Wilson Bley, afirma que esta é uma das atividades mais relevantes para conscientizar a população em relação aos cuidados com a saúde física e mental, por meio da prática esportiva e da hidratação com água tratada. “É uma iniciativa que está ligada aos valores e princípios da Companhia e que nos aproxima da comunidade, inclusive promovendo bons exemplos na convivência familiar, com a categoria ‘kids’, em que pais, mães e filhos podem praticar a corrida lado a lado, num momento feliz que certamente ficará na memória daquela família”, diz.

Jean Carlos Franzon veio junto com um grupo de atletas da cidade vizinha de São Miguel do Iguaçu para participar desta etapa das Corridas Sanepar. Aos 45 anos, Jean Carlos trabalha na prefeitura da cidade e correu 5 km. “Este é o segundo ano que venho para esta corrida. Vim com a equipe de 20 atletas da equipe São Miguel Runner. Depois que a gente pega o gosto, não quer perder mais nenhuma edição”, comenta.

O circuito Corridas Sanepar também contou com a participação ativa de empregados da Companhia que fazem questão de participar das edições da prova patrocinada pela empresa. Wagner Dias Marins, 34 anos, operador de estação de tratamento de água em Foz, participa pela terceira vez do evento. “A prova é bem organizada e hoje eu fiz os 5 km em 22 minutos”, diz. Wagner é um entusiasta das corridas de rua. “Eu participo de corrida de rua já tem 13 anos. Antes mesmo de eu entrar na Sanepar eu já corria. E é muito bacana, a gente conhece pessoas e faz amizades”, comenta.

PREMIAÇÃO E PRÓXIMAS CORRIDAS - Foram premiados os três primeiros lugares das categorias de diversas faixas etárias, nas modalidades feminino e masculino, nas distâncias de 5 km e 10 km. As crianças participaram na modalidade Kids e os adeptos da caminhada fizeram o percurso de 5 km.

Além de Foz do Iguaçu, desde janeiro foram realizadas oito etapas nas cidades de Guaratuba, Matinhos, Maringá e Londrina. No dia 14 de dezembro será a vez de Curitiba sediar a corrida, encerrando o Circuito de 2025 na capital paranaense.

O Projeto Corridas Sanepar 2025 é uma parceria entre a Sanepar e o Governo do Estado do Paraná, com apoio da Lei de Incentivo ao Esporte e do Ministério do Esporte, e realização da AENT - Associação Esportiva. Para participar da próxima prova, os interessados devem fazer a inscrição exclusivamente pelo site: https://www.corridassanepar.com.br.

A prova ocorreu na manhã de domingo (16) e consolida-se como um evento que atrai moradores e turistas para a fronteira

Socioambiental
Corridas Sanepar reuniu 1800 atletas Corridas Sanepar reuniu 1800 atletas Corridas Sanepar reuniu 1800 atletas
Corridas da Sanepar - Foz do Iguaçu Corridas da Sanepar - Foz do Iguaçu Corrida da Sanepar reuniu mais de 1800 atletas
Corrida Sanepar em Foz do Iguaçu Corrida Sanepar em Foz do Iguaçu
Corrida Sanepar realizada em Foz do Iguaçu Corrida Sanepar realizada em Foz do Iguaçu
Corrida Sanepar realizada em Foz do Iguaçu Corrida Sanepar realizada em Foz do Iguaçu
Foz do Iguaçu
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Sanepar investe em transição energética a partir de resíduos de alimentos e lodo

Enviado por Chelsea Karina… em

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) transforma restos de alimentos enviados por empresas e lodo (material resultante do tratamento de esgoto) em sua usina de produção de bioenergia, a US Bioenergia, em São José dos Pinhais, onde é gerado biogás que pode ser convertido em energia elétrica ou térmica.

Na usina, a Sanepar escolheu a primeira opção: o biogás, atualmente, gera 28 megawatts por hora em energia elétrica, o que seria suficiente para atender 5,6 mil casas em 24 horas.

