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Sanepar oferece curso gratuito de manutenção hidráulica e ligação de esgoto em Piên

Enviado por Maria Claudia … em

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) está realizando cursos sobre hidráulica em Piên. O foco são pequenos consertos e a execução correta das ligações de esgoto das casas à rede pública de esgotamento sanitário. Na cidade, a Sanepar investiu cerca de R$20 milhões em obras de esgotamento sanitário e já é possível fazer as conexões dos imóveis às redes coletoras.

Gratuitos, os treinamentos da Sanepar podem ser feitos por homens e mulheres, maiores de 18 anos. Um desses cursos está sendo realizado nesta sexta-feira (07/11) no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) de Piên, com a participação de moradores, contatados com apoio da Agência do Trabalhador local. O próximo curso da Sanepar em Piên será nos dias 3 e 4 de dezembro, com as inscrições abertas pelo Whatsapp: (41) 99259-9652.

TEMAS - O empregado da Sanepar, Wilson Dib Júnior, explica que o curso está dividido em duas partes, sendo a manhã dedicada à água e a tarde, ao esgoto. “Os participantes irão aprender diversos tipos de serviços que podem ser realizados no ambiente doméstico, como pequenos reparos e identificação de vazamentos, mas também aprenderão como se faz a ligação correta de esgoto das residências à rede da Sanepar. Isso é fundamental para o bom uso da rede da Sanepar, sendo que os participantes aprendem o que precisam para fazer a ligação em suas casas e também podem usar o conhecimento para fazer para vizinhos e outras pessoas que precisem, o que pode criar uma nova oportunidade de trabalho, como alternativas de trabalho e de renda. Os treinamentos também trazem aperfeiçoamento para quem já trabalha com isso”, explica.

A oficina faz parte do Programa de Intervenção Socioambiental em Obras de Saneamento da Sanepar que prevê diversas atividades. “Visitas domiciliares de sensibilização ambiental e de orientação técnica sobre as ligações de esgoto, reuniões domiciliares e vistorias técnicas também fazem parte do Programa. Em Piên, dentro do Programa, também foram instaladas três colmeias de abelhas nativas sem ferrão em unidades educacionais do município e foi realizada uma oficina sobre horta doméstica em uma escola da cidade, como parte de trabalhos de educação socioambiental”, informa Dib.

OBRAS - A Sanepar implantou 23 mil metros de rede coletora de esgoto, 770 ligações de esgoto e construiu uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), além de emissário, estação elevatória de esgoto e linha de recalque Em Piên. “Com as obras passaremos a atender todo o perímetro urbano da cidade, com uma ETE capaz de tratar até 6 litros por segundo”, conta o gerente de Obras da Sanepar, Anderson Presznhuk.

Em Piên, as obras estão finalizadas. “Estamos com a Estação e as obras prontas, sendo necessário que a população faça as ligações corretas e usufrua do benefício do sistema de esgotamento sanitário. Os serviços da Sanepar trazem novos horizontes para Piên e fazem parte dos esforços da Companhia para a universalização do saneamento, ideal que a Sanepar tem perseguido desde a sua fundação e que é cada vez mais impulsionado pelo governo Estadual”, afirma o presidente da Sanepar, Wilson Bley.

Além das obras realizadas, os investimentos da Sanepar no município devem elevar o atendimento com redes de esgotamento a 90% até 2033, conforme estabelece o novo marco legal do saneamento básico, previsto pela Lei n.º 14.026. As obras de esgotamento sanitário são fundamentais tanto pela qualidade de vida quanto pela questão ambiental e mesmo pela valorização dos imóveis. Bley ressalta ainda que o objetivo da Sanepar é atingir a meta legal antes do prazo previsto em lei. “O governador tem colocado como meta o ano de 2030 e estamos trabalhando firmemente para isso porque entendemos que o saneamento é um caminho seguro e necessário para a qualidade de vida, em inúmeros aspectos e de modo amplo, em todo o Paraná”, diz Bley.

 

Serviço:

Evento: Curso de Hidráulica

Datas: 3 e 4 de dezembro de 2025 (à tarde)

Público: moradores de Piên, homens e mulheres, acima de 18 anos

Inscrições abertas pelo Whatsapp: (41) 99259-9652

Curso está relacionado a obras de saneamento de R$20 milhões na cidade. Inscrições para oficina de dezembro estão abertas

Socioambiental
Grupo de pessoas com materiais hidráulicos Oficina gratuita da Sanepar: hidráulica, ligações corretas de esgoto e possibilidade de geração de renda (Arquivo Sanepar)
Mesa com materiais hidráulicos
Grupo de pessoas analisando projeto em papel
Imagem da Estação de Tratamento da Sanepar Obras de esgotamento da Sanepar em Piên (Arquivo Sanepar)
Estação de tratamento da Sanepar Obras de esgotamento da Sanepar em Piên (Arquivo Sanepar)
Piên
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Sanepar é parceira estratégica da Caixa para obras de saneamento

Enviado por Giovanna Migot… em

A Sanepar tem, atualmente, 500 obras em andamento em 154 municípios do Paraná, com um volume de investimentos que deve ultrapassar R$ 2 bilhões em 2025. Diante do desafio da universalização do saneamento, a Companhia conta com parceiros estratégicos na obtenção de recursos, como a Caixa, o Banco do Brasil e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Somente com a Caixa, há 112 contratos de financiamento vigentes, entre projetos e obras em andamento e a licitar.

