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Sanepar consolida parceria com Paraguai e ajuda país a evitar perdas de água na distribuição

Enviado por Adriana Brum em

 Sanepar está trabalhando em uma iniciativa inédita para apoiar o Paraguai no combate às perdas de água nos sistemas de distribuição e no aprimoramento da gestão do sistema de saneamento. A companhia atua como interlocutora técnica do governo brasileiro contribuindo com a capacitação e implementação do programa para a melhoria da gestão dos sistemas de saneamento, especialmente focada na redução de perdas de água.

Nesta quarta-feira (1), membros da Sanepar, da Empresa de Serviços Sanitários do Paraguai S.A. (ESSAP), da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA) e da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) apresentaram a iniciativa ao vice-governador Darci Piana, no Palácio Iguaçu. Técnicos e diretores de todas as entidades envolvidas acompanharam a agenda.

Reconhecida como exemplo nacional em inovação e infraestrutura, a Sanepar foi convidada pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil, via ABC, para dar apoio técnico e institucional à ESSAP. A missão paranaense é ajudar no desenvolvimento e na implementação do programa de colaboração para a melhoria da gestão dos sistemas de saneamento, com foco especial na redução das perdas de água.

“A Sanepar é a melhor e maior empresa pública de saneamento do País. E, com essa parceria, vai beneficiar o Paraguai, um grande parceiro comercial do Paraná, e beneficiar todo mundo. Ganha a Sanepar, que vai ter que transferir tecnologia e tem que se preparar para isso, e ganham também o Paraná, o Paraguai e o meio ambiente. Juntos poderemos cuidar mais e melhor desse recurso natural”, disse Piana.

O diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley Lipski, reforçou que esse trabalho coletivo vai beneficiar os dois lados, a começar por um item específico. “A ESSAP e a Sanepar estabelecem uma boa parceria, muito direcionada nesse primeiro momento às perdas de água. Somos um exemplo nessa área. Mas isso não se interrompe aqui. A Sanepar se prepara para o futuro”, declarou.

“Temos muito interesse em ajudar os irmãos paraguaios. A nossa divisa é um rio e nós temos muito a propiciar a eles e vice-versa. Esse intercâmbio vai ajudar a Sanepar a continuar prestando um serviço qualificado e teremos um grande parceiro, aqui do nosso lado, para levarmos saúde pública e inclusão social a todos os cidadãos”, acrescentou.

A Sanepar tem hoje um dos menores índices de perda de água do Brasil, com 34%, segundo o Instituto Trata Brasil. A média nacional é de 40%. Esse desempenho é resultado dos investimentos em monitoramento em tempo real, uso de tecnologias de ponta para detecção de vazamentos e da Plano de Manutenção Preventiva de Adutoras, que determina a periodicidade das inspeções dessas estruturas. Hoje o Paraguai tem perda de água estimada em 45%. A intenção é mudar esse cenário em três anos, reduzindo para 35%.

Além desse desafio, o presidente da ESSAP, Luis Fernando Bernal, explica que o convênio tem outro objetivo fundamental para a empresa.

“Com essa ação conjunta, vamos estabelecer um roteiro que tem como ponto inicial um diagnóstico da nossa situação atual, sobre onde estamos e para onde queremos ir.  E ele é fundamental para a elaboração de um Plano Diretor, que estamos levando adiante depois de 30 anos, e nos direcionará nas próximas décadas. A partir dele, poderemos fazer investimentos futuros que se traduzirão em melhor serviço de água e saneamento para o Paraguai”, contou.

INVESTIMENTO – Alinhado com o Plano Nacional de Desenvolvimento Paraguai 2030, o projeto trilateral tem um custo estimado de cerca de US$ 591 mil, divididos entre os três entes. São aproximadamente US$ 350 mil provenientes do Brasil, US$ 191 mil do Japão e US$ 50 mil do Paraguai. A iniciativa se enquadra no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 6 (ODS 6) da Organização das Nações Unidas (ONU), cuja meta é a universalização do acesso à água potável e saneamento básico até 2030.

As atividades do “Projeto de fortalecimento das capacidades em estratégia institucional de capacitação e redes de distribuição da ESSAP” foram iniciadas em 2024, quando profissionais da Sanepar participaram da Oficina de Planejamento, em Assunção, para a definição dos termos da colaboração. Nesta segunda fase, os paraguaios retribuem a visita, ficando uma semana em Curitiba em busca de capacitação e troca de conhecimentos.

Entre 29 de setembro e 3 de outubro, a comitiva vai conhecer as unidades operacionais e os principais processos de trabalho da Sanepar, assim como o programa corporativo de combate a perdas, visando replicar esse programa para todo o território paraguaio. A programação inclui ainda um workshop para transferência de tecnologia.

“O governo japonês, a JICA, está tentando dar um apoio para o Paraguai em relação à infraestrutura de água. Para melhorar esse trabalho, precisamos de um parceiro de confiança, que é a Sanepar. O Paraná abriga uma grande comunidade japonesa, é um parceiro comercial do Japão, e ambos sempre tiveram uma relação de mútua confiança”, afirmou Rei Oiwa, cônsul-geral adjunto do Japão em Curitiba.

Além de recursos financeiros para a iniciativa, ele não descarta contribuições técnicas nesse processo. “O Japão é um país muito experiente em relação aos serviços de água e gostaria de compartilhar tecnologias com a Sanepar e o Paraguai”, complementou.

