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Sanepar ensina a fazer sabão, economizar e preservar o meio ambiente

Enviado por Glaydson Angel… em

A Sanepar tem ampliado sua atuação junto às comunidades do Paraná com iniciativas que unem educação ambiental, geração de renda e preservação dos recursos naturais. Um dos destaques desse trabalho é a oficina de sabão ecológico, que ensina famílias a reaproveitar o óleo de cozinha usado e transformá-lo em sabão de forma simples, econômica e sustentável.

O projeto, já realizado em diversos municípios do Estado, tem levado conhecimento a milhares de pessoas, mostrando que pequenas atitudes no dia a dia podem gerar grande impacto na preservação ambiental. O óleo descartado de forma incorreta, muitas vezes despejado na pia da cozinha, causa entupimentos nas redes de esgoto e pode contaminar a água e o solo. Com a técnica ensinada pela Sanepar, esse resíduo se transforma em produto útil, reduzindo custos domésticos e evitando danos ao meio ambiente.

O gestor de educação socioambiental da Sanepar Ronaldo Barreto, lembra que não se deve jogar o óleo na rede de esgoto. Na oficina, os participantes tem acesso a apostila e certificado. A receita do Ronaldo, que incentiva a reutilização do óleo de cozinha, tem também a informação sobre os danos que o descarte indevido do produto traz ao meio ambiente.

IMPACTOS - “Nunca mais eu compro sabão na minha vida”, afirma Ednalva da Silva Dutra. Ela saiu muito impressionada da Oficina de Sabão Ecológico promovida pela Sanepar, recentemente, em Paiçandu, no Noroeste do Estado. Encantada com a facilidade com que o óleo usado na cozinha vira sabão, com pouco esforço, ela já enxerga uma grande economia para a família além da possibilidade de gerar renda.

“Eu achei que eu ia chegar aqui, ia ficar batendo, batendo e batendo. Não; chega aqui, coloca os produtos, um negocinho, chacoalha: sabão. Ah, agora eu vou viver de sabão,” comemora Ednalva.

A gestora ambiental da Sanepar, que acompanha projetos de intervenção socioambiental no Norte do Paraná, Andrea Fontes, explica que a proposta da Sanepar com este tipo de oficina é realmente gerar renda, ao mesmo tempo em que conscientiza o participante sobre saneamento ambiental. “Nós falamos da correta utilização (da rede de esgoto) e do descarte do óleo, bem como dos impactos negativos de quando esse óleo é descartado indevidamente tanto na água quanto no solo”, explica Andrea.

De acordo com ela, as oficinas vêm também dar solução para um dos maiores problemas na operação da rede de esgoto: o entupimento. “Então, com poucos ingredientes tem-se a possibilidade de uma solução alternativa para a destinação desse óleo”, resume Andrea.

Com o óleo sendo reaproveitado para sabão, a família deixa de comprar produtos tradicionais de prateleira, para gastar apenas com soda cáustica.

ECONOMIA – A receita é simples: soda cáustica, água e óleo usado na cozinha, devidamente filtrado. Isto é tudo o que é necessário para resolver um problema ambiental e econômico, tanto na casa do cliente quanto na operação da rede de esgoto. Variações da receita são compartilhadas durante as oficinas: limão, açúcar, erva curtida no álcool ou essências. Qualquer aditivo deste tipo vai aproximar as características do produto final dos que ocupam as prateleiras dos mercados, sem tantas químicas e potenciais alergênicos.

Regina Quintiliano Prezotto, moradora do Jardim Primavera, em Londrina, participou da oficina no CRAS Norte B, junto com a filha, no ano passado. "Sempre guardei o óleo e já fazia sabão. Uso para tudo", conta Regina. Agora, a tarefa envolve toda a família.