“Graças a solidez financeira da Sanepar e sua capacidade de honrar seus compromissos, temos crédito para realizar todas as obras que nossas equipes vêm planejando para universalizar o saneamento no Paraná”, comemora o diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley.

“Temos recebido o apoio financeiro necessário tanto para obras grandiosas nas cidades maiores, quanto para obras de implantação de sistemas de abastecimento e de coleta e tratamento de esgoto em pequenos municípios e distritos no interior”, destaca Bley.

A Sanepar tem na Caixa uma das mais antigas parceiras na viabilização dos empreendimentos de saneamento no Paraná ao longo dos seus 60 anos. “Esta é uma parceria que transforma a história de vida das pessoas, um impacto social de enorme relevância”, ressalta o diretor-presidente da Sanepar.

O gerente de Prospecção e Captação de Recursos da Sanepar, Joel de Jesus Macedo, afirma que o primeiro financiamento junto à Caixa foi viabilizado em 1991. “Ano após ano, a Caixa vem reafirmando a Sanepar como uma empresa com capacidade financeira para fazer frente a um volume de investimentos em obras cada vez maior”, observa.

Para Abel Demetrio, diretor Financeiro e de Relações com Investidores (DFRI), a capacidade da Sanepar de honrar as suas dívidas é um dos alicerces para manter a Companhia muito bem avaliada no mercado no que se refere aos baixos riscos de crédito.

“Pode-se dizer que há uma via de mão dupla já que a classificação ‘triplo A’ da Sanepar pelas principais agências internacionais de rating, facilita o acesso aos diversos agentes financiadores. Isso é, a avaliação positiva dá segurança às operações e propicia condições financeiras mais favoráveis para continuarmos avançando rumo à universalização do saneamento”, pontua.

PARA A CAIXA - A diretora nacional de Rede de Atacado da Caixa, Suely Patrão, conta que, recentemente, foram firmadas com a Sanepar operações de crédito de R$ 303,9 milhões para atender 16 municípios paranaenses. Os recursos são provenientes do Programa Saneamento Para Todos – FGTS. “Ao apoiar projetos de saneamento, contribuímos diretamente para a saúde pública, a preservação ambiental e a inclusão social, especialmente em regiões que mais precisam desses serviços”, afirma ela.

A Caixa, ao apoiar a Sanepar, têm viabilizado obras e contribuído com o crescimento econômico e melhoria na qualidade de vida da população do Paraná. “A parceria com a Sanepar é um exemplo claro de como podemos viabilizar investimentos essenciais com agilidade, segurança e foco na melhoria dos serviços básicos à população”, afirma Saulo Farhat, diretor nacional de Negócios de Atacado da Caixa.

Segundo os diretores da Caixa, o agente financeiro reconhece a Sanepar como uma credora estratégica e sólida no setor de saneamento, destacando sua capacidade técnica e de execução, que a posiciona como referência nacional.

Principais obras financiadas pela Caixa em 2025:

1.    Ampliação Sistema Abastecimento Integrado Curitiba (SAIC) - Escopo parcial Sistema Curitiba. Valor contratado: R$ 44 milhões
2.    Ampliação Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) Medianeira - Ampliação Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Alegria. R$ 51,7 milhões
3.    Ampliação SES Apucarana - Melhorias e Otimização da Estação de Tratamento existente "ETE Barra Nova". R$ 48 milhões
4.    Ampliação SES Castro - Ampliação da ETE Iapó, estações elevatórias, coletores e interceptores. R$ 48 milhões
5.    Ampliação Sistema de Abastecimento de Água (SAA) Campo Magro - operacionalização de seis poços, adutoras e centro de reservação, entre outros. R$ 47 milhões

 

 

Com 112 contratos vigentes, parceria promove saúde pública, inclusão social e desenvolvimento urbano sustentável

Investimentos e Obras
garota sorridente segura copo de água na mão Sanepar tem com a Caixa parceria que transforma a história de vida das pessoas
garota enche copo de água direta da torneira da pia da cozinha Sanepar tem com a Caixa parceria que transforma a história de vida das pessoas
imagem da obra de ampliação do sistema de abastecimento da cidade campo magro 112 contratos de financiamento com a Caixa estão vigentes para projetos e obras visando universalizar o saneamento no Paraná
imagem da obra de ampliação do sistema de esgotamento sanitário da cidade de medianeira - trabalhador no canteiro da obra Financiamentos viabilizam obras de água e esgoto em grandes e pequenos municípios
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Parceria entre Sanepar e The Hardest Run 2025 promove solidariedade e saúde em Curitiba

Enviado por Adriana Brum em

No último domingo (19/10), a The Hardest Run levou às ruas de Curitiba mais de 16 mil participantes que, unidos, correram em prol da solidariedade. Para assegurar a hidratação durante a prova, a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), garantiu aos participantes água potável com 48 mil copos distribuídos.

