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Projeto Caixa D’Água Boa chega à 8.ª fase com 15 mil famílias beneficiadas

Enviado por Glaydson Angel… em

 

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), em parceria com o Governo do Estado, via Secretaria de Desenvolvimento Social e Família (Sedef), está executando a 8.ª fase do Projeto Caixa D’Água Boa. A iniciativa visa contribuir com a saúde e a qualidade de vida de famílias em situação de vulnerabilidade social, fornecendo materiais e recursos financeiros para a instalação de reservatórios domiciliares de água. Desde sua criação em 2017, o programa já recebeu R$ 46 milhões e beneficiou 15 mil famílias.

 

Segundo o diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley, o Caixa D’Água Boa nasceu de um levantamento da própria Sanepar que identificou uma deficiência no sistema domiciliar. “Uma em cada cinco residências no Paraná não possui caixa-d’água. Essa falta é ainda mais acentuada entre as famílias com baixa renda, chegando a 30%. A Sanepar, então, juntamente com o Governo do Estado, criou o Programa para minimizar essa carência”, disse.

 

O engenheiro civil Reginaldo Prybecz, responsável pelo programa na Sanepar, reforça a importância do equipamento. “As normativas da Associação Brasileira de Normas Técnicas, a ABNT, recomendam que as famílias tenham uma caixa-d'água com um volume adequado para suportar um período de interrupção de abastecimento de até 24 horas”, explicou. Para as famílias de baixa renda, a ausência de um reservatório domiciliar de água impacta ainda mais diretamente a rotina.

 

SELEÇÃO - As famílias beneficiadas pelo Caixa D’Água Boa são selecionadas e acompanhadas pelos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) ou por órgãos responsáveis pela promoção de habitação popular nos municípios. “Podem ser beneficiadas famílias que estão cadastradas em programas sociais, com renda de meio salário mínimo por pessoa, sem caixa-d’água instalada no imóvel e em cidade atendida pela Sanepar”, explica Reginaldo.

 

Por meio de convênio, a Sanepar fica responsável por fornecer um reservatório com capacidade para armazenar 500 litros de água, pilares de sustentação em madeira tratada e peças de montagem, enquanto as prefeituras são responsáveis pela seleção das famílias, armazenamento e entrega dos kits.

 

Além de fornecer os kits completos, a Sanepar realiza reuniões comunitárias com as famílias selecionadas para orientar sobre a instalação correta e segura do reservatório. As famílias também recebem uma ajuda financeira de R$ 1 mil da Sedef, a fim de custear a instalação do equipamento. A família tem 60 dias para realizar o serviço após o recebimento do auxílio. “Após esse período, as equipes da Sanepar e da prefeitura voltam ao imóvel para atestar a regularidade e o nosso índice é de 99% de sucesso”, contou Reginaldo.

 

A costureira Derli Aparecida Ribeiro mora há 30 anos no Parque da Fonte, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela conta que nunca teve caixa-d’água e que nos últimos anos sentia insegurança pela falta do reservatório. “Como agora eu cuido dos meus três netos, preciso garantir água para fazer comida, dar banho nas crianças, lavar roupas e sem a caixa-d'água ficava difícil”, disse.

 

Derli foi contemplada em novembro do ano passado, na fase anterior do Programa. Ela já era cadastrada em outros benefícios sociais do Governo e conta que soube do programa Caixa d’Água Boa pelo CRAS do município. A costureira participou dos treinamentos, recebeu o kit e a ajuda financeira para a instalação. “Sem essa ajuda, não teríamos condição de comprar. E depois da instalação da caixa-d’água nunca mais eu fiquei sem água”, contou.

 

NOVA ETAPA - Nesta 8.ª fase do Caixa D’Água Boa, a Sanepar coordenará a entrega de 3.006 kits de reservatórios para famílias de 114 cidades do Paraná. “Nessa etapa, os municípios foram selecionados por suas características, em regiões que podem ser afetadas por questões climáticas”, explicou o técnico Carlos Sérgio da Cruz, da Diretoria Comercial, um dos responsáveis pelo projeto.

 

Os municípios com os maiores números de beneficiados nessa fase são: Maringá (200), Cambé (120), Arapongas (80), Paranavaí (80) e Amaporã (47). Neste momento, as equipes da Sanepar estão realizando as reuniões comunitárias para orientar as famílias que receberão os kits.

As instalações devem começar ainda este ano, entre novembro e dezembro. “A previsão é de continuidade, com a implementação da 9.ª fase em 2026 e de outras futuras fases, visando atender o máximo de pessoas necessitadas. A Sanepar, em parceria com o Governo, reforça assim o seu trabalho constante para melhorar a qualidade de vida da população paranaense”, informou Cruz.

 

RECONHECIMENTO NACIONAL - O impacto positivo da iniciativa já foi reconhecido em todo o Brasil. Em 2021, o Caixa D’Água Boa recebeu o Prêmio ODS na categoria Setor Público, concedido pelo Sesi a projetos alinhados aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.

A Sanepar e o Governo do Estado já destinaram R$ 46 milhões ao programa desde 2017. Na 8.ª fase, serão atendidas famílias de 114 municípios do Paraná

Água
Foto mostra costureira Derli Aparecida Ribeiro beneficiada pelo programa Costureira Derli Aparecida Ribeiro, moradora de São José dos Pinhais, foi beneficiada pelo programa
Caixa d'água recebida pela costureira Derli Aparecida Ribeiro Caixa d'água recebida pela costureira Derli Aparecida Ribeiro
Caixa d'água entregue pelo programa Desde sua criação em 2017, o programa já recebeu R$ 46 milhões e 15 mil famílias paranaenses foram beneficiadas
Desde sua criação em 2017, o programa já recebeu R$ 46 milhões e 15 mil famílias paranaenses foram beneficiadas Desde sua criação em 2017, o programa já recebeu R$ 46 milhões e 15 mil famílias paranaenses foram beneficiadas
Entrega de caixa d'água do programa social Desde sua criação em 2017, o programa já recebeu R$ 46 milhões e 15 mil famílias paranaenses foram beneficiadas
Reunião da Sanepar com a comunidade Além de fornecer os kits completos, a Sanepar realiza reuniões comunitárias para orientar os beneficiários sobre a instalação correta e segura do reservatório.
São José dos Pinhais
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Agilidade na resposta da Sanepar promove a retomada do trabalho em Estação de Tratamento destelhada pela tempestade em Curitiba

Enviado por Adriana Brum em

Equipes da Sanepar trabalharam agilmente nesta segunda-feira (22) para retomar a operação da Estação de Tratamento de Água (ETA) Iguaçu. Às 16h, a ETA já estava operando próximo dos níveis normais – com 3,2 mil litros de água tratados por segundo (a capacidade máxima é de 3,5 mil l/s). Às 17h30, o reestabelecimento da distribuição foi total.