O óleo descartado de forma incorreta, muitas vezes despejado na pia da cozinha, causa entupimentos nas redes de esgoto

Socioambiental
Oficina de sabão da Sanepar gera renda e protege o meio ambiente Oficina de sabão da Sanepar gera renda e protege o meio ambiente
Oficina de sabão da Sanepar gera renda e protege o meio ambiente Oficina de sabão da Sanepar gera renda e protege o meio ambiente
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Agricultores do Miringuava apoiados pela Sanepar estreiam na Feira Sabores do Paraná

Enviado por Adriana Brum em

Entre os mais de 120 expositores da Feira Sabores do Paraná 2025, que começou nesta quinta-feira (21), em Curitiba, um grupo de dez pequenos agricultores fez sua estreia no evento. No estande da Sanepar e da Invest Paraná as famílias agricultoras da Bacia do Rio Miringuava puderam levar, pela primeira vez, seus produtos a um público tão grande.

A expectativa é que a Feira atraia mais de 50 mil visitantes, entre hoje e domingo (24), no Centro de Eventos Positivo, no Parque Barigui.

A produtora rural Rosimar dos Passos Jorge é quem está à frente do estande, apresentando e comercializando os produtos de seus vizinhos na Bacia, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana da Capital. Tarefa que, conta ela, exerce com orgulho. Todos fazem parte do Projeto Guaviva, da Sanepar.

As frutas, verduras, legumes, geleias e compotas são todas produzidas sem agrotóxicos e com técnicas que protegem a água que vai para o Rio Miringuava. O rio é uma importante fonte de água utilizada pela Companhia para abastecimento de milhares de famílias.

“É um orgulho ver como as pessoas ficam impressionadas com o aroma de frescor dos nossos produtos. Aqui na Feira Sabores mais pessoas vão conhecer nosso trabalho”, disse ela. “Temos nos dedicado a contribuir para que água de qualidade saia do rio, passe pelo tratamento e chegue em tantas casas. Em troca, queremos que as pessoas comprem nossas frutas e verduras”.


PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS – A estreia dos agricultores do Guaviva no evento foi impulsionada pela parceria entre Sanepar, Invest Paraná, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR) e Fundação Grupo Boticário.

“Para a Sanepar, o IDR-PR e a Invest Paraná, a Feira é uma forma concreta de valorizar a agricultura familiar e de estimular o desenvolvimento econômico da região”, destaca o diretor-presidente da Companhia, Wilson Bley.

A parceria teve início em 2023, com o objetivo de apoiar os moradores da região – boa parte atuante na agricultura familiar – a implantarem práticas sustentáveis em seu trabalho. O apoio envolve capacitação, incentivo à produção de alimentos saudáveis e abertura em novos meios de comercialização, contribuindo para gerar renda às famílias agricultoras e, ao mesmo tempo, garantir a proteção da água e do meio ambiente.

“A presença dos agricultores na Feira Sabores do Paraná amplia a visibilidade do trabalho realizado na Bacia do Rio Miringuava, abre novas oportunidades de comercialização e aproxima os consumidores da produção sustentável ao local”, reforça o gerente de Gestão Ambiental da Sanepar, Ronald Gervasoni.

Além dos alimentos, o estande apresenta ao público a exposição fotográfica “Miringuava – Turismo Nascente: Ressignificando oportunidades”.

DO MORANGO DO AMOR À ÁGUA – Entre os agricultores familiares apoiados e que participam da Feira está Adriane Fonsaca Leschanhak, 46 anos. Ela e a família atuam há 23 anos no cultivo e comercialização da fruta que hoje é a queridinha das redes sociais e confeitarias: o morango.

Há quatro anos, Adriane, seu marido e filhas passaram a contar com o apoio da Sanepar e seus parceiros. Ela lembra que o suporte veio com as mudanças de rotina causadas pela pandemia da Covid-19. Foi aí que embarcaram na proposta de tornar o negócio sustentável, cuidando do meio ambiente. Estão colhendo – literalmente – os frutos da decisão.

Hoje, produzem o ano todo morangos orgânicos e de qualidade. Para tanto, adotaram novas práticas, várias delas sugeridas pelo projeto com a Sanepar.