O patrocínio à The Hardest Run corrobora com o propósito da Sanepar de levar saúde à população de forma sustentável, o motor que move a companhia. Para a diretora-adjunta de comunicação e marketing, Melissa Ferreira, a parceria é motivo de orgulho. “Estamos muito felizes em poder contribuir e salvar vidas por meio desta ação na The Hardest Run, nossa parceria foi um sucesso. A companhia participou ativamente para a realização do evento, e também prestigiamos a corrida com a participação de funcionários”, explica. 

Entre os participantes do evento, empregados da Sanepar, juntaram-se ao mutirão de solidariedade. ”A Sanepar é água e vida, o Erastinho e a The Hardest Run também são vida, estamos felizes de estar aqui. Nós, como patrocinadores, apoiamos essa causa”, declarou o Flavio Luis Coutinho Slivinski, diretor jurídico da companhia. 

Além da hidratação, a Sanepar também ofereceu gratuitamente “quick massages”, testes rápidos de glicemia e pressão, em parceria com a Fundação Sanepar. “É importante as parcerias da companhia com a The Hardest Run, é um momento histórico para Curitiba, principalmente porque cuidamos das pessoas, e a corrida tem tudo a ver com isso”, enfatizou o diretor-presidente da Fundação Sanepar (Fusan), Rafael Stec Toledo.

A corrida é realizada anualmente e tem como objetivo principal a arrecadação de recursos financeiros, que viabilizam a saúde de crianças e adolescentes em tratamento oncológico. Os valores obtidos na edição 2025 serão destinados ao Hospital Erasto Gaertner para a ampliação do Espaço da Família e à construção de uma área dedicada a cuidados paliativos pediátricos no Hospital Erastinho.

A corrida de rua contou com o patrocínio da companhia na hidratação e bem-estar dos participantes

Esporte e Cultura
Parceria entre Sanepar e The Hardest Run 2025 promove solidariedade e saúde em Curitiba
Hardest Run
Empregados participam da corrida
Curitiba
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Ano 2025 Reconhecimento Selo SESI ODS 2025 Saiba mais

Sanepar apoia estudantes que criaram robô “caça-vazamentos” para olimpíada de robótica no Panamá

Enviado por Monica Venson em

Elas têm 11 anos e assumiram o compromisso de ajudar a preservar o planeta com uma proposta que contribui para evitar desperdício de água: as estudantes curitibanas Ana Luiza Vieira Bomfim e Letícia Marie Romanelli Gomes da Silva criaram um robô que é capaz de detectar rachaduras ou furos em tubulações da rede de distribuição de água.

O projeto foi o 2º colocado na etapa brasileira da Olimpíada Mundial de Robótica - World Robot Olympiad (WRO), no final de agosto, e se classificou para a disputa das Américas, que será entre 19 e 21 de outubro, na Cidade do Panamá (Panamá), na categoria “Cidades Mais Sustentáveis”.

O projeto do robô caçador de buracos em tubulações conquistou o patrocínio da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), apoio que assegurou à dupla os recursos que vão bancar os custos da viagem para a competição.

Nesta quarta-feira (1º), Letícia e Ana Luiza, acompanhadas das mães, apresentaram o projeto aos diretores da Sanepar, em visita à sede da Companhia, em Curitiba. O diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley, conheceu de perto o robô que elas criaram a partir das aulas de robótica feitas no contraturno escolar, no Colégio Medianeira, e disse estar impressionado com a criatividade e o pensamento inovador das estudantes.

“Interessante ver essa nova geração fazendo projetos que podem ser aplicados à Sanepar e que demonstram a preocupação com a sustentabilidade. A água é um bem finito e temos muita preocupação no controle de perdas na distribuição na rede. Se estas jovens de 11 anos crescerem com essa disposição em encontrar soluções no setor, teremos total interesse em adotar essas práticas para melhorar nossa performance”, disse Bley.

ROBÓTICA PELO CANO – Ana Luiza explicou com destreza como funciona o projeto. “Nosso robô detecta os vazamentos com um sensor de ultrassom. Quando encontra uma rachadura ou furo, ele apita e acende uma luzinha. Ele também tem um sensor de cor para identificar a parede e saber que precisa parar”, disse.

Na demonstração – a mesma que farão na competição na capital panamenha – elas usam um tubo de 200 milímetros de diâmetro, com três furos, de tamanhos diferentes, no ponto de contato com a superfície. O robô, que tem forma de carrinho e rodinhas com tração, é inserido na tubulação para que percorra o trecho e sinalize os pontos perfurados.

Mas elas não querem parar por aí. Depois da etapa na América Latina, as duas já pensam em melhorias no sistema, como incluir sensores para que faça a varredura em 360º na tubulação. “Também queremos colocar um sensor para identificar se essa água tratada está mesmo boa para consumo”, contou Letícia.