Apenas em localidades pontuais o sistema de abastecimento ainda segue em retomada, com previsão de normalização nas próximas horas. Há pontos em que a retomada depende do restabelecimento da energia.


DESTELHAMENTO - A ETA Iguaçu teve o serviço parcialmente interrompido por quatro horas - das 5h às 9h -, por causa do destelhamento de um dos telhados da unidade, arrancado pela força dos ventos da tempestade que atingiu a capital paranaense na madrugada desta segunda-feira. 
As telhas foram lançadas pelo vendaval sobre um dos módulos da unidade, comprometendo três equipamentos de filtragem. Às 9h, o tratamento de água foi retomado parcialmente, em uma média de 2,7 mil l/s.


Além dos danos estruturais na ETA Iguaçu, a queda de energia provocada pelo temporal contribuiu para afetar o abastecimento em São José dos Pinhais, Pinhais, Piraquara e Colombo.


IMPACTO MINIMIZADO PELO SAIC - O impacto relacionado ao abastecimento foi minimizado pela flexibilidade do Sistema Integrado de Abastecimento de Curitiba (SAIC), que permite que outras estações da façam o fornecimento, e pela agilidade da equipe da Sanepar na reativação emergencial da ETA Iguaçu, que fornece água tratada para 500 mil pessoas na capital e cidades vizinhas.


Para a retirada das telhas danificadas, os profissionais utilizaram um guindaste e a área afetada foi coberta com lona. Os três filtros receberam os primeiros reparos e operam em modo emergencial. Os reparos definitivos na ETA Iguaçu estão programados para os próximos dias.

Às 17h30, a ETA voltou a operar dentro dos níveis normais. Apenas em localidades pontuais o sistema de abastecimento ainda segue em retomada, com previsão de normalização nas próximas horas

Água
ETA Iguaçu foi destelhada pelas fortes tempestades da madrugada de 22 de setembro.
Uma equipe com 15 profissionais está envolvida nos trabalhos Uma equipe com 15 profissionais está envolvida nos trabalhos
 O vendaval, que atingiu o Paraná provocou o destelhamento da unidade, atingindo gravemente um dos módulos. O vendaval, que atingiu o Paraná provocou o destelhamento da unidade, atingindo gravemente um dos módulos.
 O vendaval, que atingiu o Paraná provocou o destelhamento da unidade, atingindo gravemente um dos módulos O vendaval, que atingiu o Paraná provocou o destelhamento da unidade, atingindo gravemente um dos módulos
Curitiba
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Sanepar entrega obras de esgoto em distritos de Maringá

Enviado por Giovanna Migot… em

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) acaba de entregar obras de esgotamento sanitário nos distritos de Maringá. Os investimentos de aproximadamente R$ 40 milhões viabilizaram a implantação de um sistema completo em Iguatemi e a ampliação do sistema existente em Floriano. O indicador de atendimento com coleta e tratamento de esgoto de Iguatemi salta de 0 para 75%, ainda em 2025, e em Floriano, sai de 24% para 65%. 

O diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley, afirma que o empreendimento significa um importante avanço para a universalização do saneamento no Paraná. “Mesmo com indicadores tão expressivos vamos dando garantia para que Maringá e seus distritos sigam se desenvolvendo. Com a rede de esgoto, as localidades poderão avançar com construções verticais, que seriam inviáveis se continuassem dependendo de fossas sépticas”, ressalta. 

O gerente Geral da Sanepar na Região Noroeste, Vitor Gorzoni, lembra que os recursos investidos nas obras em andamento e recentemente entregues em Maringá ultrapassam R$ 150 milhões. “Este grande volume de investimentos reafirma o compromisso da Companhia com a população maringaense. É importante, agora, que as pessoas façam a devida interligação das suas casas na nossa rede”, ressalta.

Equipes a serviço da Sanepar estão em campo orientando a adesão ao serviço e, também, como deve ser a interligação na rede coletora. “Os clientes precisam estar seguros para receber nossos agentes. Eles estão uniformizados e com formulários já preenchidos com dados do imóvel e do titular da conta. Nenhuma cobrança é feita na hora com cartão ou em espécie. Tudo é lançado nas faturas mensais”, alerta.

Outra situação que o gerente esclarece é que a Companhia não faz a parte interna da ligação de esgoto do imóvel, que é de responsabilidade do morador, apenas orienta como deve ser feita. Isto quer dizer que ninguém em nome da Sanepar pode oferecer ou cobrar por este serviço.

REDE LIBERADA - Moradores da Rua dos Estudantes, no distrito de Iguatemi, já fizeram a sua adesão ao serviço de coleta e tratamento de esgoto e comemoram o fim da fossa séptica. A aposentada Necilda Marega tem uma fossa bem na entrada do seu imóvel. Morando sozinha num quintal cheio de plantas, ela diz que está muito feliz com a chegada da rede de esgoto. “Para nós vai ser bom, não ter aquela fossa ali, correndo perigo de desbarrancar ou de uma hora alguém cair dentro dela”.

Beneficiária do Programa Água Solidária, dona Necilda avalia que vai pagar “bem pouco” para ter o seu esgoto coletado e tratado. Clientes desta categoria pagam apenas R$ 7 reais pelo serviço de esgoto, se estiverem dentro do consumo de até 5 metros cúbicos de água. A fatura mensal, portanto, com os dois serviços tem o valor total de R$ 21. ”Eu pago 14 reais e uns quebradinhos, então não sobe muito”, pontua.