“Esse apoio tem sido fundamental. Formatamos uma nova forma de trabalhar, de ter nosso produto valorizado. Isso até tem incentivado minha filha mais velha, que antes queria sair do campo para estudar fora, a participar do negócio. Ela diz que quer ser sócia, não minha sucessora. Isso é muito importante: manter o jovem no campo, reduzindo o êxodo rural”, fala Adriane.

Entre as novas práticas, implantaram o cultivo elevado dos morangueiros; o plantio em canaletas feitas com embalagens cartonadas de leite recicladas; a irrigação inteligente, feita por sensores em um sistema criado por uma startup de Curitiba. O grande passo foi a troca do uso de agrotóxicos por biodefensivos e o investimento em estrutura para transformar a plantação em local de experiência.

Agora, em vez de vender para intermediários, o foco é o cliente final, que pode visitar a propriedade nos finais de semana e, ele mesmo, colher os frutos dos 22,6 mil morangueiros.

COLHENDO FRUTOS – Para o diretor de Desenvolvimento Econômico da Invest Paraná, Rogério Chaves, a participação do grupo de São José dos Pinhais vai mostrar ao público da Capital que é possível encontrar produtos de alta qualidade.

“A população de Curitiba busca alimentos naturais e de qualidade e vai se surpreender com os produtos vindos do Miringuava, que têm valor agregado e nutricional, muito acima da expectativa. Estamos colhendo frutos que vêm sendo semeados há alguns anos”, destaca.

FEIRA – A Feira Sabores do Paraná é promovida pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento e do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), e conta para sua realização com apoio da Adapar, Ceasa Paraná, Fetaep, Sebrae Paraná e Secretaria Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional de Curitiba. Também tem colaboração da Fecomércio, Invest Paraná, Senac Paraná e Prêmio Bom Gourmet. O evento tem entrada gratuita. Estará aberto até as 20 horas desta quinta-feira. Sexta-feira (22) e sábado (23) a abertura será às 11 horas e o fechamento às 22 horas. No domingo (24) abre às 11 horas e encerra às 20 horas.

Dez famílias de produtores de São José dos Pinhais levam ao evento frutas, verduras, legumes, geleias e compotas produzidas sem agrotóxicos, protegendo a água que abastece milhares de pessoas.

Socioambiental
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Sede da Sanepar será neutra em carbono. Empresa investe na descarbonização

Enviado por Monica Venson em

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) efetuou nesta semana a compra de créditos de carbono de projetos sustentáveis para tornar a sede administrativa da empresa neutra em carbono. A iniciativa faz parte do compromisso da Companhia em compensar parte de suas emissões e contribuir para a transição do Brasil rumo a uma economia de baixo carbono. 

Os projetos foram implementados a partir do levantamento das emissões específicas da sede administrativa do ano de 2024, que foram mensuradas separadamente. “Embora simbólico, tornar a sede da empresa uma planta piloto de carbono neutro da Sanepar é o primeiro passo para demonstrar o compromisso da Companhia com um país e um mundo mais sustentável, comenta o diretor-presidente, Wilson Bley. O levantamento levou em conta a queima de combustíveis de veículos, motores e geradores, além do consumo de energia elétrica proveniente de aparelhos de ar-condicionado e outros equipamentos de refrigeração. 

Nos próximos anos, a Sanepar tem a intenção de ampliar sua estratégia climática, com apoio a projetos com impactos positivos para o clima. “Ainda em 2025, foi efetivada a contratação de uma consultoria para estabelecer nosso processo de Plano de Descarbonização, considerando os processos atuais da Companhia, capacidades internas, regulação e integração com o planejamento de investimentos”, adianta Bley.

O diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Julio Gonchorosky, lembra que a Sanepar tem um histórico de empresa inovadora em ações ambientais e iniciativas ligadas às mudanças climáticas. “Desde 2008, a Companhia faz um levantamento e acompanhamento das emissões de gases de efeito estufa e vem atuando para mitigar essas emissões. Além disso, participa ativamente de grupos de trabalho que discutem e abordam as melhores práticas na transição para uma economia mais verde e justa”, diz.