“Com o pensamento inovador, ousado e criativo de nossos empregados, a Sanepar entrou no ciclo da bioeconomia e da economia circular. Convertemos o lodo, que era um passivo oriundo do tratamento de esgoto, em um ativo que respeita e preserva o meio ambiente, gerando energia renovável”, explica o diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley.

A US Bioenergia está localizada junto à Estação de Tratamento de Esgoto Belém. Lá, os resíduos de alimentos e o lodo são colocados em biodigestores, uma área sem oxigênio (anaeróbica), onde são decompostos por bactérias. Nesse processo, é desprendido o biogás, rico em metano.

A Companhia identificou há anos que, entre seus maiores desafios, um é ambiental: reduzir a emissão de gases poluentes e de resíduos sem uso no tratamento do esgoto; o outro, é econômico: a energia elétrica é um dos maiores custos no saneamento.

ENTRE OS MAIORES DO MUNDO – Entre as soluções para mitigar os dois desafios, a Sanepar investiu na solução tecnológica mais eficiente: além da US Bioenergia, a primeira unidade da empresa a usar resíduos de alimento combinados ao lodo na produção de biogás, há outras de 200 estações de tratamento de esgoto pelo Paraná equipadas com reatores anaeróbicos, formando um dos maiores parques de produção do biogás no saneamento do mundo.

Atualmente, só a usina da Sanepar em São José dos Pinhais transforma, diariamente, 1.050 toneladas de material de descarte, produzindo entre 11 mil normal metro cúbico por dia (Nm³/dia, unidade de medida para volume de gás) e 14 mil Nm³/dia de biogás. Esse volume é convertido nos 28 megawatts por hora de eletricidade.

BLEND DE RESÍDUOS – Uma das inovações da US Bioenergia é a combinação de produtos que antes seriam descartados na produção do biogás que vai gerar energia elétrica. O “blend” é formado por 900 toneladas de lodo gerado diariamente na estação de tratamento Belém.

Na prática, a produção é injetada na rede da Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel). O valor dessa energia é abatido da fatura da Sanepar, cobrindo o consumo de 40 unidades da Companhia, como estações de tratamento de água, esgoto e elevatórias.

O restante, as 150 toneladas diárias de resíduos alimentares, são enviados por empresas que contrataram a Companhia para destinar alimentos inservíveis para um descarte adequado. Entre as que utilizam o serviço estão a Central Estadual de Abastecimento do Paraná (Ceasa) e a Ares do Paraná, especializada em gestão de resíduos (ambas de Curitiba), e a Risotolândia, de Araucária, que produz e comercializa 550 mil refeições por dia.

VANGUARDA - A Sanepar foi pioneira na produção de energia elétrica a partir do esgoto, há 16 anos, quando já buscava respostas inovadoras para reduzir o volume de resíduos e seus custos com energia. 

Em 2009, a Estação de Tratamento de Esgoto Ouro Verde, em Foz do Iguaçu, iniciou a produção de biogás, tornando-se a primeira estação de tratamento a aderir ao sistema de compensação de energia elétrica certificada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

Há dois anos, a maior estação de tratamento de esgoto do Paraná, a Atuba Sul, em Curitiba, ganhou um sistema de secagem do lodo, que utiliza energia térmica resultante do biogás gerado somada à biomassa. 

O sistema é capaz de processar 5 toneladas de lodo por hora, transformando-o em cinzas e evitando o envio de grandes volumes de material para aterros sanitários. Graças a essa tecnologia, a Sanepar deixará de enviar para aterro sanitário cerca de 3.800 toneladas do lodo gerado na maior estação de esgoto do Estado todo mês.

ALÉM DA ENERGIA RENOVÁVEL – A implementação em seu negócio de ações de sustentabilidade ambiental adotadas pela Sanepar, como o uso circular dos resíduos do tratamento de esgoto, faz parte do compromisso da Companhia em manter um vínculo de responsabilidade com a sociedade por meio de ações e investimentos para a saúde pública e o desenvolvimento sustentável do Paraná. 