O robô começou a ser desenvolvido em junho deste ano, com apoio do instrutor, mas toda a proposta foi feita pelas duas, que batizaram o time de Ecologic. Elas desenvolveram desde o tema do combate à perda de água, passando pelas etapas de pesquisa, escrita do projeto, montagem, programação, prototipagem e testes.

“Decidimos criar um robô para achar vazamentos porque vimos que aproximadamente 40% da água tratada no Brasil é perdida antes mesmo de chegar à residência das pessoas nesse tipo de vazamento. A água doce está cada vez mais escassa e pensamos que se essa água não fosse perdida, poderia ser redirecionada para pessoas que não têm acesso”, disse Letícia.

DESAFIO GLOBAL – O tema escolhido pelas estudantes é um dos grandes desafios enfrentados no saneamento mundial. A solução para a redução de desperdícios é colocar em prática novas ideias que utilizem novas tecnologias. “Este é o caminho que a Sanepar está tomando, com o recém-lançado programa Sanepar 5.0, que acelera a transformação digital em todos os segmentos da Companhia”, reforçou Bley.

“Saí deste encontro com muitas ideias. Quero que elas conheçam os nossos projetos em desenvolvimento dentro do Sanepar 5.0. O projeto delas é simples, mas elas têm uma preocupação muito aguçada, o que pode nos ajudar, em sinergia, a formatar outros modelos adequados”, afirmou.

APOIO DA SANEPAR – A mãe de Letícia, a psicóloga Berenice Marie Ballande Romanelli, acompanhada da mãe de Ana Luiza, a jornalista Karine Moura Vieira, disseram que estão muito felizes em ver o interesse da Sanepar na proposta que as filhas vão levar ao Panamá. “Se não fosse o patrocínio da Sanepar, não teríamos como ir. E fiquei mais feliz ainda, por a diretoria não só querer ouvir o que as crianças têm a dizer, mas também trocar informações de maneira verdadeira, de igual para igual”, afirmou Berenice.

Também acompanharam a apresentação do robô que combate perdas de águas a diretora de Investimentos da Sanepar, Leura Conte de Oliveira, e a diretora adjunta de Comunicação e Marketing, Melissa Ferreira.

SOBRE A WRO – A WRO é uma olimpíada global para crianças e adolescentes que visa estimular o interesse pelas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática. Com categorias que envolvem desde a construção de robôs até a apresentação de projetos tecnológicos criativos, a competição atrai anualmente milhares de estudantes em diversos países. 

Projeto projeto foi considerado a melhor solução de problemas em cidades sustentáveis; a inovação do robô caçador de furos impressionou a diretoria da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar)

Água
estudantes fazem robô que identifica vazamento
Trabalho das estudantes foi apresentado na Sanepar
Trabalho das estudantes é apresentado para a Sanepar Sanepar vai patrocinar participação das estudantes em Olimpíadas Mundial
Estudantes fazem robô que caça-vazamentos
Curitiba
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Projeto Caixa D’Água Boa chega à 8.ª fase com 15 mil famílias beneficiadas

Enviado por Glaydson Angel… em

 

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), em parceria com o Governo do Estado, via Secretaria de Desenvolvimento Social e Família (Sedef), está executando a 8.ª fase do Projeto Caixa D’Água Boa. A iniciativa visa contribuir com a saúde e a qualidade de vida de famílias em situação de vulnerabilidade social, fornecendo materiais e recursos financeiros para a instalação de reservatórios domiciliares de água. Desde sua criação em 2017, o programa já recebeu R$ 46 milhões e beneficiou 15 mil famílias.

 

Segundo o diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley, o Caixa D’Água Boa nasceu de um levantamento da própria Sanepar que identificou uma deficiência no sistema domiciliar. “Uma em cada cinco residências no Paraná não possui caixa-d’água. Essa falta é ainda mais acentuada entre as famílias com baixa renda, chegando a 30%. A Sanepar, então, juntamente com o Governo do Estado, criou o Programa para minimizar essa carência”, disse.

 

O engenheiro civil Reginaldo Prybecz, responsável pelo programa na Sanepar, reforça a importância do equipamento. “As normativas da Associação Brasileira de Normas Técnicas, a ABNT, recomendam que as famílias tenham uma caixa-d'água com um volume adequado para suportar um período de interrupção de abastecimento de até 24 horas”, explicou. Para as famílias de baixa renda, a ausência de um reservatório domiciliar de água impacta ainda mais diretamente a rotina.

 

SELEÇÃO - As famílias beneficiadas pelo Caixa D’Água Boa são selecionadas e acompanhadas pelos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) ou por órgãos responsáveis pela promoção de habitação popular nos municípios. “Podem ser beneficiadas famílias que estão cadastradas em programas sociais, com renda de meio salário mínimo por pessoa, sem caixa-d’água instalada no imóvel e em cidade atendida pela Sanepar”, explica Reginaldo.

 

Por meio de convênio, a Sanepar fica responsável por fornecer um reservatório com capacidade para armazenar 500 litros de água, pilares de sustentação em madeira tratada e peças de montagem, enquanto as prefeituras são responsáveis pela seleção das famílias, armazenamento e entrega dos kits.

