A Sanepar vai firmar compromisso com a Prefeitura Municipal de Castro e com a Cooperativa Castrolanda para viabilizar a implantação do sistema de esgoto do Parque Tecnológico e do Parque de Exposições Dario Macedo, o que inclui estudo, viabilidade e a instalação do sistema.
O anúncio foi feito pelo governador Ratinho Júnior na manhã desta quinta-feira (7/8), no terceiro dia da Agroleite 2025, evento reconhecido como vitrine internacional da tecnologia da cadeia leiteira na América Latina.
Os estudos incluem a análise da viabilidade para construção de uma estação elevatória que vai servir ao Parque de Exposições Dario Macedo, onde é realizada, anualmente, a Agroleite, e ao Parque Tecnológico de Castro, que fica ao lado.
Investimentos em Castro
Além do estudo para atendimento do parque tecnológico, a Sanepar possui diversas ações de ampliação e melhorias no saneamento na cidade, um montante de R$144,2 milhões em investimentos da Companhia em obras na capital nacional do leite, que devem ser concluídas até o fim de 2026.
Para a implantação da rede de esgoto no local, será necessária a construção de uma estação elevatória no Parque Tecnológico. A estrutura será responsável por bombear o esgoto de áreas mais baixas para pontos mais altos, permitindo que siga até a estação de tratamento. Pela topografia da região, os resíduos não escoam por gravidade.
PEDIDO PRONTAMENTE ATENDIDO - O estudo de viabilidade para a construção da estação elevatória conta com o apoio do governo do Paraná e é um dos pedidos da Prefeitura de Castro que a Sanepar atendeu prontamente.
No final de julho, o prefeito da cidade, Reinaldo Cardoso, se reuniu com o presidente da Sanepar, Wilson Bley, em Curitiba, para tratar de projetos e parcerias para a expansão dos serviços de saneamento no município.
Entre as propostas, falaram sobre a expansão da rede de esgoto no Parque Tecnológico e na Vila Santa Paula, bairro que deve ganhar 500 novas casas que estão em fase de projeto na Cohapar, dentro do Programa Casa Fácil, programa habitacional do Governo do Estado do Paraná.
No encontro, Bley ressaltou que o objetivo da Sanepar é apoiar iniciativas que promovam o desenvolvimento econômico, social e de qualidade de vida da sociedade paranaense. “Nesse contexto, vamos contribuir para que projetos dessa natureza sejam realizados, dentro das normas e acompanhamento técnico”.
Benefícios pelos próximos 30 anos - A Sanepar tem várias outras ações em andamento em Castro e que devem atender a população da cidade pelos próximos 30 anos.
Em andamento, estão: a ampliação da Estação de Tratamento de Água; a ampliação da captação do Rio Iapó e a execução de uma nova adutora, que vai transportar a água bruta do manancial até a estação de tratamento.
A Sanepar também firmou o compromisso de estudos de viabilidade para implantação do sistema de esgotamento sanitário nos distritos Socavão, Abapã e Tronco.
Atualmente, Castro tem coleta de esgoto em 87% dos imóveis. Deste percentual, 100% do esgoto coletado é tratado, um processo que permite a devolução da água à natureza em condições muitas vezes superiores às do corpo hídrico original. O lodo resultante é destinado para a agricultura.
Com apoio do Governo do Paraná e parceria com a prefeitura da cidade, a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) vai iniciar estudos de viabilidade para a instalação de uma estação elevatória no local
A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) foi premiada nesta quarta-feira (13) na 9ª edição do Prêmio Casos de Sucesso em Saneamento Básico Trata Brasil pelo exemplo de Curitiba. A capital paranaense conquistou o terceiro lugar entre as capitais brasileiras no ranking geral do saneamento de 2025 do Instituto Trata Brasil (ITB) e é a primeira nos indicadores que abrangem a universalização, sendo a única do País que já atingiu as metas do Novo Marco Legal do Saneamento Básico, com nota 10 nos quesitos atendimento de água tratada, coleta e tratamento de esgoto.
O diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley, recebeu a premiação na cerimônia, realizada na sede da Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo, ao lado do diretor de Recursos Hídricos e Saneamento da Prefeitura de Curitiba, Antônio Carlos Gerardi.
Bley afirmou que o reconhecimento é resultado de um plano robusto de investimentos da Companhia, mantendo não só a capital, mas todo o Paraná como referência em saneamento. De 2019 a 2024, a Sanepar empregou R$ 8,8 bilhões em investimentos nos sistemas de água e esgoto dos municípios paranaenses visando atingir o marco legal antes da meta. Desse valor, R$ 1,18 bilhão foram destinados a ampliações da rede, novas infraestruturas e melhorias do saneamento em Curitiba.