De acordo com o diretor-presidente Wilson Bley, até 2029, serão alocados R$ 11,8 bilhões em obras destinadas a manter o índice de acesso da população à água tratada, reduzir as perdas de água e implantar e ampliar os sistemas de coleta e tratamento de esgoto, um investimento que alinha o Paraná às metas globais.

DE OLHO NA COP-30 – Cinco dos municípios brasileiros que estão no top 20 dos melhores índices de saneamento do país, segundo o Ranking do Instituto Trata Brasil (2025) são atendidos pela Sanepar. As cidades de Foz do Iguaçu, Ponta Grossa, Maringá, Curitiba e Londrina apresentaram indicadores positivos referentes ao abastecimento de água, esgotamento sanitário, tratamento de esgoto, investimentos por habitante e número perdas na distribuição e por ligação.

Essa realidade, contudo, é diferente em outras localidades do Brasil. A mesma pesquisa indicou que o Pará (PA), sede da COP-30, apresenta indicadores precários: apenas 51,6% da população é atendida com água potável e somente 17,3% com coleta de esgoto, enquanto apenas 19,3% do esgoto gerado é tratado. A capital Belém, por exemplo, está entre os 20 piores municípios da pesquisa, ocupando a posição 95 ª na classificação. 

Já Curitiba, foi 1ª capital do país a ter atingido as metas do novo marco regulatório, com 100% de água tratada e 99% da coleta e tratamento do esgoto. Na pesquisa, Curitiba ocupou o 18º lugar, e garantiu a posição no top 3 capitais com o melhor saneamento do Brasil.

Pensando no futuro dos paranaenses, a Sanepar pretende alcançar, até 2030, o acesso universal à água e ao saneamento nas localidades em que está inserida, integrando setores e operações e seguindo um Plano Estratégico de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas.

Sanepar vai além do tratamento de água e esgoto e, com usina de biogás, produz eletricidade suficiente para iluminar 5,6 mil casas a partir de resíduos que teriam os aterros como destino

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Sanepar leva Projeto Sustentabilidade da Escola ao Rio para Paiçandu

Enviado por Giovanna Migot… em

Alunos da Escola Estadual Paiçandu fecharam, nesta quinta-feira (13), as atividades do Sustentabilidade: da Escola ao Rio. O projeto da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) leva jovens a reconhecerem a bacia hidrográfica onde a sua escola está inserida, observando o caminho da água e os diversos impactos que influenciam na sua qualidade e quantidade.

Dentro da programação, que envolveu 42 alunos e professores do 1º ano do Ensino Médio, foram realizadas visitas de campo com o reconhecimento da bacia hidrográfica do Ribeirão Bandeirantes do Sul, coleta e análise da qualidade da água do corpo hídrico e visita técnica na estação de tratamento de água Sanepar.

Com um kit didático fornecido pela Sanepar, os estudantes investigaram parâmetros físicos, químicos e microbiológicos da água do Ribeirão. “Eu aprendi bastante sobre a bacia hidrográfica, sobre a questão de preservação, aprendi muito também sobre PH da água. Foi bem interessante observar que tem oxigênio, amônia, que tem nitrito, nitrato, fosfato (na água do ribeirão)”, afirma a jovem Ana Cecília de Almeida. A estudante fez questão de dizer que o projeto da Sanepar lhe agregou importante conhecimento e aprendizado. “Agregou muito e foi uma experiência bem legal, achei o projeto maravilhoso”, elogia.

Franciele Siqueira, professora de Química e Física, acompanhou os alunos nas diversas atividades propostas. Durante a visita na estação de tratamento de água, ela comemorou: “Tenho visto os estudantes bem envolvidos fazendo anotações. Eles estão compreendendo o projeto e esse desenvolvimento, em várias etapas, é bem legal porque dá esse tempo para assimilar todo o percurso da água desde a nascente até a torneira da casa deles”, resume.