 

Além de fornecer os kits completos, a Sanepar realiza reuniões comunitárias com as famílias selecionadas para orientar sobre a instalação correta e segura do reservatório. As famílias também recebem uma ajuda financeira de R$ 1 mil da Sedef, a fim de custear a instalação do equipamento. A família tem 60 dias para realizar o serviço após o recebimento do auxílio. “Após esse período, as equipes da Sanepar e da prefeitura voltam ao imóvel para atestar a regularidade e o nosso índice é de 99% de sucesso”, contou Reginaldo.

 

A costureira Derli Aparecida Ribeiro mora há 30 anos no Parque da Fonte, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela conta que nunca teve caixa-d’água e que nos últimos anos sentia insegurança pela falta do reservatório. “Como agora eu cuido dos meus três netos, preciso garantir água para fazer comida, dar banho nas crianças, lavar roupas e sem a caixa-d'água ficava difícil”, disse.

 

Derli foi contemplada em novembro do ano passado, na fase anterior do Programa. Ela já era cadastrada em outros benefícios sociais do Governo e conta que soube do programa Caixa d’Água Boa pelo CRAS do município. A costureira participou dos treinamentos, recebeu o kit e a ajuda financeira para a instalação. “Sem essa ajuda, não teríamos condição de comprar. E depois da instalação da caixa-d’água nunca mais eu fiquei sem água”, contou.

 

NOVA ETAPA - Nesta 8.ª fase do Caixa D’Água Boa, a Sanepar coordenará a entrega de 3.006 kits de reservatórios para famílias de 114 cidades do Paraná. “Nessa etapa, os municípios foram selecionados por suas características, em regiões que podem ser afetadas por questões climáticas”, explicou o técnico Carlos Sérgio da Cruz, da Diretoria Comercial, um dos responsáveis pelo projeto.

 

Os municípios com os maiores números de beneficiados nessa fase são: Maringá (200), Cambé (120), Arapongas (80), Paranavaí (80) e Amaporã (47). Neste momento, as equipes da Sanepar estão realizando as reuniões comunitárias para orientar as famílias que receberão os kits.

As instalações devem começar ainda este ano, entre novembro e dezembro. “A previsão é de continuidade, com a implementação da 9.ª fase em 2026 e de outras futuras fases, visando atender o máximo de pessoas necessitadas. A Sanepar, em parceria com o Governo, reforça assim o seu trabalho constante para melhorar a qualidade de vida da população paranaense”, informou Cruz.

 

RECONHECIMENTO NACIONAL - O impacto positivo da iniciativa já foi reconhecido em todo o Brasil. Em 2021, o Caixa D’Água Boa recebeu o Prêmio ODS na categoria Setor Público, concedido pelo Sesi a projetos alinhados aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.

A Sanepar e o Governo do Estado já destinaram R$ 46 milhões ao programa desde 2017. Na 8.ª fase, serão atendidas famílias de 114 municípios do Paraná

Água
Foto mostra costureira Derli Aparecida Ribeiro beneficiada pelo programa Costureira Derli Aparecida Ribeiro, moradora de São José dos Pinhais, foi beneficiada pelo programa
Caixa d'água recebida pela costureira Derli Aparecida Ribeiro Caixa d'água recebida pela costureira Derli Aparecida Ribeiro
Caixa d'água entregue pelo programa Desde sua criação em 2017, o programa já recebeu R$ 46 milhões e 15 mil famílias paranaenses foram beneficiadas
Desde sua criação em 2017, o programa já recebeu R$ 46 milhões e 15 mil famílias paranaenses foram beneficiadas Desde sua criação em 2017, o programa já recebeu R$ 46 milhões e 15 mil famílias paranaenses foram beneficiadas
Entrega de caixa d'água do programa social Desde sua criação em 2017, o programa já recebeu R$ 46 milhões e 15 mil famílias paranaenses foram beneficiadas
Reunião da Sanepar com a comunidade Além de fornecer os kits completos, a Sanepar realiza reuniões comunitárias para orientar os beneficiários sobre a instalação correta e segura do reservatório.
São José dos Pinhais
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Sanepar entrega obras de esgoto em distritos de Maringá

Enviado por Giovanna Migot… em

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) acaba de entregar obras de esgotamento sanitário nos distritos de Maringá. Os investimentos de aproximadamente R$ 40 milhões viabilizaram a implantação de um sistema completo em Iguatemi e a ampliação do sistema existente em Floriano. O indicador de atendimento com coleta e tratamento de esgoto de Iguatemi salta de 0 para 75%, ainda em 2025, e em Floriano, sai de 24% para 65%. 

O diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley, afirma que o empreendimento significa um importante avanço para a universalização do saneamento no Paraná. “Mesmo com indicadores tão expressivos vamos dando garantia para que Maringá e seus distritos sigam se desenvolvendo. Com a rede de esgoto, as localidades poderão avançar com construções verticais, que seriam inviáveis se continuassem dependendo de fossas sépticas”, ressalta. 