“Nosso desafio é acompanhar uma cidade com ritmo acelerado de crescimento e continuar com a universalização, que não é um passo dado nos últimos anos, mas vem de um trabalho feito há 62 anos. O trabalho que fazemos na Capital também fazemos em outros 345 municípios, sendo que 32 deles já têm saneamento universalizado”, destacou Bley.
Além de Curitiba, outras quatro cidades paranaenses foram destaque no Ranking do Saneamento Trata Brasil 2025, publicado em julho. Foz do Iguaçu (10º lugar), Londrina (19ª), Maringá (14º) e Ponta Grossa (13º) estão no Top 20 do Brasil.
SERVIÇO DE ALTA QUALIDADE – O diretor-presidente também ressaltou a qualidade do tratamento da água e do esgoto feito pela Companhia. “Talvez a melhor característica de tudo o que fazemos é que 100% do esgoto é tratado com o olhar de da legislação mais rigorosa de todo o Brasil, e devolvemos ao rio uma água quase potável”, disse.
Curitiba tem 100% da população abastecida com água tratada, 100% de coleta de esgoto e 97,14% de tratamento total do esgoto. No ranking geral, foi eleita a terceira melhor capital brasileira, atrás de Goiânia (GO) e São Paulo (SP). A cidade ficou na 18ª posição entre os 100 municípios de maior população no país.
“Este prêmio não é apenas um reconhecimento dos resultados alcançados, mas também um incentivo para continuarmos avançando. Curitiba reafirma que saneamento é saúde, é meio ambiente, é qualidade de vida e, acima de tudo, é compromisso com o futuro”, disse o prefeito Eduardo Pimentel.
A cidade também foi destaque em outros indicadores que analisaram os 100 municípios mais populosos do Brasil: é uma das 11 cidades brasileiras com 100% de atendimento no abastecimento de água; apenas Curitiba e Santo André (SP) atingiram 100% de atendimento total na coleta de esgoto; além disso, a Capital está entre as 31 cidades que universalizaram o tratamento do esgoto (com 97,14%, acima do mínimo de 80% exigido).
INVESTIMENTOS RECENTES – Um exemplo dos bons resultados de Curitiba em saneamento foi a ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto Belém, que resultou no aumento de 67% em sua capacidade, permitindo novas conexões ao sistema de esgoto da cidade. Além disso, a Sanepar implementou na Estação de Tratamento de Esgoto Atuba Sul um inovador sistema de secagem térmica de lodo, que utiliza o próprio lodo e o biogás gerados na estação.
SANEPAR – Presente 345 municípios paranaenses, a Sanepar é responsável por um dos maiores programas de saneamento do país. Atualmente, 100% da população atendida pela companhia tem acesso à água tratada e mais de 81% tem coleta de esgoto, sendo que 100% do esgoto coletado é tratado.
PREMIAÇÃO – A 9ª edição do Prêmio Casos de Sucesso em Saneamento Básico é realizada pelo Instituto Trata Brasil em parceria com o Centro de Estudos de Infraestrutura e Soluções Ambientais da Fundação Getúlio Vargas (FGV). O evento acontece desde 2015 e prestigia cidades que estão avançando nos indicadores de água e saneamento, com base nos dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (Sinisa) de 2023.
Com nota 10 nos quesitos atendimento de água tratada, coleta e tratamento de esgoto, a capital do Paraná foi a primeira a atingir as metas do Novo Marco Legal do Saneamento. Outras quatro cidades paranaenses atendidas pela Sanepar estão no Top 20 do Brasil: Foz do Iguaçu, Ponta Grossa, Maringá e Londrina
A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) compartilhou sua experiência com Parcerias Público-Privadas (PPPs) no VI Fórum Novo Saneamento, realizado em São Paulo na quarta-feira (13). O sucesso na adoção da modelagem pela empresa foi citado como referência para companhias de outros estados que também buscam a universalização, conforme estabelece o Marco Legal do Saneamento. No painel com outros executivos, o diretor-presidente, Wilson Bley, e o assessor jurídico, Marcus Cavassin, apresentaram o caminho percorrido desde a estruturação do modelo até o início das obras, já em andamento em diversos municípios.
Durante o debate, eles destacaram que o modelo adotado pela Sanepar combina viabilidade econômica com segurança jurídica. A modelagem permite que os investimentos privados impulsionem obras de esgotamento sanitário, sem a perda de controle público sobre o serviço. “As PPPs eram uma vocação que nós tínhamos para acelerar os investimentos, trazer os parceiros privados de uma forma ordenada e planejada e nós alcançamos esse resultado. Hoje, nós mostramos o modelo do Paraná, e sermos reconhecidos renova nossas energias para que possamos continuar fazendo aquilo que queremos: promover inclusão social, saúde pública e levar esgotamento sanitário para toda a população que atendemos”, ressalta Bley.