SEGURANÇA PARA BRINCAR - Emily Vitoria do Nascimento é a mãe zelosa de Diego Rafael, de 9 meses. Ela e o pai do bebê, Anderson Reis de Lacerda, vieram de São Paulo recentemente e ficaram preocupados com a existência de fossa na residência, onde moram, também, os avós paternos do pequeno, Dirce e Nelson Lacerda. Com a liberação da interligação do imóvel na rede de esgoto, veio o alívio. “Então foi uma preocupação muito grande para a gente em relação ao Diego. Mas, agora eu acredito que antes dele começar a andar, já vai estar ligado”, pontua. 

Sobre o pagamento mensal com o novo serviço, Emily diz que não é despesa. “Eu vejo como um real investimento mesmo, porque vai facilitar a nossa vida e a gente não vai mais precisar se preocupar com isso”, comenta, sobre a necessidade de contratação de caminhões para esgotar a fossa séptica.

Famílias cadastradas na primeira faixa de consumo da Tarifa Residencial Normal da Sanepar pagam R$ 41,86 pelo esgotamento e R$ 52,33 por 5 m3 de água tratada. 

CUIDANDO DA MÃE - Ermelindo Ivanchuk mora no interior de São Paulo, mas vem com frequência para Maringá para tratar de assuntos diversos para a mãe Ana Maguerski, de 90 anos. Ela mora na Rua Santa Berenice, em Iguatemi. 

Durante a visita de um agente comercial a serviço da Sanepar, Emerlindo recebeu todas as orientações sobre o procedimento de cobrança pelo novo serviço. “Com certeza é um benefício importante”, afirma.  “É bom para o meio ambiente e também a gente vai ter a exclusão de insetos, baratas e outros (bichos) que aparecem por causa da fossa. Isso para a gente é muito bom, já alivia e elimina isso. E acredito que (terá) a valorização também do imóvel”, destaca.  

Para aderir ao serviço de esgotamento sanitário, é cobrado um valor único de R$ 215,79, para clientes em geral, e de apenas R$ 24,59, para beneficiários da Tarifa Água Solidária. Todos os clientes podem optar por parcelar o valor em até 36 meses. 

SOBRE AS OBRAS – A Sanepar concluiu em junho as obras de implantação do sistema de esgotamento sanitário de Iguatemi. Foram implantados 54 km de tubulações, entre rede coletora, interceptores, emissários e linha de recalque. Também foram construídas, uma estação elevatória de esgoto (EEE Chapecó) e a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE Pitanga). A ETE já está dimensionada para atender 90% da população, a partir de obras de ampliação de rede no futuro.

No distrito de Floriano foram implantados 10 km de tubulações, além da construção de uma moderna ETE, a Patu, que se soma à ETE Miringuava já existente.
 

Moradores de Iguatemi e Floriano recebem orientações para aderir ao serviço e interligar imóvel na rede coletora

Esgoto
dois homens conversam no portado de uma casa. um é o morador e o outro um agente da sanepar. este está com papeis explicando ao outro como deve proceder para aderir ao serviço de esgoto Moradores de Iguatemi e Floriano, distrito de Maringá, comemoram a liberação da rede de esgoto - by giovanna fonseca
uma senhor de cabelos brancos está no quintal da sua casa, entre dois funcionários da sanepar Necilda Marega vai pagar apenas R$ 7 por mês para ter o esgoto coletado e tratado by giovanna fonseca
uma familia feliz com a mãe, o bebê e os avós aparecem sorrindo pois vão poder eliminar a fossa séptica da residência Emily Vitoria do Nascimento vai ver o filho brincar num quintal livre de fossas by giovanna fonseca
Maringá
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90% executadas, obras da Sanepar vão aumentar em 50% a produção de água em Umuarama

Enviado por Monica Venson em

Para que o ritmo do abastecimento de água tratada em Umuarama siga acompanhando o ritmo de crescimento da cidade, a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) segue investindo na ampliação da rede, com a construção de novas estruturas, que vão ampliar a capacidade de tratamento e distribuição de água potável em 50%. As obras no município já superaram a marca de 90% de execução.

“A produção de água vai passar dos atuais 290 para 440 litros por segundo, dando garantia operacional para manter o abastecimento na demanda atual e também pelos próximos 30 anos”, destaca o diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley.

Assim, a Sanepar está próxima de concluir a etapa de obras estruturais que vão abrigar os equipamentos para captação, tratamento e distribuição da água.

Além das obras na captação, seguem em andamento as intervenções de melhoria na malha de distribuição de água. Com isso, a cidade vai contar com três pontos distintos de captação de água, o suficiente para garantir infraestrutura para atender o desenvolvimento do município.

A previsão é que parte da estrutura entre em uso já no próximo verão.

PLANO DIRETOR DE SANEAMENTO – Os investimentos e obras que a Companhia vem realizando em Umuarama foram apresentados à população em uma das reuniões promovidas pela prefeitura para a atualização do Plano Diretor do município.

Na noite desta quarta-feira (10), no encontro que discutiu ações para o saneamento nos próximos anos, o gerente regional da Sanepar, Marcos Moretto, destacou que a empresa tem, além dos projetos que vão assegurar o abastecimento de água, um plano de contingência para enfrentamento de crises. “Além das obras estruturantes, a Sanepar tem investido na melhoria do sistema de distribuição”, ressalta Moretto.

INVESTIMENTOS E EMPREGOS - Os empreendimentos para garantir a infraestrutura adequada do abastecimento em Umuarama têm um efeito imediato na economia do município, gerando cerca de 1,2 mil empregos, entre diretos, indiretos e induzidos, durante a execução das obras.

O gerente de Projetos e Obras da Sanepar, Marcelo Dias, explica o que ainda precisa ser feito nesta fase final das obras estruturais. “Com investimentos de mais de R$ 55 milhões, estamos finalizando a implantação da nova captação de água com barragens no Rio Piava e no Ribeirão das Araras. A parte civil das obras está praticamente concluída e será seguida da fase de instalação de equipamentos, estrutura elétrica e outros serviços para garantir o bom funcionamento de toda a estrutura”.