O gerente Geral da Sanepar na Região Noroeste, Vitor Gorzoni, lembra que os recursos investidos nas obras em andamento e recentemente entregues em Maringá ultrapassam R$ 150 milhões. “Este grande volume de investimentos reafirma o compromisso da Companhia com a população maringaense. É importante, agora, que as pessoas façam a devida interligação das suas casas na nossa rede”, ressalta.

Equipes a serviço da Sanepar estão em campo orientando a adesão ao serviço e, também, como deve ser a interligação na rede coletora. “Os clientes precisam estar seguros para receber nossos agentes. Eles estão uniformizados e com formulários já preenchidos com dados do imóvel e do titular da conta. Nenhuma cobrança é feita na hora com cartão ou em espécie. Tudo é lançado nas faturas mensais”, alerta.

Outra situação que o gerente esclarece é que a Companhia não faz a parte interna da ligação de esgoto do imóvel, que é de responsabilidade do morador, apenas orienta como deve ser feita. Isto quer dizer que ninguém em nome da Sanepar pode oferecer ou cobrar por este serviço.

REDE LIBERADA - Moradores da Rua dos Estudantes, no distrito de Iguatemi, já fizeram a sua adesão ao serviço de coleta e tratamento de esgoto e comemoram o fim da fossa séptica. A aposentada Necilda Marega tem uma fossa bem na entrada do seu imóvel. Morando sozinha num quintal cheio de plantas, ela diz que está muito feliz com a chegada da rede de esgoto. “Para nós vai ser bom, não ter aquela fossa ali, correndo perigo de desbarrancar ou de uma hora alguém cair dentro dela”.

Beneficiária do Programa Água Solidária, dona Necilda avalia que vai pagar “bem pouco” para ter o seu esgoto coletado e tratado. Clientes desta categoria pagam apenas R$ 7 reais pelo serviço de esgoto, se estiverem dentro do consumo de até 5 metros cúbicos de água. A fatura mensal, portanto, com os dois serviços tem o valor total de R$ 21. ”Eu pago 14 reais e uns quebradinhos, então não sobe muito”, pontua.

SEGURANÇA PARA BRINCAR - Emily Vitoria do Nascimento é a mãe zelosa de Diego Rafael, de 9 meses. Ela e o pai do bebê, Anderson Reis de Lacerda, vieram de São Paulo recentemente e ficaram preocupados com a existência de fossa na residência, onde moram, também, os avós paternos do pequeno, Dirce e Nelson Lacerda. Com a liberação da interligação do imóvel na rede de esgoto, veio o alívio. “Então foi uma preocupação muito grande para a gente em relação ao Diego. Mas, agora eu acredito que antes dele começar a andar, já vai estar ligado”, pontua. 

Sobre o pagamento mensal com o novo serviço, Emily diz que não é despesa. “Eu vejo como um real investimento mesmo, porque vai facilitar a nossa vida e a gente não vai mais precisar se preocupar com isso”, comenta, sobre a necessidade de contratação de caminhões para esgotar a fossa séptica.

Famílias cadastradas na primeira faixa de consumo da Tarifa Residencial Normal da Sanepar pagam R$ 41,86 pelo esgotamento e R$ 52,33 por 5 m3 de água tratada. 

CUIDANDO DA MÃE - Ermelindo Ivanchuk mora no interior de São Paulo, mas vem com frequência para Maringá para tratar de assuntos diversos para a mãe Ana Maguerski, de 90 anos. Ela mora na Rua Santa Berenice, em Iguatemi. 

Durante a visita de um agente comercial a serviço da Sanepar, Emerlindo recebeu todas as orientações sobre o procedimento de cobrança pelo novo serviço. “Com certeza é um benefício importante”, afirma.  “É bom para o meio ambiente e também a gente vai ter a exclusão de insetos, baratas e outros (bichos) que aparecem por causa da fossa. Isso para a gente é muito bom, já alivia e elimina isso. E acredito que (terá) a valorização também do imóvel”, destaca.  

Para aderir ao serviço de esgotamento sanitário, é cobrado um valor único de R$ 215,79, para clientes em geral, e de apenas R$ 24,59, para beneficiários da Tarifa Água Solidária. Todos os clientes podem optar por parcelar o valor em até 36 meses. 

SOBRE AS OBRAS – A Sanepar concluiu em junho as obras de implantação do sistema de esgotamento sanitário de Iguatemi. Foram implantados 54 km de tubulações, entre rede coletora, interceptores, emissários e linha de recalque. Também foram construídas, uma estação elevatória de esgoto (EEE Chapecó) e a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE Pitanga). A ETE já está dimensionada para atender 90% da população, a partir de obras de ampliação de rede no futuro.

No distrito de Floriano foram implantados 10 km de tubulações, além da construção de uma moderna ETE, a Patu, que se soma à ETE Miringuava já existente.
 