CRÉDITO DE CARBONO – A engenheira Thaisa Waiss explica que, para a neutralização das emissões, a empresa estabeleceu critérios para a seleção dos projetos. “Para as emissões diretas, os créditos podem ser provenientes de projetos florestais ou tratamento de resíduos, e para as indiretas, os créditos devem ser provenientes de projetos de energias renováveis. E, visando ampliar os impactos, os projetos devem indicar impactos sociais, ambientais ou econômicos, como, por exemplo, que proporcionem recarga hídrica e que haja envolvimento de comunidades locais ou povos tradicionais.

Os projetos selecionados em edital beneficiam o clima e comunidades vulneráveis com ações de educação e alternativas sustentáveis. Um dos projetos prevê  a redução de 5,97 milhões de toneladas de CO₂ equivalente ao longo de 30 anos, além de proteger espécies ameaçadas, como a onça-pintada. E, o segundo, aposta na energia renovável como caminho para o futuro. A usina eólica instalada na região tem capacidade de 30,8 MW, substitui fontes fósseis e evita a emissão de 68,7 mil toneladas de CO₂ equivalente por ano. 

Estes dois projetos podem ser acompanhados em suas respectivas plataformas de registro, mantendo a transparência e rastreabilidade onde estão listados e gerenciados os projetos de crédito de carbono. As plataformas atuam como um repositório público e seguro de informações sobre projetos registrados, unidades emitidas, aposentadas e transacionadas, garantindo a integridade e rastreabilidade do mercado de carbono que podem ser conferidas nos links: Verra Registry (https://registry.verra.org/myModule/rpt/myrpt.asp?r=206&h=308523) e MDL: CDM: VC AttestationA compensação das emissões foi realizada com apoio da empresa Future Climate.

HÁBITOS SUSTENTÁVEIS - Além disso, a Companhia também adota medidas internas para incentivar hábitos sustentáveis. A campanha Empresa+Leve estimula a todos os empregados para usar etanol nos veículos da frota e adotar práticas alinhadas ao padrão de comportamento sustentável, incentivando a redução da geração de gases de efeito estufa. 

INVENTÁRIO 2024 CONFIRMA AVANÇOS - O Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (IGEE) 2024 da Sanepar trouxe melhorias metodológicas no levantamento dos estoques de carbono da Companhia. Durante o processo de verificação, unidades operacionais foram visitadas para atestar a rastreabilidade dos dados, disponíveis no site do Registro Público de Emissões: https://registropublicodeemissoes.fgv.br/geral/participantes

A Sanepar é pioneira na elaboração do inventário de gases de efeito estufa. Desde 2008, realiza a quantificação e qualificação de suas emissões por meio de um Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (IGEE) e, desde 2010, a Sanepar publica esses IGEE na plataforma do Programa Brasileiro GHG Protocol. O inventário da Sanepar já recebeu por 9 vezes o Selo Ouro do Programa Brasileiro GHG Protocol. 

Pela primeira vez empresa compra créditos de carbono de projetos sustentáveis, reforçando o compromisso com a agenda climática

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Sede da Sanepar em Curitiba será neutra em carbono
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Sanepar inicia 20 atividades em Mangueirinha para falar de saneamento e meio ambiente

Enviado por admin em

Nos próximos sete meses, a Sanepar inicia uma série de atividades voltadas para a comunidade de Mangueirinha que incluem orientações técnicas aos clientes, reunião comunitária, capacitação para facilitadores em saneamento, formação de encanadores, oficinas como a de horta doméstica, de cisterna, implantação de jardins de água e mel. Estas ações integram o Programa de Intervenção Socioambiental em Obras de Saneamento da Sanepar, reconhecido e premiado em nível nacional.