Em paralelo, a Sanepar está instalando 14 km em adutoras para transporte de água bruta (retirada dos rios e lençóis freáticos) e construindo uma estação de bombeamento de água. Também estão sendo feitas melhorias na atual rede de captação e construída uma unidade de gerenciamento do lodo, subproduto do tratamento de água.

A Companhia está, ainda, realizando várias intervenções de curta duração para viabilizar a operação das redes de água, como instalações de registros e medidores de vazão e de interligações de redes que garantem que a água deixe as estações de tratamento e chegue às residências com qualidade e quantidade adequadas.

UNIVERSALIZAÇÃO - Umuarama é uma das 33 cidades atendidas pela Sanepar que tem o saneamento universalizado, ou seja: 100% dos moradores recebem água tratada; o serviço de coleta e tratamento de esgoto atende 96% dos moradores da área urbana.

Com obras que estão sendo programadas, o índice de coleta de esgoto subirá para 98%, superando e antecipando as metas do Marco Regulatório do Saneamento, que prevê o atendimento a 90% da população com coleta e tratamento de esgoto até 2033. 

A produção de água vai passar dos atuais 290 para 440 litros por segundo, dando garantia operacional para manter o abastecimento na demanda atual e também pelos próximos 30 anos

Água
capatação de água de Umuarama Sanepar amplia produção de água em Umuarama
Nova captação de Umuarama
conjunto motobomba captação umuarama Sanepar amplia produção de água em Umuarama
Umuarama
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Profissionais da Sanepar trabalham dia e noite para manter o sistema de esgoto funcionando

Enviado por Giovanna Migot… em

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) tem profissionais que fazem um trabalho silencioso e ininterrupto para manter o sistema de esgoto funcionando em 217 municípios do Paraná. São equipes que trabalham 24 horas por dia para monitorar o fluxo nas redes de coleta e nas estações elevatórias para que o esgoto chegue até as unidades de tratamento.

Projetados para operar com um horizonte de até 20 anos, tanto a implantação das redes quanto o dimensionamento da capacidade dos equipamentos são executados para atender tanto a demanda atual quanto futura, com a melhor tecnologia disponível. 

“Temos que despender um grande esforço e investimento para que o efluente final das estações de tratamento atenda aos padrões de lançamento previstos na legislação ambiental, que no Paraná é uma das mais rígidas do país”, comenta o diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley.

O sistema implantado pela Sanepar leva em consideração a gestão por bacias hidrográficas, pois o relevo tem influência no caminho que o esgoto percorre entre as casas até as estações de tratamento. Em todo o Paraná, a Companhia mantém 665 unidades de bombeamento e 271 estações de tratamento de esgoto.

As tubulações somam mais de 43 mil quilômetros, desde redes de pequeno diâmetro, em frente às casas, até os grandes emissários e coletores, que fazem o transporte do efluente e normalmente ficam nas regiões mais baixas do relevo. Se colocar as tubulações em sequência na linha do Equador, a extensão destas redes daria a volta no planeta Terra.

DESAFIOS NA MANUTENÇÃO DAS REDES - O diretor de Operações da Sanepar, Sérgio Wippel, relata que a remoção do material que é lançado indevidamente na rede de esgoto exige um trabalho árduo e importante para o bom funcionamento do sistema. “É uma situação que implica em equipes e equipamentos sendo utilizados para manutenções preventivas e corretivas em diversos pontos das cidades, sem interrupções. E, mesmo assim, ainda podem acumular resíduos nas chegadas das estações, para isso temos mecanismos para remoção antes do tratamento do efluente propriamente dito”, explica.

A dupla Paulo Célio Silveira Silva e Renato Francisco da Silva integra a equipe de Manutenção de Redes da Sanepar em Londrina e opera o caminhão de sucção, para lavagem preventiva e desobstrução de rede, em horário comercial e também em plantões noturnos. Eles relatam que o trabalho é desafiador, especialmente pelo lançamento indevido de resíduos pelos usuários.  “Às vezes, pode parecer simples, mas quando você começa a trabalhar, fica duas, duas horas e meia lá para desentupir”, conta Paulo Célio.

Entre os materiais encontrados em manutenções estão: “sacolinha (plástica), pano, utensílios domésticos, garfo e faca, garrafa pet, latinha, pasta de dente, esmalte, papel higiênico, lenço umedecido – que é o pior, porque não dissolve, fica bastante denso na rede”.

Este material acaba entrando pelos ralos ou é descartado indevidamente no vaso sanitário, o que provoca extravasamento pelos poços de visita das redes nas ruas, além da possibilidade de fazer o esgoto voltar para dentro de algum imóvel.

Os esforços das equipes são grandes para manter o bom funcionamento da rede, executando constantes manutenções corretivas e preventivas também, que é a limpeza da rede para evitar o acúmulo de material. “A gente tem sempre mapeado onde tem muito caso de obstrução e ali sempre, mensalmente, é feita a limpeza preventiva”, destaca.

IMPORTÂNCIA DO TRABALHO NAS ESTAÇÕES – O técnico químico Luis Antonio Castro Alves dá suporte aos operadores de 11 estações de tratamento de esgoto (ETEs) na região de Arapongas. Estas unidades tratam a água usada na cozinha, banheiro e área de serviço das casas, ou seja, o esgoto doméstico, e devolve uma água livre de contaminantes para os rios. Este trabalho é impactado diretamente pelo uso inadequado do sistema. 

Luis Antonio afirma que todos estão sempre atentos para manter a eficiência do processo de tratamento de esgoto. A Sanepar investe em novas tecnologias para melhorar as condições de operação das estações, mas o trabalho do dia a dia do operador continua fundamental. “Temos sistemas manuais e automáticos, mesmo o sistema automático precisa de um auxílio humano para a limpeza e remoção do material mais grosso”, relata.