A viabilização desse mutirão se deu após a ABC responder ao pedido de cooperação feito pelo governo do Paraguai. “Nós redirecionamos esse pedido para a Sanepar por conta da experiência que nós já temos com ela em outros projetos, pela qualidade dos serviços oferecidos e pela excelência do corpo técnico. É uma cooperação técnica: um fortalecimento institucional por meio de treinamento dos técnicos da ESSAP”, explicou Josué Ferreira Nunes Neto, analista de Projetos de Cooperação Técnica.

A parceria tem uma segunda linha de ação estipulada, voltada para a capacitação da mão de obra. Concomitantemente ao trabalho de campo, está sendo elaborado um plano de treinamento, que será transformado em cursos disponíveis em uma plataforma de ensino a distância (EaD). Por meio dessa ferramenta, os profissionais serão treinados e atualizados. Inicialmente, o foco é o combate à perda de água, mas outros temas farão parte do rol de opções desse recurso.

“O ponto inovador dessa cooperação é que nós não estamos prestando só uma consultoria, nós estamos construindo em conjunto com eles uma estratégia, uma metodologia de gestão de treinamentos”, confirmou o representante da ABC.

Nesta quarta-feira (1), membros da Sanepar, da Empresa de Serviços Sanitários do Paraguai S.A. (ESSAP), da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA) e da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) apresentaram a iniciativa ao vice-governador Darci Piana, no Palácio Iguaçu

Institucional e Governança
Sanepar consolida parceria com Paraguai e ajuda país a evitar perdas de água na distribuição
Curitiba
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Projeto SegHidro realiza coletas em minas e poço da Sanepar no Litoral

Enviado por Maria Claudia … em

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) iniciou um mapeamento inédito das águas subterrâneas utilizadas para o abastecimento público, com a coleta e análise das águas de poços no Litoral do Paraná. A ação parte dos esforços da Sanepar para garantir disponibilidade e qualidade da água agora e no futuro. As coletas ocorreram em duas minas utilizadas pela Sanepar no abastecimento público de Guaraqueçaba e em um poço da localidade de Sambaqui, em Morretes.

As atividades integram o projeto Segurança Hídrica com Águas Subterrâneas (SegHidro) implantado pela Companhia em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR). “Com o SegHidro, teremos um monitoramento detalhado de cerca de 1,3 mil poços em operação pela Sanepar no Paraná, com dados sobre a qualidade e a quantidade das águas subterrâneas utilizadas para abastecimento público, trazendo melhores condições para o gerenciamento sustentável deste recurso, especialmente com os crescentes desafios climáticos. Essa é uma das maiores campanhas de amostragem de águas subterrâneas já realizadas no país, sendo um monitoramento inédito em seu formato e abrangência”, explica a gerente de Recursos Hídricos da Sanepar, Ester Assis Mendes.

Ester lembra ainda que o SegHidro busca o estabelecimento de parcerias, convênios e investimentos visando a segurança da água e a garantia de disponibilidade do recurso em quantidade e qualidade suficientes para o abastecimento público. Ela informa que o estudo sobre as águas subterrâneas ocorre em parceria com UFPR por meio do Laboratório de Pesquisas Hidrogeológicas (LPH) da Universidade, que tem quase três décadas de trabalho com análises de águas e as pesquisas em hidrogeologia.

DESAFIO - No Litoral, as amostras foram coletadas pelo empregado da Sanepar Jonas Alves Machado, que recebeu treinamento específico para o trabalho do SegHidro. “O primeiro desafio de uma coleta é o acesso, pois nem sempre os locais são fáceis de chegar. Em Guaraqueçaba, por exemplo, apenas para o acesso a uma mina, precisamos percorrer 1.200 metros a pé, dentro da mata. Precisei do auxílio de dois outros colegas que conhecem bem a região, José Rogério Machado e Luis Fernando Terezin. Para o local, levamos equipamentos e instrumentos que permitem a coleta de modo seguro e adequado e também a realização de análises de alguns parâmetros, como temperatura, pH e condutividade”, conta Jonas.

Assim como Jonas, todos os demais empregados amostradores da Sanepar (pessoal treinado para coletar amostras) levam para o campo uma maleta especial com um equipamento de medição e soluções específicas de calibragem da sonda multiparamétrica. Além das análises no local da coleta, os amostradores devem ter outros cuidados específicos, como a manutenção das amostras a uma temperatura que não ultrapasse os 6º C, uma exigência para análises microbiológicas em laboratório.

Os resultados das análises alcançados no momento da coleta são inseridos num aplicativo de caracterização de dados de campo, o CDC, criado por Ronaldo Wander Fernandes, outro empregado da Sanepar. A partir das inserções, os dados poderão gerar uma “fotografia” de como estão as fontes subterrâneas analisadas.

AGENDA – As próximas coletas de águas subterrâneas ocorrerão em dezembro em poços e minas da região de Foz do Iguaçu e de Toledo. De acordo com Ester, a fase de coleta de amostras levará nove meses, mas o trabalho do SegHidro possui outras etapas e, pelo convênio atual, seguirá, pelo menos, até 2030. “O trabalho foca na disponibilidade de água em quantidade e qualidade suficientes para o atendimento às necessidades humanas, à prática das atividades econômicas e à conservação dos ecossistemas aquáticos, com a possibilidade de serem desenvolvidos outras atividades e outros projetos para a segurança hídrica, conservação e restauração do meio ambiente e promoção da saúde”, detalha a gerente da Sanepar.