Esta semana, a Sanepar reuniu os funcionários da empresa LW Pires, que farão a entrega de comunicados informando sobre a liberação dos imóveis para interligação à rede coletora. Dois agentes uniformizados, identificados com crachá e automóvel “A Serviço da Sanepar” farão as abordagens domiciliares.

A partir de agora, a rede coletora está apta a receber o esgoto doméstico para ser tratado e ter o destino correto. Nesta etapa das visitas, os agentes vão entregar nas casas este material impresso como parte das Orientações Técnicas ao Cliente. Tudo o que a pessoa precisa saber sobre a ligação do seu imóvel à rede de acordo com as normas, o funcionamento do sistema de coleta e tratamento de esgoto, o que pode e não pode ser lançado na rede, será explicado com este material nestas visitas”, comenta a assistente social da Sanepar na região, Marilucia Cyrino Rodrigues, gestora do contrato que prevê todas as ações a serem realizadas nos próximos meses.

Nesta quinta-feira (10), haverá uma reunião com lideranças comunitárias, presidentes de associações de bairros, representantes da Agência do Trabalhador, da indústria e comércio, e das secretarias municipais de Educação, Meio Ambiente e Agricultura, Assistência Social, e de outras entidades. Este encontro serve para informar sobre o início dos trabalhos e expor como será a realização de cada atividade. A reunião comunitária será no dia 23 de julho, em local e horário ainda a serem definidos e divulgados.

Além desses encontros, a Sanepar ainda ofertará vários cursos voltados à comunidade ao longo dos próximos sete meses: uma oficina de sabão ecológico com reaproveitamento de óleo de cozinha usado; uma oficina de reúso da água e instalação e manutenção de cisternas; uma oficina de horta doméstica; quatro oficinas de proteção de minas e nascentes; uma oficina de vermicompostagem; duas oficinas de consumo consciente da água; duas oficinas de meliponicultura; duas capacitações para encanadores. “São ricas oportunidades de aprendizado pessoal e também de capacitação para uma renda extra”, destaca Marilucia. As datas de inscrição e de realização, além de locais e horários, também serão divulgadas futuramente.

ESCOLAS – Envolvendo também a comunidade escolar, a Companhia desenvolve ainda dois projetos relevantes de preservação e educação socioambiental: “Sustentabilidade: da Escola ao Rio” e “Jardins de Água e Mel”. Serão duas turmas do projeto Sustentabilidade, que tem como objetivo promover conscientização e educação socioambientais com a participação de escolas e seus alunos na análise e no monitoramento da qualidade da água de rios próximos. A iniciativa traz atividades práticas e teóricas, como a análise da água de rios, para que os alunos entendam o ciclo da água e a importância da sua preservação. Os estudantes também se tornam multiplicadores para disseminar práticas sustentáveis e a importância da conservação dos recursos hídricos.

Já os Jardins de Água e Mel são instalados pela Companhia em parceria com escolas e comunidade para ajudar a aumentar progressivamente a população de abelhas nativas sem ferrão, espécie ameaçada em razão do avanço da ocupação humana. A ideia é que elas voltem a ocupar os espaços, promovendo o trabalho ecossistêmico de grande valor para o ambiente. A estrutura é composta por colmeias de abelhas nativas sem ferrão, como Jataí, Mirim e Mandaçaia, além de deck, bancos e uma diversidade de flores e outras plantas. Alunos e professores são orientados sobre a manutenção do espaço e o manejo das colmeias, para que tudo funcione adequadamente.

Por meio da polinização, as abelhas desempenham um papel importantíssimo para a vida na terra, inclusive contribuindo para a preservação dos recursos hídricos ao auxiliarem na formação e na manutenção das matas ciliares, já que são responsáveis pela polinização de boa parte das espécies da flora brasileira. No Paraná, até hoje a Sanepar já implantou cerca de 90 unidades dos jardins de água e mel. Em Mangueirinha, serão instalados três jardins de água e mel, em locais a serem definidos.