Moradores de Iguatemi e Floriano recebem orientações para aderir ao serviço e interligar imóvel na rede coletora

Esgoto
dois homens conversam no portado de uma casa. um é o morador e o outro um agente da sanepar. este está com papeis explicando ao outro como deve proceder para aderir ao serviço de esgoto Moradores de Iguatemi e Floriano, distrito de Maringá, comemoram a liberação da rede de esgoto - by giovanna fonseca
uma senhor de cabelos brancos está no quintal da sua casa, entre dois funcionários da sanepar Necilda Marega vai pagar apenas R$ 7 por mês para ter o esgoto coletado e tratado by giovanna fonseca
uma familia feliz com a mãe, o bebê e os avós aparecem sorrindo pois vão poder eliminar a fossa séptica da residência Emily Vitoria do Nascimento vai ver o filho brincar num quintal livre de fossas by giovanna fonseca
Maringá
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90% executadas, obras da Sanepar vão aumentar em 50% a produção de água em Umuarama

Enviado por Monica Venson em

Para que o ritmo do abastecimento de água tratada em Umuarama siga acompanhando o ritmo de crescimento da cidade, a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) segue investindo na ampliação da rede, com a construção de novas estruturas, que vão ampliar a capacidade de tratamento e distribuição de água potável em 50%. As obras no município já superaram a marca de 90% de execução.

“A produção de água vai passar dos atuais 290 para 440 litros por segundo, dando garantia operacional para manter o abastecimento na demanda atual e também pelos próximos 30 anos”, destaca o diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley.

Assim, a Sanepar está próxima de concluir a etapa de obras estruturais que vão abrigar os equipamentos para captação, tratamento e distribuição da água.

Além das obras na captação, seguem em andamento as intervenções de melhoria na malha de distribuição de água. Com isso, a cidade vai contar com três pontos distintos de captação de água, o suficiente para garantir infraestrutura para atender o desenvolvimento do município.

A previsão é que parte da estrutura entre em uso já no próximo verão.

PLANO DIRETOR DE SANEAMENTO – Os investimentos e obras que a Companhia vem realizando em Umuarama foram apresentados à população em uma das reuniões promovidas pela prefeitura para a atualização do Plano Diretor do município.

Na noite desta quarta-feira (10), no encontro que discutiu ações para o saneamento nos próximos anos, o gerente regional da Sanepar, Marcos Moretto, destacou que a empresa tem, além dos projetos que vão assegurar o abastecimento de água, um plano de contingência para enfrentamento de crises. “Além das obras estruturantes, a Sanepar tem investido na melhoria do sistema de distribuição”, ressalta Moretto.

INVESTIMENTOS E EMPREGOS - Os empreendimentos para garantir a infraestrutura adequada do abastecimento em Umuarama têm um efeito imediato na economia do município, gerando cerca de 1,2 mil empregos, entre diretos, indiretos e induzidos, durante a execução das obras.

O gerente de Projetos e Obras da Sanepar, Marcelo Dias, explica o que ainda precisa ser feito nesta fase final das obras estruturais. “Com investimentos de mais de R$ 55 milhões, estamos finalizando a implantação da nova captação de água com barragens no Rio Piava e no Ribeirão das Araras. A parte civil das obras está praticamente concluída e será seguida da fase de instalação de equipamentos, estrutura elétrica e outros serviços para garantir o bom funcionamento de toda a estrutura”.

Em paralelo, a Sanepar está instalando 14 km em adutoras para transporte de água bruta (retirada dos rios e lençóis freáticos) e construindo uma estação de bombeamento de água. Também estão sendo feitas melhorias na atual rede de captação e construída uma unidade de gerenciamento do lodo, subproduto do tratamento de água.

A Companhia está, ainda, realizando várias intervenções de curta duração para viabilizar a operação das redes de água, como instalações de registros e medidores de vazão e de interligações de redes que garantem que a água deixe as estações de tratamento e chegue às residências com qualidade e quantidade adequadas.

UNIVERSALIZAÇÃO - Umuarama é uma das 33 cidades atendidas pela Sanepar que tem o saneamento universalizado, ou seja: 100% dos moradores recebem água tratada; o serviço de coleta e tratamento de esgoto atende 96% dos moradores da área urbana.

Com obras que estão sendo programadas, o índice de coleta de esgoto subirá para 98%, superando e antecipando as metas do Marco Regulatório do Saneamento, que prevê o atendimento a 90% da população com coleta e tratamento de esgoto até 2033. 

A produção de água vai passar dos atuais 290 para 440 litros por segundo, dando garantia operacional para manter o abastecimento na demanda atual e também pelos próximos 30 anos

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capatação de água de Umuarama Sanepar amplia produção de água em Umuarama
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Projeto de Equoterapia da PMPR amplia atendimento com apoio da Sanepar

Enviado por Glaydson Angel… em

Com apoio da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), a Polícia Militar do Paraná está ampliando o atendimento ao público no projeto de Equoterapia do Regimento de Polícia Montada (RPMon) da PMPR. Graças à cobertura do espaço destinado à prática terapêutica, o projeto conseguiu ampliar e manter a regularidade dos atendimentos. O novo picadeiro coberto foi inaugurado em dezembro de 2024 e recebeu doações e patrocínios de diversas entidades e empresas, entre elas a Sanepar. A estrutura trouxe mais conforto, segurança e regularidade para as sessões de terapia.