As águas subterrâneas representam 18% do total de fontes de abastecimento no Paraná, atendendo 630 localidades. As amostras coletadas no SegHidro seguem para análises na Gerência de Avaliação de Conformidades da Sanepar (GACF) e para o LPH da UFPR.

Ação é parte do monitoramento de 1,3 mil poços em operação pela Sanepar e conta com apoio da UFPR. Análises auxiliarão no gerenciamento sustentável da água e em ações para a garantia de disponibilidade do recurso

Água
homens coletando amostra de água SegHidro: amostras de águas do Litoral já foram coletadas (Arquivo Sanepar)
Homem testando amostra de água SegHidro: amostras de águas do Litoral já foram coletadas (Arquivo Sanepar)
homens coletando amostra de água do rio SegHidro: amostras de águas do Litoral já foram coletadas (Arquivo Sanepar)
homens caminhando na mata nativa Coleta de amostra em Guaraqueçaba: 1.200 metros a pé, dentro da mata, para o acesso a uma mina
homens segurando equipamentos na mata José Rogério, Jonas Alves e Luis Terezin, empregados da Sanepar: desafios para chegar aos locais de coleta
maleta com equipamentos Maleta com equipamento para análises no momento da coleta das amostras (Arquivo Sanepar)
Guaraqueçaba
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Segurança Hídrica: novo reservatório da Sanepar melhora distribuição de água tratada em Foz do Iguaçu

Enviado por Monica Venson em

As obras de instalação de um novo reservatório de água tratada em Foz do Iguaçu entraram em fase final de execução e devem iniciar a operação assistida em dezembro de 2025, conferindo mais segurança no abastecimento de água da cidade. Na tarde desta quinta-feira (6), o prefeito de Foz do Iguaçu, General Joaquim Silva e Luna e o vice-prefeito, Ricardo Nascimento, visitaram o canteiro de obras onde está sendo instalado o novo reservatório, construído pela Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar).

Com capacidade para armazenar 5,7 milhões de litros de água, o novo reservatório utiliza a tecnologia de tanques pré-moldados em aço vitrificado, que tem como vantagem a instalação da estrutura com tempo muito inferior às estruturas de concreto armado. 

O gerente Geral da Sanepar, Márcio Luis de Souza, explica que este novo reservatório vai dobrar a capacidade de reservação de água para a região norte da cidade, que tem crescido muito nos últimos anos. “Aqui em Foz do Iguaçu, a Sanepar optou por um modelo construtivo de rápida instalação e que em breve vai estar à disposição dos moradores de Foz do Iguaçu, conferindo segurança e estabilidade ao sistema de distribuição de água.  O Centro de Reservação da Vila A funciona como um pulmão para o sistema de distribuição, atuando na transferência da água entre a Estação de Tratamento da Vila A, a grande região de Três Lagoas e a região central da cidade,” explica o gerente.

Com investimento de cerca de R$ 6,4 milhões, o reservatório deve entrar em operação assistida em dezembro deste ano, contribuindo para garantir mais segurança ao abastecimento de água, principalmente, na região norte da cidade durante o verão. O conjunto da obra, que abrange instalações complementares como novas interligações, casa de bombas e infraestrutura paisagística, está previsto para ser finalizado em fevereiro de 2026.

“A estrutura está localizada numa área estrategicamente bem colocada, contribuindo para o abastecimento de água para vários bairros da nossa cidade e com um trabalho fantástico e importante, particularmente nesse momento que a cidade cresce, tanto com novas habitações, quanto com novos bairros,” disse o prefeito Silva e Luna, ressaltando a importância destes investimentos num momento de crescimento expressivo da cidade.

OBRAS – O novo reservatório de água tratada em Foz do Iguaçu integra um conjunto robusto de investimentos da Sanepar em todo o Paraná, de quase R$ 12 bilhões, que serão aplicados até 2029 para ampliar os sistemas de abastecimento de água e esgoto. A diretora de Investimentos da Sanepar, Leura Lúcia Conte de Oliveira, ressalta o compromisso da Sanepar em manter o índice de 100% de abastecimento de água e alcançar o índice de 90% de coleta e tratamento de esgoto até 2033. “A Companhia mantém um programa consistente de investimentos, com foco no desenvolvimento socioeconômico e nas necessidades das cidades paranaenses.” Somente na Região Sudoeste, neste ano, estão em andamento 177 obras e no ciclo entre 2025 e 2029 serão mais de 520 obras em saneamento. 

DESTAQUE NO ABASTECIMENTO DE ÁGUA – O município de Foz do Iguaçu integra o seleto grupo de 23 cidades do Brasil que alcançaram o pleno acesso à água tratada em todo seu território. Segundo o Instituto Trata Brasil, a cidade da tríplice fronteira está ao lado de cidades como João Pessoa (PB) e Aracaju (SE); Goiânia (GO); Porto Alegre (RS), Canoas (RS) e Caxias do Sul (RS); Vitória (ES), Vila Velha (ES), Uberaba (MG), Niterói (RJ), Campos dos Goytacazes (RJ), Santo André (SP), Diadema (SP), Barueri (SP), Osasco (SP), Carapicuíba (SP), Guarulhos (SP), Ribeirão Preto (SP), Campinas (SP), Jundiaí (SP) e São Paulo (SP).