Ele destaca a importância da participação da população para evitar o lançamento de resíduos sólidos na rede de esgoto. “Esse lixo que é lançado na rede e entra dentro do sistema não agrega nada, pelo contrário, vai onerar o custo, porque a Sanepar despende um recurso para a contratação de caminhão-fossa, caçamba e transporte para destinar este material para o aterro”, explica sobre os impactos tanto na eficiência quanto nos custos operacionais. 

Texto: Giovanna Migotto Fonseca
Fotos: Giovanna Migotto Fonseca e André Thiago/Sanepar
Legendas:
1 e 2 – Equipes da Sanepar se revezam 24h para coletar a tratar esgoto
3 e 4 – Trabalho ininterrupto mantém em funcionamento 665 unidades de bombeamento e 271 ETEs e mais de 43 mil quilômetros

5 - Uso inadequado do sistema reflete na retirada de resíduos na rede e também na chegada das ETEs

Equipes da manutenção de redes, operações de estações de bombeamento e tratamento se revezam 24h

Esgoto
trabalhadores uniformizados e com capacetes possam ao lado do caminhão de hidrojateamento de esgoto Equipes da Sanepar se revezam 24h para coletar a tratar esgoto
trabalhadores uniformizados usam caminhão de hidrojateamento para fazer manutenção na rede de esgoto Trabalho ininterrupto mantém em funcionamento 665 unidades de bombeamento e 271 ETEs e mais de 43 mil quilômetros
trabalhador acessa painel de comando de automação em estação de tratamento de esgoto Trabalho ininterrupto mantém em funcionamento 665 unidades de bombeamento e 271 ETEs e mais de 43 mil quilômetros
trabalhador caminho em passarela numa estação de tratamento de esgoto Trabalho ininterrupto mantém em funcionamento 665 unidades de bombeamento e 271 ETEs e mais de 43 mil quilômetros
trabalhador devidamente equipado com máscara, retira resíduos sólidos de gradeamento na entrada da estação de tratamento de esgoto Uso inadequado do sistema reflete na retirada de resíduos na rede e também na chegada das ETEs
Londrina
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Sanepar orienta sobre obras e ligações de esgoto em Iretama

Enviado por Monica Venson em


A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) iniciou, em Iretama, no Noroeste do Estado, o trabalho de orientação e informações sobre a ampliação do sistema de esgoto no município. Com investimentos de R$ 6,8 milhões, as obras incluem a ampliação da estação de tratamento de esgoto, implantação de estação elevatória, interceptor de esgoto, emissário e lançamento final de esgoto, além de 718 ligações prediais. Nesta etapa, serão beneficiados o Centro e a Vila Progresso.

A empresa contratada para fazer as visitas de orientação é a Depura. Os funcionários que farão as abordagens domiciliares estarão uniformizados, portando crachá e com veículo descrito “A serviço da Sanepar”. Em hipótese alguma eles solicitam quaisquer documentos, informações pessoais ou pagamento por serviço. “Nesta etapa, os funcionários conversam com os clientes, dão informações sobre a obra, tiram dúvidas, explicam como é a interligação do imóvel à rede coletora e como funciona o processo de coleta e tratamento, além de entregar o Guia do Cliente, material educativo”, explica a gestora socioambiental da Sanepar, Andrea Fontes. A empresa tem até 240 dias para concluir estas primeiras abordagens.

As orientações incluem reuniões comunitárias, com a formação de um Grupo Gestor do trabalho para acompanhar o andamento das obras de esgoto. Após a reunião realizada esta semana, agora vêm as 718 visitas domiciliares para orientar os clientes, com distribuição de material educativo e 1.077 visitas em imóveis para verificar se as ligações estão corretas. “Em 2025 já fizemos, nessa mesma região, duas reuniões comunitárias, três campanhas educativas de comunicação e mobilização social, três capacitações de facilitadores em saneamento, desenvolvemos o projeto Sustentabilidade: da Escola ao Rio com estudantes do Colégio Estadual Anibal Khury e a Sanepar também ofereceu dois cursos de preparação de encanadores”, comenta Andrea.

As vistorias são um procedimento padrão e periódico da Sanepar, e são feitas em todos os municípios onde a Companhia possui obras de esgotamento sanitário. Em caso de dúvidas, os clientes podem entrar em contato diretamente com a Sanepar. É essencial ter em mãos a fatura de água.

CANAIS OFICIAIS DE ATENDIMENTO AO CLIENTE DA SANEPAR

- WhatsApp (41) 99544-0115
- Site – https://site.sanepar.com.br/servicos
- https://site.sanepar.com.br/clientes/reclip – Informações sobre o Programa de Recuperação de Crédito Cliente Particular (Reclip) e o link para fazer a negociação.
- E-mail da Sanepar – https://site.sanepar.com.br/consulta/escritorios-enderecos-telefones (no site, o cliente consulta qual o e-mail da Sanepar em sua cidade, os endereços das Centrais de Relacionamento e os horários de atendimento).
- Aplicativo Sanepar Mobile
- Telefone 0800 200 0115 – Durante 24 horas por dia, 7 dias por semana, ligação gratuita.



 


 

Trabalho faz parte das ações previstas na obra de ampliação do sistema de esgotamento sanitário que está em andamento na cidade

Socioambiental
trabalho socioambiental
Trabalho socioambiental em Iretama
Iretama
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Londrina terá a segunda unidade de secagem térmica de lodo da Sanepar

Enviado por Glaydson Angel… em

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) concluiu, na quinta-feira (4), a instalação dos principais equipamentos da nova unidade de secagem de lodo na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Sul, em Londrina. A obra representa investimento de cerca de R$ 60 milhões, com financiamento do banco alemão KfW, dentro de uma linha destinada à redução de gases de efeito estufa. 

O transporte e a montagem envolveram uma operação logística de alta complexidade, que mobilizou mais de 30 profissionais e uma frota de maquinários pesados, incluindo guindastes e caminhões. As peças saíram de Santa Catarina no início da semana, entre elas o tambor secador Bruthus — com 18 metros de comprimento, 4,3 metros de diâmetro e 43 toneladas — e um gerador de gases quentes de 40 toneladas. 