A professora conta que também aprendeu com a turma, desde o reconhecimento da bacia, retomando a noção de nascente in loco, bem como o entendimento sobre a importância da mata ciliar, até a estação de tratamento, vendo os detalhes do processo de potabilização da água.

A gestora ambiental da Sanepar responsável pelo projeto, Andrea Fontes, avalia que os participantes compreenderam a complexidade que é o saneamento, bem como as inter-relações que ocorrem na bacia e que podem afetar a disponibilidade da água, a mobilidade e a qualidade hídrica. “Como resultado desse trabalho, num terceiro encontro, os alunos ficaram responsáveis por produzir vídeos que representassem um pouco do aprendizado que eles tiveram, bem como a busca de saídas para os desafios para uma maior sustentabilidade das nossas bacias hidrográficas e da nossa água”, conclui.

INVESTIMENTOS - O Sustentabilidade: da Escola ao Rio busca desperta nos participantes o senso de pertencimento ao meio ambiente. Esta atividade integra o Programa de Intervenção Socioambiental em Obras de Saneamento em execução como contrapartida ao financiamento da Caixa Econômica Federal para obras de saneamento em Paiçandu.

Parte do recurso financiado deve ser destinada a atividades de educação socioambiental. “Nós já realizamos oficina de sabão, realizamos uma reunião comunitária e também há previsão, na próxima semana, de um curso de facilitadores em saneamento voltado para agentes de saúde. E, futuramente, vamos realizar também com a comunidade uma oficina de PANCS, que são Plantas Alimentícias Não Convencionais”, resume Andrea Fontes.

 

Com atividades práticas, jovens refletem sobre o caminho da água e os impactos ambientais na bacia hidrográfica

Socioambiental
alunos estão num espaço aberto proximo ao rio e estão analisando a qualidade da agua com kit alunos estão num espaço aberto proximo ao rio e estão analisando a qualidade da agua com kit Projeto da Sanepar leva jovens a reconhecerem a bacia hidrográfica onde a sua escola está inserida em Paiçandu
alunos estão num espaço aberto proximo ao rio e estão analisando a qualidade da agua com kit alunos estão num espaço aberto proximo ao rio e estão analisando a qualidade da agua com kit Projeto da Sanepar leva jovens a reconhecerem a bacia hidrográfica onde a sua escola está inserida em Paiçandu
alunos estão num espaço aberto proximo ao rio e estão analisando a qualidade da agua com kit alunos estão num espaço aberto proximo ao rio e estão analisando a qualidade da agua com kit Projeto da Sanepar leva jovens a reconhecerem a bacia hidrográfica onde a sua escola está inserida em Paiçandu
alunos estão num espaço aberto proximo ao rio discutindo em circulo sobre a bacia hidrográfica alunos estão num espaço aberto proximo ao rio discutindo em circulo sobre a bacia hidrográfica Sustentabilidade: da Escola ao Rio inclui visitas e análises do corpo hídrico, busca reflexões
alunos estão num espaço aberto proximo ao rio discutindo em circulo sobre a bacia hidrográfica alunos estão num espaço aberto proximo ao rio discutindo em circulo sobre a bacia hidrográfica Sustentabilidade: da Escola ao Rio inclui visitas e análises do corpo hídrico, busca reflexões
jovem posa com sorriso e uniforme da escola para reportagem jovem posa com sorriso e uniforme da escola para reportagem A aluna Ana Cecilia de Almeida diz que “foi bem interessante observar que tem oxigênio, amônia, que tem nitrito, nitrato, fosfato (na água do ribeirão)”
professora posa para foto com uniforme da escola e sorriso no rosto professora posa para foto com uniforme da escola e sorriso no rosto Jovens tiveram “tempo para assimilar todo o percurso da água desde a nascente até a torneira da casa deles”, diz professora Franciele Siqueira
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