O prefeito General Joaquim Silva e Luna e o vice-prefeito Ricardo Nascimento visitaram o canteiro de obras onde está sendo instalado o reservatório de água tratada. A unidade, construída pela Sanepar, vai dobrar a capacidade de armazenamento de água que atende, principalmente, a região norte da cidade

Água
visita prefeito e vice-prefeito e empregados da Sanepar no novo reservatório da Vila A em Foz do Iguaçu
obras novo reservatório de água Vila A  - Foz do Iguaçu
obras novo reservatorio Vila A em Foz do Iguaçu
Prefeito e vice-prefeito de Foz do Iguaçu vistam obras do novo reservatório
Foz do Iguaçu
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Sanepar é destaque em simpósio nacional sobre wetlands no tratamento de esgoto

Enviado por Chelsea Karina… em

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) participou do 7º Simpósio Brasileiro sobre Wetlands Construídos, evento que abordou a utilização dessa ecotecnologia no saneamento, metodologia já adotada pela empresa.

A diretora de Investimentos da Companhia, Leura Lúcia Conte de Oliveira, participou da abertura do Simpósio, realizado entre os dias 27 e 30 de outubro em Curitiba, e reforçou que a Companhia está atenta à aplicação das wetlands no saneamento como uma excelente opção para o setor.

As wetlands são um Solução Baseada na Natureza (SBN) em que o esgoto fica em um ambiente amplo e aberto, com plantas que absorvem nutrientes e oxigenam o solo e com a ação de bactérias e outros microrganismos na decomposição da matéria orgânica de forma sustentável.

“A Sanepar mantém um programa robusto de investimentos visando a universalização do serviço de saneamento básico, projetando para o ciclo 2025–2029, com a aplicação de quase R$12 bilhões. Entre os projetos em andamento, a tecnologia das wetlands será integrada a sistemas de várias regiões no Paraná”, disse Leura.

Cerca de 50 empregados da Sanepar participaram dos quatro dias do simpósio, entre eles, os engenheiros Aliny Lucia Borges Borba (DIN) e Aurio Bonilha Junior foram palestrantes em minicursos e mesas redondas. “Essa participação massiva de nossos profissionais neste evento reflete o quanto a empresa está acreditando na tecnologia”, destacou o diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley.

A Sanepar foi referência em vários momentos do Simpósio por sua vanguarda na aplicação tecnologia, com seu primeiro projeto-piloto implantado há cinco anos para o tratamento do lodo (resíduo resultante desse processo).

WETLANDS PARANAENSES - Na Região Oeste, a tecnologia já está integrada ao sistema das cidades de Santa Helena, Assis Chateaubriand e Vera Cruz do Oeste, onde está em operação para tratar o lodo.

 Já em Palotina, Serranópolis do Iguaçu e Curitiba, está em andamento a instalação de wetlands para tratar o lodo. Em Quatiguá, a tecnologia está sendo usada no tratamento de esgoto e em Saudade do Iguaçu, a Sanepar também está com obras para o uso desta tecnologia, que será aplicada no sistema de tratamento de esgoto.

O Simpósio reuniu especialistas, pesquisadores, estudantes, gestores públicos e profissionais do setor para debater os avanços, desafios e aplicações dessa tecnologia sustentável no saneamento e na gestão de recursos hídricos. Organizado por: Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, seção Paraná (ABES-PR); Universidade Federal do Paraná (UFPR); Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR); Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e Universidade Positivo (UP), em parceria com o Grupo Wetlands Brasil e apoio da Sanepar.

PRESENÇA SANEPARIANA - A engenheira Aliny, ao lado da consultora Heike Hoffmann, da empresa Rotária do Brasil, ministrou o minicurso “Wetlands para tratamento de esgoto e lodos: soluções municipais visando à universalização do 

O engenheiro Aurio Bonilha Junior participou da roda de discussão de perspectivas do tema: “Wetlands em Ambientes Urbanos: como tornar as cidades mais resilientes e sustentáveis”, ao lado especialistas de empresas e instituições que apoiam o uso da ecotecnologia no Brasil e responsáveis por diversos projetos e obras já implementados.

De acordo com Aurio, o evento tem um papel importante no incentivo ao desenvolvimento e estudo dessa tecnologia. “Abordamos cases de sucesso da Sanepar, que abrem portas para o uso da tecnologia em vários outros lugares”, disse. O engenheiro destacou que a wetland está deixando de ser uma novidade no Brasil para se tornar uma solução no saneamento. Na Sanepar, tem sido uma opção estratégica para ampliar o acesso ao saneamento, com economia e maior eficiência operacional.”

Sendo uma das empresas pioneiras no Brasil a usar essa solução baseada na natureza (SBN), a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) marcou presença apresentando seus cases e com a participação de cerca de 50 empregados no 7º Simpósio Brasileiro sobre Wetlands Construídos, em Curitiba

Socioambiental
Sanepar é destaque em wetlands
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Curitiba
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Sanepar é parceira estratégica da Caixa para obras de saneamento

Enviado por Giovanna Migot… em

A Sanepar tem, atualmente, 500 obras em andamento em 154 municípios do Paraná, com um volume de investimentos que deve ultrapassar R$ 2 bilhões em 2025. Diante do desafio da universalização do saneamento, a Companhia conta com parceiros estratégicos na obtenção de recursos, como a Caixa, o Banco do Brasil e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Somente com a Caixa, há 112 contratos de financiamento vigentes, entre projetos e obras em andamento e a licitar.

“Graças a solidez financeira da Sanepar e sua capacidade de honrar seus compromissos, temos crédito para realizar todas as obras que nossas equipes vêm planejando para universalizar o saneamento no Paraná”, comemora o diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley.