O lodo é um subproduto do tratamento do esgoto e apresenta um grande volume com o desafio de gestão e destinação. O gerente geral da Sanepar na Região Nordeste, Antônio Gil Gameiro, explica que a secagem do lodo é fundamental para minimizar toda a logística para a destinação do lodo das seis ETEs da região. ”Vai trazer a questão da sustentabilidade do processo, porque estaremos dando uma solução ambientalmente correta, uma solução em que diminuímos o volume de resíduo e, consequentemente, esse subproduto dessa queima ainda vai ser aproveitado novamente”, explica. 

O gerente de Convênios e Parcerias da Sanepar, Eduardo Pegorini, destaca que a iniciativa integra o Programa Paraná Bem Tratado, voltado a melhorias nas estações de tratamento de esgoto. "Este processo alia o aproveitamento do biogás, que é um gás de efeito estufa, e o lodo como fonte de energia, tornando o sistema mais sustentável. Em Londrina, serão tratadas cinco toneladas por hora, até 40 mil toneladas de lodo por ano, com uma redução de cinco para um no volume." 

A OBRA - A unidade está sendo implantada na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Sul, localizada no Parque Estadual João Milanez, no final da Avenida Europa, na região sul da cidade. O equipamento será usado no material produzido nas quatro estações de Londrina, duas de Cambé e uma de Tamarana. A obra foi iniciada em agosto de 2024 e a previsão é que seja concluída até abril de 2026. 

RARIDADE - Só existem seis equipamentos como este no Brasil. Desses, apenas dois operam utilizando biogás e lodo de esgoto como fontes de energia: um em Minas Gerais e o outro na ETE Atuba Sul, na Sanepar, em Curitiba. Os demais estão em ETEs no Rio de Janeiro e Minas. 

Na ETE Atuba Sul, os equipamentos da Unidade de Secagem Térmica de Lodo estão em funcionamento desde setembro de 2023 – com as mesmas dimensões dos instalados em Londrina.   

PESQUISA - O projeto de secagem térmica do lodo de esgoto na Sanepar teve origem a partir de uma grande pesquisa, com cooperação técnica envolvendo diversas instituições do Paraná e do Brasil, em conjunto com a agência de cooperação técnica da Alemanha GIZ (Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit).

A obra em execução em Londrina está sendo realizada pelo consórcio formado pela construtora RAC Engenharia e a Albrecht. Os equipamentos utilizados nas ETEs da Sanepar são os maiores já produzidos por esta fabricante, que pesquisa aproveitamento energético de resíduos há mais de 20 anos e consolidou esta tecnologia do ponto de vista técnico e ambiental.

Obra tem cerca de R$ 60 milhões de investimentos na redução do lodo e do biogás residuais do tratamento do esgoto

Esgoto
 As peças saíram de Santa Catarina no início da semana, entre elas o tambor secador Bruthus — com 18 metros de comprimento, 4,3 metros de diâmetro e 43 toneladas — e um gerador de gases quentes de 40 toneladas As peças saíram de Santa Catarina no início da semana, entre elas o tambor secador Bruthus — com 18 metros de comprimento, 4,3 metros de diâmetro e 43 toneladas — e um gerador de gases quentes de 40 toneladas
 As peças saíram de Santa Catarina no início da semana, entre elas o tambor secador Bruthus — com 18 metros de comprimento, 4,3 metros de diâmetro e 43 toneladas — e um gerador de gases quentes de 40 toneladas. As peças saíram de Santa Catarina no início da semana, entre elas o tambor secador Bruthus — com 18 metros de comprimento, 4,3 metros de diâmetro e 43 toneladas — e um gerador de gases quentes de 40 toneladas
 As peças saíram de Santa Catarina no início da semana, entre elas o tambor secador Bruthus — com 18 metros de comprimento, 4,3 metros de diâmetro e 43 toneladas — e um gerador de gases quentes de 40 toneladas. As peças saíram de Santa Catarina no início da semana, entre elas o tambor secador Bruthus — com 18 metros de comprimento, 4,3 metros de diâmetro e 43 toneladas — e um gerador de gases quentes de 40 toneladas
Londrina
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Sanepar ensina a cultivar hortas comunitárias

Enviado por Emanuele Campo… em

Com foco no aproveitamento sustentável de espaços urbanos, a Sanepar promove oficinas para incentivar o cultivo de hortas domésticas e comunitárias. Desde o início do ano, já foram implantadas ou revitalizadas dez hortas, nos municípios de Candói, Porto União, Fazenda Rio Grande e General Carneiro.

Utilizar espaços urbanos, mesmo que pequenos, para o cultivo de temperos e hortaliças, é uma forma de contribuir para o uso sustentável do solo. As hortas evitam que o local seja impermeabilizado com instalação de pisos e calçadas, o que facilita a drenagem da água, evita alagamentos e causa impacto positivo na qualidade da água dos rios.

A gestora de Educação Socioambiental da Sanepar, Luciana Garcia, explica que as oficinas da Sanepar são principalmente voltadas a alunos do ensino fundamental e comunidades vulneráveis. Além de proteger o solo e os recursos hídricos, as hortas também estimulam uma alimentação saudável e a compostagem para a produção de alimentos orgânicos, livres de agrotóxicos, ricos em nutrientes e de baixo custo.

“Nossa intenção é promover o cultivo de hortas domésticas, começando pelas escolas e pequenas comunidades. Porém, com o viés de estimular para que cada participante da oficina propague no seu núcleo familiar o valor desta prática, que é tão simples, tanto em benefício de uma vida mais saudável, quanto para o meio ambiente”, conta.

As oficinas estão associadas ao trabalho socioambiental desenvolvido nas cidades onde a Sanepar tem obras de saneamento. Elas são realizadas de acordo com o interesse de cada município, e contam com o apoio das prefeituras, escolas públicas e Centros de Referência de Assistência Social (CRAS). Cada local que recebe a horta ganha também um kit com ferramentas, como pás, enxadas, ancinhos, regadores, mangueiras e bombona para coleta de água de chuva, para que a irrigação da horta também seja feita de maneira sustentável.

MÃO NA TERRA - Nesta semana, 40 alunos da Escola Municipal Professora Tereza Stavny da Silva, em Candói, fizeram o plantio da horta na escola. Antes da prática, a importância da atividade e os seus benefícios foram tema de uma conversa da equipe da Sanepar com as turmas participantes.