As PPPs firmadas pela Companhia seguem o formato de concessão administrativa, previsto no Novo Marco Legal do Saneamento (Lei 14.026/2020), em que a Sanepar mantém a interface comercial com os usuários e a governança do sistema, enquanto o parceiro privado realiza obras, operação e manutenção. “Primeiro foi feita a regionalização, depois comprovamos a capacidade econômico-financeira da Sanepar e dos seus contratos e, então, houve a aprovação contratual dos agentes reguladores. Portanto, conseguimos segurança jurídica para desenvolver as PPPs e aplicar e retornar o investimento dentro do prazo contratual”, explica Cavassin.
A Companhia conseguiu comprovar como a modelagem gera economia para o Estado e para os clientes. Nos lotes licitados, os descontos tarifários variaram entre 24,85% e 28,59% em relação ao valor de referência. Como forma de garantir a qualidade das obras, a Agência Reguladora do Paraná (Agepar) acompanha os contratos e fiscaliza indicadores de desempenho, assegurando que as metas sejam cumpridas e que a qualidade do serviço seja mantida.
Como caso de sucesso da execução das parcerias está a primeira PPP, em que a empresa parceira investiu mais de R$ 30 milhões em obras, operação e estruturação, resultando em 2.144 novas ligações de esgoto e no tratamento de 17 milhões de litros de efluentes em 13 municípios. Com todos os ciclos de investimento previstos, a Sanepar projeta aplicar cerca de R$ 11 bilhões nos próximos cinco anos.
SOBRE O EVENTO – O Fórum Novo Saneamento reúne os principais líderes e tomadores de decisões do setor para compartilhar experiências, debater soluções e alinhar ações em prol do saneamento, promovendo diálogos que impactem diretamente no futuro do setor. O evento traz painéis temáticos e estudos de caso, estimula discussões que incentivem a busca por soluções concretas e apresenta experiências recentes de aprendizado e de sucesso. Além de abordar os desafios para as novas gestões e os impactos da reforma tributária no setor, o evento discute também o papel das agências reguladoras na mediação e fiscalização de contratos, os impactos das novas normas da ANA e das tarifas sociais sobre os contratos vigentes, os desafios e perspectivas de investidores e operadores, e apresenta oportunidades em áreas como resíduos sólidos, drenagem urbana e inovações tecnológicas.
No VI Fórum Novo Saneamento, Sanepar é citada como referência para outras empresas públicas por sucesso e método de implementação das Parcerias Público-Privadas
A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) apresentou as principais iniciativas de combate às perdas de água e de melhoria da eficiência energética durante o 11.º Seminário Nacional de Gestão de Perdas e Eficiência Energética, promovido pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES), em São Paulo.
O evento, que encerra nesta quarta-feira (13), reúne especialistas e representantes de companhias de saneamento de todo o país para discutir desafios e soluções do setor. A participação da Sanepar destacou ações tecnológicas e operacionais voltadas à redução de desperdícios no sistema de abastecimento de água, além de estratégias para otimizar o consumo de energia nas operações da empresa.
O diretor de Operações da Sanepar, Sérgio Wippel, reforçou, na abertura do evento, a necessidade urgente de trabalhar para reduzir as perdas de água no país. “Com a aprovação do Marco Legal do Saneamento, as companhias de saneamento têm um desafio muito grande no intuito de buscar a universalização, que significa acesso à água tratada para 99% da população, acesso à coleta e tratamento de esgoto para 90%. Em se tratando de eficiência e eficácia operacional, o Marco estabelece que nós deveremos ter 25% de perdas no sistema distribuidor. E, isso requer um grande esforço, a Sanepar possui um dos menores índices do Brasil, com percentual de 34% e tem concentrado esforços com grande investimento para alcançar a meta do Marco Legal”, comentou. No Brasil, o percentual de perdas gira em torno de 40%, de acordo com dados de 2023.
“Nossas equipes estão sempre buscando conhecimento, soluções e subsídio junto a fornecedores de tecnologias, parcerias com empresas para desenvolvimento de projetos de inovação, investimento em startups no setor de saneamento, convênios com instituições de pesquisa e ensino. Enfim, a Sanepar está sempre de portas abertas e encontrando novos caminhos para a melhoria contínua e acelerada de seus processos”, destaca Sérgio Wippel.