“Temos recebido o apoio financeiro necessário tanto para obras grandiosas nas cidades maiores, quanto para obras de implantação de sistemas de abastecimento e de coleta e tratamento de esgoto em pequenos municípios e distritos no interior”, destaca Bley.

A Sanepar tem na Caixa uma das mais antigas parceiras na viabilização dos empreendimentos de saneamento no Paraná ao longo dos seus 60 anos. “Esta é uma parceria que transforma a história de vida das pessoas, um impacto social de enorme relevância”, ressalta o diretor-presidente da Sanepar.

O gerente de Prospecção e Captação de Recursos da Sanepar, Joel de Jesus Macedo, afirma que o primeiro financiamento junto à Caixa foi viabilizado em 1991. “Ano após ano, a Caixa vem reafirmando a Sanepar como uma empresa com capacidade financeira para fazer frente a um volume de investimentos em obras cada vez maior”, observa.

Para Abel Demetrio, diretor Financeiro e de Relações com Investidores (DFRI), a capacidade da Sanepar de honrar as suas dívidas é um dos alicerces para manter a Companhia muito bem avaliada no mercado no que se refere aos baixos riscos de crédito.

“Pode-se dizer que há uma via de mão dupla já que a classificação ‘triplo A’ da Sanepar pelas principais agências internacionais de rating, facilita o acesso aos diversos agentes financiadores. Isso é, a avaliação positiva dá segurança às operações e propicia condições financeiras mais favoráveis para continuarmos avançando rumo à universalização do saneamento”, pontua.

PARA A CAIXA - A diretora nacional de Rede de Atacado da Caixa, Suely Patrão, conta que, recentemente, foram firmadas com a Sanepar operações de crédito de R$ 303,9 milhões para atender 16 municípios paranaenses. Os recursos são provenientes do Programa Saneamento Para Todos – FGTS. “Ao apoiar projetos de saneamento, contribuímos diretamente para a saúde pública, a preservação ambiental e a inclusão social, especialmente em regiões que mais precisam desses serviços”, afirma ela.

A Caixa, ao apoiar a Sanepar, têm viabilizado obras e contribuído com o crescimento econômico e melhoria na qualidade de vida da população do Paraná. “A parceria com a Sanepar é um exemplo claro de como podemos viabilizar investimentos essenciais com agilidade, segurança e foco na melhoria dos serviços básicos à população”, afirma Saulo Farhat, diretor nacional de Negócios de Atacado da Caixa.

Segundo os diretores da Caixa, o agente financeiro reconhece a Sanepar como uma credora estratégica e sólida no setor de saneamento, destacando sua capacidade técnica e de execução, que a posiciona como referência nacional.

Principais obras financiadas pela Caixa em 2025:

1.    Ampliação Sistema Abastecimento Integrado Curitiba (SAIC) - Escopo parcial Sistema Curitiba. Valor contratado: R$ 44 milhões
2.    Ampliação Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) Medianeira - Ampliação Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Alegria. R$ 51,7 milhões
3.    Ampliação SES Apucarana - Melhorias e Otimização da Estação de Tratamento existente "ETE Barra Nova". R$ 48 milhões
4.    Ampliação SES Castro - Ampliação da ETE Iapó, estações elevatórias, coletores e interceptores. R$ 48 milhões
5.    Ampliação Sistema de Abastecimento de Água (SAA) Campo Magro - operacionalização de seis poços, adutoras e centro de reservação, entre outros. R$ 47 milhões

 

 

Com 112 contratos vigentes, parceria promove saúde pública, inclusão social e desenvolvimento urbano sustentável

Investimentos e Obras
garota sorridente segura copo de água na mão Sanepar tem com a Caixa parceria que transforma a história de vida das pessoas
garota enche copo de água direta da torneira da pia da cozinha Sanepar tem com a Caixa parceria que transforma a história de vida das pessoas
imagem da obra de ampliação do sistema de abastecimento da cidade campo magro 112 contratos de financiamento com a Caixa estão vigentes para projetos e obras visando universalizar o saneamento no Paraná
imagem da obra de ampliação do sistema de esgotamento sanitário da cidade de medianeira - trabalhador no canteiro da obra Financiamentos viabilizam obras de água e esgoto em grandes e pequenos municípios
imagem da obra de ampliação do sistema de esgotamento sanitário da cidade de apucarana -  canteiro da obra Financiamentos viabilizam obras de água e esgoto em grandes e pequenos municípios
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Sanepar injeta R$ 5,4 bilhões na economia do Paraná e impulsiona PIB em 2024

Enviado por Glaydson Angel… em

Os pedreiros Valter Amorim, José dos Santos e Osmar Pereira dos Santos fazem parte da equipe que trabalha nas obras de ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Atuba Sul, no bairro Cajuru, em Curitiba. Assim como os 5.829 empregados públicos ativos da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), os prestadores de serviços compõem um conjunto de 70.958 postos de trabalho diretos e indiretos gerados pela companhia em 2024. O resultado de todo o trabalho da Sanepar teve impacto de R$ 5,4 bilhões no Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná.  

Um estudo do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) evidencia o papel estratégico da empresa como motor de desenvolvimento no estado, com reflexos diretos em renda, emprego e arrecadação de impostos. O documento analisou o impacto dos investimentos (obras e expansão), custeio (manutenção e operações) e remunerações (salários da companhia). Além do resultado no PIB, a demanda total da Sanepar gerou R$ 2,3 bilhões em massa de remunerações e R$ 452 milhões em arrecadação de impostos.

O diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley, explica que o estudo comprova o papel transformador da companhia. "Nossos reflexos de trabalho vão muito além do saneamento. A Sanepar é uma das principais alavancas de desenvolvimento econômico e social do Paraná," afirma.

O presidente do Ipardes, Jorge Callado, afirmou que os impactos socioeconômicos são extremamente positivos para a economia do Paraná. “Os resultados situam a Sanepar como uma das melhores do segmento no Brasil e também auxiliam a viabilizar a empresa em seu objetivo de atingir a universalização do saneamento no estado.”

OBRAS - Os investimentos feitos pela Sanepar foram destaque no levantamento. O montante destinado para obras e expansões subiu de R$ 1,87 bilhão para R$ 2,55 bilhões entre 2023 e 2024. Esses investimentos geram reflexos nas cadeias econômicas locais resultando em um impacto ainda maior no PIB. O valor impulsionado pela Sanepar passou de R$ 2,4 bilhões para R$ 3,2 bilhões no período, um crescimento de 33%. 

Em 2024, projetos, obras e melhorias totalizaram 620 empreendimentos em todas as regiões do estado. Apenas as obras na ETE Atuba Sul tiveram orçamento de R$ 300 milhões para aumentar em 40% a capacidade da estação. O pedreiro Valter Amorim, morador do bairro Cajuru há mais de 30 anos, integra a equipe de operários na obra e se diz orgulhoso de fazer parte do projeto. “A Sanepar é uma empresa boa. Essa já é a terceira obra que eu trabalho, mas aqui no Atuba Sul é maior que as outras”, contou.

Ele ressalta o orgulho de participar de uma obra com propósito de garantir saúde para as pessoas. “A Sanepar oferece água de boa qualidade, saneamento básico digno e protege o meio ambiente, pois a água que sai aqui da estação é tratada e volta para o rio, 100% limpa”, disse Amorim.

Já o pedreiro Osmar Pereira dos Santos trabalha há 2 anos na ETE Atuba Sul e antes atuou nas obras da ETE Belém. “Eu pretendo ficar aqui até o final da obra e aí partir para outra empreitada com a Sanepar”.

Há 3 anos como prestador de serviços para a Sanepar, o pedreiro José dos Santos destaca a importância futura das obras que estão sendo realizadas agora. “Essa obra é um benefício que vai ficar também para os meus filhos e meus netos”, disse Santos.

TODO PARANÁ - Com objetivo de alcançar as metas de universalização do saneamento, a Sanepar investiu na construção e ampliação de Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) em cidades como Assis Chateaubriand, Cornélio Procópio, Campo Largo, Santa Cruz, Rio Branco do Sul, Mangueirinha, Maringá e Castro. O município de Assis Chateaubriand, na região Oeste do Paraná, recebeu R$ 65 milhões em investimentos para nova estação de tratamento que beneficiou 2.525 famílias.

No sistema de abastecimento, foram realizadas grandes obras de novas captações, estações de tratamento e ampliações de redes de distribuição em todo o Paraná. Entre elas estão a implantação de 5,6 mil metros de tubulações de grande diâmetro, chamada de Adutora de Água Tratada (AAT) Sergipe, em Londrina, com orçamento de R$ 27 milhões.

Segundo a diretora de investimentos da Sanepar, Leura Lucia Conte de Oliveira, o foco em projetos de expansão é uma estratégia vital para o futuro da companhia e do Paraná. "Nossos investimentos são planejados para atender à crescente demanda, melhorar a qualidade de vida e, ao mesmo tempo, impulsionar a economia local. Cada obra que realizamos não beneficia apenas a comunidade com saneamento, mas também gera empregos e movimenta a cadeia produtiva em diversas regiões do estado," destacou.

A priorização de investimentos também teve um efeito direto na geração de empregos. Em 2024, os projetos da Sanepar foram responsáveis por 48.651 empregos no estado, um aumento de mais de 11 mil postos em relação a 2023.

A análise do Ipardes mostra ainda que o aumento de investimentos foi mais acentuado em regiões como Curitiba, onde o impacto no PIB chegou a R$ 1,4 bilhão, com a geração de 21.311 empregos. Nas regiões de Maringá e Cascavel, o reflexo foi de R$ 1 bilhão, com 15.631 vagas. Já em Londrina, Ponta Grossa e Guarapuava, o impacto dos investimentos no PIB chegou a R$ 774 milhões em 2024 e foram gerados 11.708 postos de trabalho.

Além do impacto no PIB, a demanda total da Sanepar — somando efeitos diretos e indiretos — sustentou quase 71 mil empregos no estado em 2024, gerou R$ 2,3 bilhões em massa de remunerações e R$ 452 milhões em arrecadação de impostos

Investimentos e Obras
Visão aérea da ETE Atuba Sul Obras na ETE Atuba Sul tiveram orçamento de R$ 300 milhões para aumentar em 40% a capacidade da estação
Operários trabalham na ETE Atuba Sul Obras na ETE Atuba Sul tiveram orçamento de R$ 300 milhões para aumentar em 40% a capacidade da estação
Prestador de serviço O pedreiro José dos Santos destaca a importância futura das obras que estão sendo realizadas agora
Prestador de serviço O pedreiro Osmar Pereira dos Santos trabalha há 2 anos na ETE Atuba Sul e antes atuou nas obras da ETE Belém
Prestador de serviço . O pedreiro Valter Amorim, morador do bairro Cajuru há mais de 30 anos, integra a equipe de operários na obra da ETE Atuba Sul
Imagem da ETE Rio Verde Estação de Tratamento de Esgoto Rio Verde, em Assis Chateaubriand (Foto: Ricardo Ribeiro AEN)
Curitiba
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Tratamento de esgoto com wetlands usado pela Sanepar avança pelo Oeste do Paraná