A diretora Andreia Pszedzimirski considera que a implantação do projeto foi uma experiência extremamente positiva e transformadora na escola. “Nossos alunos receberam a iniciativa com entusiasmo. A horta se tornou um espaço de aprendizado vivo, onde os estudantes desenvolvem noções de responsabilidade, cuidado com a natureza e alimentação saudável. Sem dúvida, essa ação terá um impacto duradouro na rotina escolar e na formação cidadã de todos os envolvidos”, conta.

A orientadora social do CRAS do bairro Vice -King, em Porto União, Cleide Daiane Rosa, acompanhou a plantação da horta no CRAS. “Foi um sucesso, pois com a soma de pequenos esforços alcançou-se o objetivo de termos a horta. Sabemos que a motivação vem de dentro, mas é potencializada por um ambiente que valoriza as pessoas, como neste momento mágico de aprendizado e troca de conhecimentos”, agradece. Além do CRAS do bairro Vice -King, em Porto União, outras hortas foram preparadas na cidade, no Núcleo de Educação Infantil (NEI) Favo de Mel e na Escola Estadual de Educação Básica Nilo Peçanha, envolvendo ao todo mais de 100 participantes.

Ainda este ano, a Sanepar deve levar oficinas de hortas para as cidades de Mallet, Paulo Frontin, Inácio Martins e Mangueirinha.

 

Projeto levado a vários municípios já revitalizou e implantou dez hortas neste ano

Socioambiental
Plantio em Candói
Plantio de hortas
Plantio de hortas
Plantio de hortas
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Sanepar usa esferas inteligentes para inspecionar redes sem interromper distribuição de água

Enviado por Glaydson Angel… em

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) iniciou, em julho, um projeto estratégico de inspeção não invasiva de redes de distribuição de água com uso de sensores inteligentes em formato de esfera. A tecnologia, desenvolvida na Espanha, permite detectar com grande precisão vazamentos e bolsas de ar na rede sem a necessidade de interromper o abastecimento de água.

As esferas serão usadas para inspecionar um total de 110 quilômetros de adutoras (tubulação de água de grande porte) que atendem pelo menos 4,1 milhões de pessoas em 12 municípios da Região Metropolitana de Curitiba. O objetivo é reduzir a perda de água tratada e os custos com manutenções emergenciais.

“Nosso compromisso é com a melhoria contínua dos serviços e com a redução de perdas nas redes de distribuição. A inovação é parte essencial da nossa estratégia, seja por meio de soluções desenvolvidas internamente ou com o uso de tecnologias de ponta oferecidas pelo mercado”, afirma o diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley.

O que é – Chamadas de Nautilus, as esferas inteligentes são inseridas no ponto inicial da rede e percorrem toda a extensão, levadas pelo fluxo da água. No ponto final, o sensor é extraído com auxílio de uma rede previamente instalada. O trabalho é feito por técnicos da Sanepar e da empresa parceira.

No percurso, a esfera grava todos os dados que, posteriormente, serão analisados e vão garantir a localização precisa de vazamentos e bolsas de ar. Com as informações geradas, é possível identificar os pontos de problema com precisão de até um metro.

“Com essa tecnologia, conseguimos agilizar o diagnóstico de problemas sem comprometer o abastecimento. Isso nos dá uma vantagem operacional importante e, principalmente, mantém a regularidade do serviço prestado à população”, destaca o gerente geral da Sanepar em Curitiba, Região Metropolitana e Litoral, Fabio Basso.

Em 45 dias de uso da nova tecnologia, as equipes já inspecionaram 53 quilômetros de rede de distribuição. Pelo menos 13 pontos indicados pelo sensor Nautilus foram vistoriados pela Sanepar. “Graças a este sistema conseguimos encontrar vazamentos ocultos, de pequeno, médio e grande porte, que seriam difíceis de localizar ou até impossíveis sem essa tecnologia”, explica.

Resultados na prática – No dia 22, dados do Nautilus apontaram um vazamento oculto em uma adutora na rua Marechal Deodoro, no Alto da Rua XV de Novembro, em Curitiba. No local, a água escorria para dentro da rede pluvial e era perdida. “Esse é um tipo de vazamento oculto de difícil identificação, mas graças à nova tecnologia conseguimos atuar”, contou.

Já no dia 29, foi localizado um vazamento na adutora na saída da Estação de Tratamento de Água Iraí, localizada em Pinhais, na Região Metropolitana da Capital. “As equipes escavaram no local indicado pelo sensor e puderam fazer o conserto de forma programada, sem deixar que se chegasse a uma situação mais grave e, assim, solucionar o problema com o menor impacto possível para a população”, garantiu Basso.

Compromisso com eficiência e sustentabilidade – A gerente de Processo Água da Sanepar, Juliana Seixas Pilotto, explica que a Companhia investiu R$ 1,9 milhão na contratação da empresa Aganova por meio de uma licitação. A escolha da tecnologia foi feita após estudo de várias tecnologias de inspeção não invasiva. “Buscamos o que atendesse aos nossos objetivos de atuar com segurança, agilidade e precisão”, disse.

“Esta colaboração com a Sanepar representa um ponto chave dentro da nossa estratégia de crescimento internacional. Trabalhamos para ajudar as empresas de água da América Latina na redução de perdas, oferecendo soluções tecnológicas avançadas, escaláveis e sustentáveis com base na análise de dados”, afirma o CEO da Aganova, empresa criadora do Nautilus, Agustín Ramírez.

A Sanepar avalia a possibilidade de levar as esferas inteligentes a outras regiões do estado. “Este foi um primeiro contrato desse sistema. Vamos analisar todos os dados coletados e, a partir daí, estudar a possibilidade de ampliação do uso para outras localidades”, explica Juliana.