SOLUÇÕES INOVADORAS – O uso de uso de sistemas para monitoramento de redes e tecnologias de detecção de vazamentos foi uma das ações de combate a perdas apresentadas pela Sanepar. “Um exemplo é o uso de um equipamento ultrassônico que grava o ruído da água. Os dados são analisados por um algoritmo que classifica o som, identificando prováveis vazamentos. Isso agiliza a localização de vazamentos e torna mais rápida a correção do problema, resultando em menor volume de água perdida”, conta o especialista da Sanepar, Marcelo Depexe. Outra tecnologia que vem sendo aplicada é a inspeção não destrutiva de redes para atuação preventiva e corretiva, com o objetivo de mapear as condições de redes de água e dar a localização precisa de vazamentos, fissuras e outros problemas, principalmente em redes de maiores profundidades.
Outra iniciativa exitosa apresentada pela Sanepar é o Plano de Manutenção Preventiva de Adutoras (PMPA), implantado em 2016 de forma corporativa. O plano estabelece as responsabilidades de cada área da Companhia na realização de manutenções preventivas e corretivas em redes adutoras de água e em seus equipamentos, como válvulas, registros, ventosas, entre outros. “No procedimento, há um método de priorização, que leva em conta fatores como idade das redes, material, diâmetro, importância da adutora na abrangência do sistema. Na compilação dessas informações, dividimos as adutoras em classes para realizar as manutenções a cada ano, a cada dois anos ou a cada três anos”, explica o coordenador do Centro de Controle Operacional da Sanepar em Curitiba, Edymilson Luiz dos Santos.
A Sanepar já universalizou o acesso à água tratada, com atendimento a 100% da população urbana dos 344 municípios do Paraná e 1 de Santa Catarina. Para atender todos estes municípios, a malha de rede de distribuição de água da empresa ultrapassa 67 mil quilômetros.
Evento agrega especialistas em saneamento de todo o país para compartilhar ações de enfrentamento de perdas e de busca de eficiência energética. Sanepar tem um dos menores índices de perdas de água do Brasil
A Sanepar acaba de concluir mais um importante investimento em tecnologia no Litoral do Paraná. Foram aplicados R$ 340 mil na modernização do Centro de Controle Operacional (CCO), localizado em Matinhos, com a instalação de um Vídeo Wall — um painel de dez telas de alta definição, com 6,3 metros de comprimento e mais de dois metros de altura. O Centro de Controle do Litoral é o terceiro do estado a receber este tipo de equipamento, depois de Curitiba e Londrina.
A nova estrutura permite o monitoramento em tempo real de todo o sistema de captação, tratamento e distribuição de água, bem como da coleta e tratamento de esgoto, em cinco municípios litorâneos: Guaratuba, Matinhos, Pontal do Paraná, Morretes e Guaraqueçaba. Com operação ininterrupta, 24 horas por dia e sete dias por semana, o CCO tem papel estratégico na gestão dos serviços prestados a cerca de 150 mil moradores da região.
“Esse investimento no Litoral integra um pacote maior da Sanepar, que prevê R$ 11 bilhões em recursos até 2029 em todo o Paraná, voltados a ampliação, modernização e universalização dos serviços de saneamento”, diz o presidente da Sanepar, Wilson Bley.
Os novos equipamentos são parte dos preparativos da Sanepar para a temporada de verão, quando o número de usuários de serviço de água e esgoto aumenta em até dez vezes no Litoral, segundo o gerente-geral da Sanepar para Curitiba, Região Metropolitana e Litoral, Fábio Basso.
“Trabalhamos o ano todo preparando o sistema para o verão. Esse é mais um investimento da Sanepar em tecnologia. Com ele, é possível monitorar de forma remota todo o sistema de água e esgoto no Litoral. Também conseguimos atuar remotamente, abrindo ou fechando válvulas, ajustando pressões e identificando vazamentos em tempo real. Isso garante agilidade e assertividade na tomada de decisões”, explica Basso.
O coordenador Industrial da Sanepar no Litoral, Joilson dos Passos, reforça que todo o sistema é 100% automatizado, desde Matinhos até Guaraqueçaba, o que aumenta a eficiência operacional. “Com foco em inovação e tecnologia, a Sanepar reforça seu compromisso com a qualidade dos serviços prestados e com a sustentabilidade no atendimento à população paranaense — em todas as estações do ano”, destaca.
Atualmente, a Companhia conta com sete estações de captação superficial e sete estações de tratamento de água na região. Também estão previstas a contratação de oito contêineres reservatórios e seis reservatórios temporários com sistema elevatório, ampliando a capacidade de resposta e abastecimento.
O Centro de Controle do Litoral é o terceiro do estado a receber este tipo de equipamento, depois de Curitiba e Londrina. A modernização faz parte dos preparativos da empresa para a temporada de verão