Enviado por Monica Venson em

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) não só investe continuamente na ampliação e melhoria do tratamento do esgoto no Estado como também tem testado, aprovado e ampliado o uso de novas práticas que aliam inovação e sustentabilidade ambiental. Entre elas, a tecnologia das wetlands ("zonas úmidas", na tradução), também conhecidas como “canteiros de mineralização”, que está no rol das Soluções Baseadas na Natureza (SBN).

Com 25,5 mil habitantes, Santa Helena, no Oeste paranaense, foi a primeira cidade em que a Sanepar adotou as wetlands, como projeto-piloto. No município, a Sanepar instalou há cinco anos uma nova unidade de tratamento pelo sistema de SBR com lodo ativado, em que as antigas lagoas de depuração de esgoto foram transformadas nos canteiros de mineralização.

O sistema em Santa Helena tem resultados acima das estimativas. “Além da alta eficiência na eliminação de resíduos e purificação da água resultante do tratamento, sua vida útil mostrou-se mais longeva do que havíamos calculado. Inicialmente projetada para 10 anos, deve chegar a 15 anos de operação”, diz o diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley.

A eficácia do modelo inspirado na natureza causa admiração no município. Nas wetlands, o esgoto fica em um ambiente amplo e aberto, com plantas que absorvem nutrientes e oxigenam o solo, e com a ação de bactérias e outros microrganismos na decomposição da matéria orgânica, tirando os resíduos do esgoto de forma eficiente e sustentável.

O prefeito Dinho Maraskin afirma que ficou impressionado quando conheceu a estação de tratamento de esgoto que usa a SBN. “Chega o esgoto e sai uma água limpa, praticamente potável. Hoje temos aqui em Santa Helena um modelo de estação que é referência em todo o Brasil”, diz.

INSPIRAÇÃO NATURAL – Na prática, o sistema da wetland faz o mesmo processo que a natureza realiza em áreas úmidas ou pantanosas: funciona como um filtro vivo, em que o lodo é depositado sobre camadas de areia, brita e raízes de plantas aquáticas, que ajudam a eliminar poluentes. Assim, contribui diretamente para a preservação ambiental e a melhoria da qualidade de vida da população.

“Essa tecnologia é uma alternativa que agrega sustentabilidade e economia circular ao processo de tratamento de esgoto”, explica o gerente de Projetos e Obras Sudoeste da Sanepar, Aurio Bonilha.

As wetlands ainda contribuem para evitar maus odores e são uma tecnologia alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs) da ONU, ao contribuir com a universalização do saneamento, a promoção de cidades sustentáveis e no combate das mudanças climáticas.

MAIS CIDADES – Com o sucesso do projeto-piloto, a Sanepar já levou o método para Assis Chateaubriand e Vera Cruz do Oeste, também na região Oeste do Paraná, que iniciaram a operação neste ano. Em Assis Chateaubriand, a Companhia investiu R$ 63,3 milhões em obras de ampliação do sistema de esgoto. Já em Vera Cruz do Oeste, foram R$ 25 milhões para converter as lagoas de depuração da antiga estação de tratamento de esgoto em wetlands e construir uma nova estação.

A Sanepar avança na implantação do modelo em Palotina, onde uma nova estação de tratamento de esgoto tem previsão de entrar em operação em janeiro de 2026.

Há cinco anos, Santa Helena, no Oeste do Paraná, foi a primeira receber a tecnologia, que é uma Soluções Baseadas na Natureza (SBN), da Sanepar, para depurar o lodo de esgoto com resultados que impulsionaram a expansão do modelo para outros municípios

Esgoto
Wetland Santa Helena Sanepar adota soluções baseadas na natureza para tratar lodo de esgoto
Santa Helena
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Iniciativa de empregados da Sanepar protege rio em Campo Mourão

Enviado por Monica Venson em

Dois funcionários da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) em Campo Mourão deram exemplo de cidadania ao construir um tipo de ecobarreira para conter o lixo no Rio do Campo, um dos principais mananciais de abastecimento da cidade.

Plínio da Silva Garcia e Alexsandro da Silva, preocupados com a enorme quantidade de resíduos que diariamente chegava perto da unidade de captação de água, se inspiraram no projeto Ecobarreira existente no Rio Atuba, em Curitiba.

A ideia surgiu durante a rotina de trabalho de Alexsandro no laboratório em Campo Mourão. Ao coletar água para análises, verificava o volume de materiais depositados no rio. Foi ele quem procurou Plínio, que tem experiência como soldador, para viabilizar o projeto.

"O Alexsandro veio me procurar e deu a ideia. Depois de algumas pesquisas na internet e como já trabalhei em metalúrgica, pedimos autorização da Coordenação para usar materiais que seriam descartados. E o resultado foi a ecobarreira que conseguimos instalar", conta Plínio, que trabalha no Setor de Manutenção de Redes.