Tecnologia espanhola que usa algoritmos será aplicada em 110 quilômetros de adutoras, extensão que atende mais de 4 milhões de pessoas em 12 municípios da Região Metropolitana de Curitiba

Pesquisa e Inovação
Equipes da Sanepar usam sensores para inspecionar redes de distribuição de água tratada Equipes da Sanepar usam sensores para inspecionar redes de distribuição de água tratada
Equipes da Sanepar usam sensores para inspecionar redes de distribuição de água tratada Equipes da Sanepar usam sensores para inspecionar redes de distribuição de água tratada
Equipes da Sanepar usam sensores para inspecionar redes de distribuição de água tratada Equipes da Sanepar usam sensores para inspecionar redes de distribuição de água tratada
Ilustração mostra sensor percorrendo rede de distribuição de água Ilustração mostra sensor percorrendo rede de distribuição de água
Equipes da Sanepar usam sensores para inspecionar redes de distribuição de água tratada Equipes da Sanepar usam sensores para inspecionar redes de distribuição de água tratada
Equipes da Sanepar usam sensores para inspecionar redes de distribuição de água tratada Equipes da Sanepar usam sensores para inspecionar redes de distribuição de água tratada
Equipes da Sanepar usam sensores para inspecionar redes de distribuição de água tratada Equipes da Sanepar usam sensores para inspecionar redes de distribuição de água tratada
Curitiba
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Novo reservatório da Sanepar no Tatuquara amplia abastecimento na capital e RMC

Enviado por Thays Renata Poletto em

As obras de ampliação do Sistema de Abastecimento de Água Integrado de Curitiba e Região Metropolitana (SAIC) estão ganhando forma no Tatuquara, bairro de Curitiba, com um novo reservatório capaz de armazenar 10 milhões de litros de água tratada, o equivalente a 20.000 caixas-d’água (500 litros). A base da estrutura já está pronta, com previsão de entrega em julho de 2026.

A coordenadora de obras da Sanepar, Rakelly Giacomo Mercado, conta que, apenas nesse reservatório, estão sendo investidos R$ 15 milhões, porém o valor total para o Sistema Tatuquara ultrapassa os R$ 40 milhões. “Além de ampliar o volume de água armazenada, as obras no Centro de Reservação Tatuquara também vão melhorar a distribuição, com otimização de zonas de pressão, a ressetorização de redes de abastecimento de água do bairro Tatuquara, ampliações e adequações da Estação Elevatória de Água Tratada e a ampliação do Centro de Reservação”, comenta. As obras estão gerando 675 empregos diretos, 360 empregos indiretos.

Ainda serão instalados mais 24 quilômetros de rede de água e novos equipamentos. “Ali, teremos novas válvulas de descarga, registros de manobra, ventosas, macromedidores, válvulas redutoras de pressão e travessias, além de instalações elétricas, de automação e de comunicação atualizadas. É uma obra que otimiza o que já temos no Tatutaquara hoje e que beneficiará Curitiba e Região Metropolitana”, explica o engenheiro da obra, Rodrigo Kuzma.

A obra no Tatuquara está sob responsabilidade da Gerência de Projetos e Obras de Curitiba (GPOCT) da Sanepar, cujo gerente é o engenheiro Anderson Presznhuk. 

PLANEJAMENTO – Segundo o diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley, as melhorias no Tatuquara fazem parte do Plano de Investimento Plurianual e atendem à Política de Investimentos da Companhia, compondo o Plano Diretor de Abastecimento de Água do SAIC. “Essas obras confirmam os planos da empresa de ampliar os serviços de água tratada na capital e nos municípios vizinhos, atendidos pelo SAIC. São obras imprescindíveis para dar continuidade ao processo de melhorias no atendimento à população e também para garantir o abastecimento futuro, assegurando a eficiência e satisfação dos nossos clientes. Nossa meta é a universalização do acesso ao saneamento”, explica.

Bley informa que as obras no Tatuquara compõem os investimentos de ampliação de água da região, já contratados, para os municípios de Araucária, Campina Grande do Sul, Campo Largo, Colombo, Curitiba, Pinhais, São José dos Pinhais e Quatro Barras. Ao todo, com as novas obras do SAIC, devem ser beneficiadas 790 mil pessoas em Curitiba e Região Metropolitana.

INVESTIMENTOS – A diretora de Investimentos da Sanepar, Leura Conte, ressalta que as obras no SAIC estão incluídas em um conjunto de investimentos, que prevê mais de R$ 1 bilhão para 50 obras e projetos de saneamento básico. Ela detalhou que serão R$ 340 milhões em obras para abastecimento de água e R$ 660 milhões em obras para esgotamento sanitário. Os municípios beneficiados são: Adrianópolis, Almirante Tamandaré, Araucária, Balsa Nova, Campina Grande do Sul, Campo do Tenente, Campo Largo, Campo Magro, Cerro Azul, Colombo, Contenda, Curitiba, Fazenda Rio Grande, Itaperuçu, Lapa, Mandirituba, Piên, Pinhais, Piraquara, Quatro Barras, Quitandinha, Rio Branco do Sul, Rio Negro e São José dos Pinhais.

Investimento faz parte de um conjunto de obras de mais de R$ 1 bilhão em saneamento básico, beneficiando quase 800 mil pessoas

Água
Reservatório Tatuquara Novo Reservatório Tatuquara: parte dos investimentos de mais de R$ 1 bi em saneamento da Sanepar
Novo Reservatório Tatuquara Novo Reservatório Tatuquara: parte dos investimentos de mais de R$ 1 bi em saneamento da Sanepar (Arquivo Sanepar)
Novo Reservatório Tatuquara Novo Reservatório Tatuquara: parte dos investimentos de mais de R$ 1 bi em saneamento da Sanepar (Arquivo Sanepar)
Novo Reservatório Tatuquara Novo Reservatório Tatuquara: parte dos investimentos de mais de R$ 1 bi em saneamento da Sanepar (Arquivo Sanepar)
Novo Reservatório Tatuquara Novo Reservatório Tatuquara: parte dos investimentos de mais de R$ 1 bi em saneamento da Sanepar (Arquivo Sanepar)
Novo Reservatório Tatuquara Novo Reservatório Tatuquara: parte dos investimentos de mais de R$ 1 bi em saneamento da Sanepar (Arquivo Sanepar)
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