INTERVENÇÃO SOCIOAMBIENTAL – O Programa faz parte das intervenções previstas em razão da obra de ampliação do sistema de esgotamento sanitário de Mangueirinha, concluídas em maio deste ano. Com investimento de R$ 21,8 milhões, a Sanepar ampliou toda a estrutura da Estação de Tratamento de Esgoto, o que beneficia todos os 16.700 habitantes da cidade; instalou quase seis quilômetros de redes coletoras; 2,5 quilômetros de tubulações auxiliares de esgoto e 276 ligações prediais, que atendem 830 moradores dos loteamentos João Mineiro, Mamborê e Sorriso e do bairro Darci Bahls Veiga.

O Programa de Intervenção Socioambiental em Obras de Saneamento é mais uma iniciativa da Sanepar reconhecida e inédita nos moldes em que é aplicado. Em abril deste ano, a Companhia recebeu o Prêmio Expressão de Ecologia na categoria Educação Ambiental pelo programa. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, este é o mais importante reconhecimento do país do segmento empresarial na área socioambiental. A premiação, realizada há 31 anos, destaca e divulga iniciativas de conservação dos recursos naturais e de desenvolvimento da consciência ambiental.

Atividades devem ser desenvolvidas com escolas e comunidade ao longo dos próximos sete meses e integram o Projeto de Intervenção Socioambiental em Obras de Saneamento

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RELAÇÃO COM A COMUNIDADE
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Mangueirinha
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Sanepar inicia visitas residenciais em 2 mil imóveis

Enviado por admin em

Uma série de ações voltadas à comunidade, dentro do Programa de Intervenção Socioambiental em Obras de Saneamento da Sanepar, começa a ocorrer no município de Paiçandu, no Noroeste do estado. A primeira delas é a Abordagem Domiciliar de Sensibilização Ambiental. As visitas domiciliares, que começam a ser feitas nesta segunda-feira (07), devem atingir 2 mil imóveis de todas as regiões da cidade, ao longo dos próximos seis meses.

O trabalho será realizado pela empresa prestadora de serviços LW Pires, que estarão devidamente uniformizados, portando crachá e com veículo identificado ‘A serviço da Sanepar’.

“Em hipótese alguma os agentes solicitam informações e dados pessoais do cliente ou qualquer tipo de pagamento. Caso o cliente identifique alguma situação que pareça suspeita, deve entrar em contato imediatamente com a Sanepar para informar”, orienta a gestora de educação socioambiental da Sanepar, Andrea Cristina Fontes Silva. Na quinta-feira (03), a equipe de campo que fará as visitas participou de treinamento promovido pela Sanepar para a atividade.

Além das abordagens diretas nos imóveis, integram o Programa de Intervenção Socioambiental da Sanepar três reuniões comunitárias com a população, Capacitação de Facilitadores em Saneamento, curso de Padrões Técnicos de Ligações Prediais Hidrossanitárias, Oficina de Sabão Ecológico, Oficina de Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs) e Plantas Medicinais, e o Projeto Sustentabilidade: da Escola ao Rio, que serão desenvolvidas em Paiçandu ao longo dos próximos meses.

PROGRAMAÇÃO - A Capacitação para Facilitadores em Saneamento será ofertada a profissionais que atuam nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), agentes de saúde e de endemias, professores, entre outros potenciais facilitadores, para que se tornem multiplicadores em saneamento. A oficina de sabão ecológico com reaproveitamento de óleo de cozinha usado é voltada a toda a comunidade, e deve ocorrer no dia 22 de agosto.

O curso de Padrões Técnicos de Ligações Prediais Hidrossanitárias será voltado ao público feminino, direcionado para reparos hidráulicos. “Ciente da sua responsabilidade social, a Sanepar atua no fortalecimento da independência das mulheres no lar e fora dele, incentivando-as. Tanto a oficina de sabão quanto o curso de manutenção hidráulica são, ainda, uma possibilidade de renda extra, de trabalho”, destaca Andrea. Este curso deve ocorrer no dia 09 de outubro. As demais ações previstas ainda terão as datas de inscrição e de realização marcadas e divulgadas com antecedência.