A barreira ecológica foi construída utilizando materiais de obras e reformas nas próprias unidades da Sanepar, que seriam descartados. A dupla usou peças de aeradores, os chamados "barquinhos", utilizados para oxigenar lagoas e tanques de peixes, que seriam descartados com a modernização da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). "A ecobarreira é feita toda de plástico e inox, material que não é corrosivo e tem boa durabilidade", explica Plínio.

Para Alexsandro, o objetivo é claro: contribuir para a preservação do manancial e para a qualidade da água que segue para a estação de tratamento e, em seguida, para as casas da população. "O compromisso agora é manter a disciplina para que, depois de cada chuva, e toda a semana, fazer o trabalho de limpeza", afirma.

O diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley, elogiou a iniciativa, ligando-a à vocação de sustentabilidade da Companhia. "Todas iniciativas, das pequenas às grandes, que trazem resultados positivos às questões ambientais são importantes. Esse é um exemplo de cidadania, de engajamento e de consciência ambiental", ressalta.

Este projeto foi inspirado na Ecobarreira do Atuba. A idéia é do paranaense Diego Saldanha que esteve em Campo Mourão e que desde 2016 decidiu trabalhar para salvar o rio onde ele brincava e nadava na infância. Mais de 20 toneladas de lixo foram retiradas do rio com auxílio do equipamento, instalado em Curitiba.

 

Preocupados com a preservação do Rio do Campo, empregados da Sanepar se uniram para colocar projeto de ecobarreira em prática. O projeto teve como inspiração a Ecobarreira do Rio Atuba, idealizado pelo paranaense Diego Saldanha

Socioambiental
Ecobarreria construída por empregados da Sanepar de Campo Mourão Ecobarreria construída por empregados da Sanepar de Campo Mourão
Ecobarreira de Campo Murão Ecobarreira no Rio do Campo, em Campo Murão
Empregados Alexsandro e Plinio junto da ecobarreira Empregados fazem ecobarreira no Rio do Campo
Campo Mourão
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Investimentos da Sanepar tornam Paraná referência em universalização da água

Enviado por Monica Venson em

Os constantes investimentos da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) consolidam o Estado como referência nacional no acesso à água potável, superando o déficit que ainda atinge milhões de brasileiros. A universalização do abastecimento de água potável já é realidade para a população urbana dos 344 municípios paranaenses e em Porto União (SC), atendidos pela Companhia desde 2008. A meta de 100% de disponibilidade de rede pública em toda a área urbanizada já havia sido alcançada 25 anos antes do previsto no Marco Regulatório que prevê a universalização do acesso à água em 2033.

Para manter e expandir este padrão, a Sanepar tem mantido um ritmo intenso de aplicações financeiras. O montante investido entre 2020 e 2024 ultrapassou R$ 3,4 bilhões. O plano plurianual da Companhia projeta a aplicação de mais R$ 4,5 bilhões até 2029.

“Temos um compromisso com a saúde pública e com o bem-estar da população do Paraná", afirma o diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley. "Com 62 anos de atividade como empresa pública do Paraná, a Sanepar tornou o acesso à água potável nas cidades uma realidade, com o compromisso de levar saúde, segurança hídrica e bem-estar social para todas as cidades onde está presente”.

A performance paranaense contrasta com a realidade nacional, em que cerca de 34 milhões de brasileiros ainda convivem diariamente com a falta de rede de abastecimento, comprometendo a higiene e a alimentação, segundo o Instituto Trata Brasil.

De acordo com esse Instituto, o Paraná figura entre os nove estados com cidades que alcançaram a universalização do abastecimento de água abrangendo todo o território municipal, com base na Lei Federal nº 14.026/20, que considera universalizados os municípios que atendem a 99% ou mais da população urbana e rural com água potável.

Nesta seleta lista, estão duas cidades atendidas pela Sanepar — Curitiba e Foz do Iguaçu —, integrando o conjunto de 23 municípios do país que atingem o pleno acesso de água tratada de qualidade para a totalidade de seus territórios.

FOCO NO CAMPO - Com a universalização consolidada nas áreas urbanas, a Companhia reforça seus esforços no Programa de Saneamento Rural, com mais de 40 anos de existência. O programa é executado em parceria entre Governo do Estado, prefeituras e as próprias comunidades. Ao longo de quatro décadas, foram executadas mais de 2,4 mil obras e implantadas mais de 128 mil ligações de água no campo.

O diretor de Operações da Sanepar, Sergio Wippel, destaca a importância da iniciativa para 1,7 milhão de pessoas que vivem em áreas rurais, o que representa cerca de 12% da população do Estado.

“No programa atual, o foco é capacitar as comunidades a terem condições de operação dos sistemas com os critérios estabelecidos, garantindo as condições mínimas para atendimento”, explicou Wippel. A efetividade do programa foi reconhecida no início deste ano como case de sucesso no Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária Ambiental, promovido pela Associação Brasileira de Engenharia Ambiental e Sanitária (ABES).

Universalização já é realidade para a população urbana dos 344 municípios paranaenses e em Porto União (SC), atendidos pela companhia desde 2008. Montante investido entre 2020 e 2024 ultrapassou R$ 3,4 bilhões. O plano plurianual da Companhia projeta a aplicação de mais R$ 4,5 bilhões até 2029

Água
Captação de agua no Lago de Itaipu em Foz do Iguaçu Foz do Iguaçu é uma das 23 cidades do Brasil que alcançaram a universalização da água em todo seu território
Estação de Tratamento de Água Curitiba também está no seleto grupo de cidades com universalização em todo o território
Represa do Passaúna Represa do Passaúna
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