Com a cobertura, o alcance do programa passa de 120 para até 175 crianças e adolescentes. Desde sua criação, em 1991, o Centro de Equoterapia da PMPR já beneficiou mais de 5 mil pessoas com tratamento gratuito, voltado a familiares de membros da corporação e cidadãos de baixa renda. A equoterapia é uma atividade terapêutica que utiliza cavalos para promover desenvolvimento físico, emocional e social a pessoas com deficiência ou neurodivergentes.

Segundo o diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley, contribuir com a instalação da cobertura é também investir em qualidade de vida e inclusão. “Esse apoio representa nosso compromisso em estar presente em ações que transformam comunidades e dão oportunidades para quem mais precisa”, afirma Bley. O apoio da Sanepar reforça a política de patrocínios da Companhia, que prioriza iniciativas sociais, educacionais e esportivas alinhadas aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e à promoção da saúde da pessoa com deficiência.

IMPACTO E FUTURO DO PROJETO

Antes da obra, as sessões frequentemente precisavam ser canceladas em dias de chuva ou sob sol intenso, comprometendo a regularidade da terapia. Agora, a cobertura do picadeiro garante proteção para praticantes, profissionais e cavalos, evitando interrupções e garantindo continuidade mesmo em condições climáticas adversas.

Segundo a capitã Gisele Lopes, coordenadora do projeto, o impacto foi imediato. “A primeira coisa de pronto que a gente percebeu foi o conforto térmico. O sol era uma preocupação e, agora, mesmo em dias muito quentes, as crianças podem ser atendidas normalmente. Reduzimos cancelamentos e aumentamos a frequência dos atendimentos”, destacou.

O novo espaço recebeu o nome de “Picadeiro Luis Rafael Alves Langer”, em homenagem a um dos praticantes do projeto. Luis Rafael nasceu com duas síndromes raras – IFAP (Ictiose Folicular, Alopecia e Fotofobia) e Bresheck, sendo este o primeiro caso diagnosticado no Brasil e o segundo no mundo. De acordo com seus pais, o tratamento trouxe avanços significativos para seu desenvolvimento. “Foi demais, melhorou praticamente 100% o equilíbrio e a coordenação dele. O picadeiro agora coberto fez toda a diferença, porque antes ele não podia frequentar em dias de sol forte”, contou o pai, Luis Carlos de Moura Langer.

PARCERIAS ESSENCIAIS E O PAPEL DA SANEPAR

O projeto de instalação da cobertura é resultado de uma colaboração entre diversas entidades: a ONG Associação Terapêutica Paradesportiva e Equocavalaria (ATPE), formada por pais de praticantes, e o Instituto I.G.U.A.I.S, além da Sanepar e da PUCPR, que doou o barracão. A Sanepar ofereceu R$ 60 mil, na forma de patrocínio, para transporte e montagem da estrutura.

Maró Barreto, da ATPE, ressaltou a importância histórica da conquista. “Eu estou aqui há dez anos e há nove anos o sonho era construir esse picadeiro, porque, se chovia, tinha que parar a terapia, com sol forte, tinha que parar. Agora, graças a essas parcerias, temos um picadeiro coberto de 800 metros quadrados. E o sonho é atender ainda mais crianças, porque a fila de espera ainda é grande”, contou.

Além de atender centenas de crianças, o Centro de Equoterapia da PMPR também atua como espaço de formação, oferecendo cursos gratuitos para ONGs e prefeituras interessadas em desenvolver a prática em seus municípios. Com a nova estrutura e o apoio de parceiros como a Sanepar, a expectativa é de que ainda mais famílias sejam beneficiadas nos próximos anos.

Novo picadeiro coberto foi inaugurado em dezembro e contou com doações e patrocínios de diversas entidades e empresas, entre elas Sanepar

Esporte e Cultura
Imagem de Luis Rafael participando da equoterapia Luis Rafael nasceu com duas síndromes raras
Imagem de Luis Rafael e do pai "Melhorou praticamente 100% o equilíbrio e a coordenação dele", contou o pai de Luis Rafael
Imagem de Luis Rafael fazendo a equoterapia Luis Rafael nasceu com duas síndromes raras
Imagem de Luis Rafael participando da equoterapia Luis Rafael nasceu com duas síndromes raras
Imagem do picadeiro coberto do projeto de Equoterapia da Polícia Militar do Paraná Novo picadeiro coberto foi inaugurado em dezembro e contou com doações e patrocínios de diversas entidades e empresas, entre elas Sanepar
Imagem da capitã Gisele Lopes, coordenadora do projeto Capitã Gisele Lopes, coordenadora do projeto, diz que a cobertura teve impacto imediato
Imagem de Maró Barreto Maró Barreto, da ATPE, ressaltou a importância histórica da conquista
Imagem da placa com o nome do picadeiro O novo espaço recebeu o nome de “Picadeiro Luis Rafael Alves Langer”, em homenagem a um dos praticantes do projeto
Imagem da placa com os patrocinadores do projeto O projeto de instalação da cobertura é resultado de uma colaboração entre diversas entidades
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