INICIATIVA PREMIADA – O Programa de Intervenção Socioambiental em Obras de Saneamento é mais uma iniciativa da Sanepar reconhecida e inédita nos moldes em que ele é aplicado. Em abril deste ano, a Companhia recebeu, pelo Programa, o Prêmio Expressão de Ecologia, na categoria Educação Ambiental. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, este é o mais importante reconhecimento do país do segmento empresarial na área socioambiental. A premiação, realizada há 31 anos, destaca e divulga iniciativas de conservação dos recursos naturais e de desenvolvimento da consciência ambiental.

Abordagens de orientação serão feitas por técnicos a serviço da Companhia; projeto terá ações como curso de hidráulica para mulheres, oficina de sabão ecológico e de plantas, entre outras atividades para a população

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Esgoto tratado no Paraná devolve água de qualidade aos rios

Enviado por Maria Claudia … em

No Paraná, a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) opera um dos sistemas de tratamento de esgoto mais eficientes do país. A empresa consegue, desde 2022, garantir que 100% do esgoto coletado passe por um rigoroso processo antes de ser devolvido à natureza. O padrão de tratamento se mantém até hoje, de acordo com o Relatório de Resultados do quarto trimestre de 2024 divulgado pela Companhia. O trabalho se destaca em comparação ao restante do país, que tem uma média de 52,2% no tratamento do esgoto, segundo o Sistema Nacional de Informações do Saneamento (SNIS). 

 

A empresa consegue, desde 2022, garantir que 100% do esgoto coletado passe por um rigoroso processo antes de ser devolvido à natureza.

 

O tratamento realizado nas Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) paranaenses, se sobressai ao estado de São Paulo, por exemplo, que coleta 93%, mas trata apenas 85% do volume coletado, de acordo com dados da Sabesp de 2024. No Paraná, a Sanepar tem cobertura de mais de 81% e, com o tratamento integral, desempenha papel essencial na preservação dos recursos hídricos, na proteção da saúde pública e se aproxima da universalização do saneamento. 

 

O tratamento realizado nas ETEs reduz significativamente a carga orgânica do efluente, o que remove as impurezas e agentes contaminantes. Isso impede a poluição dos rios e contribui para a qualidade dos cursos de água, promovendo um ciclo sustentável de uso da água. 

 

Além disso, o processo adotado pela Sanepar segue normas ambientais rigorosas, garantindo que a água devolvida ao meio ambiente esteja dentro dos padrões de qualidade estabelecidos pelos órgãos reguladores. Cada vez mais aprimorado, o trabalho das ETEs atinge uma taxa de quase 90% de eficiência e de conformidade às normas em 2025. Uma diferença de mais de 30% em relação a 2018.

 

O diretor de Meio Ambiente e Ação Social, Julio Gonchorosky, explica que o processo contribui para a resiliência dos rios. “Dada a qualidade de tratamento do esgoto hoje, conseguimos colocar água com melhor qualidade de volta aos rios. Portanto, quando ele chega ao final do seu curso, a água que antes era poluída e imprópria, se torna própria para outros usos,” afirma o diretor.

 

Com esse processo, além de gerar ganhos ao meio ambiente, o tratamento eficiente do esgoto impacta diretamente na saúde da população. Além dos benefícios diretos à saúde da população, o tratamento eficiente do esgoto protege ecossistemas aquáticos, reduzindo o impacto de substâncias que poderiam comprometer a fauna e a flora dos rios. “A exposição ao esgoto não tratado ou mal tratado e água de má qualidade, pode gerar danos a todos, mas principalmente à população infantil”, reforça o Júlio. 

 

A Sanepar investe continuamente em novas tecnologias para aprimorar seus processos, incluindo métodos avançados de filtragem e remoção de micropoluentes, reforçando seu compromisso com a sustentabilidade e a segurança hídrica do estado.

 

IMPACTOS NA SAÚDE - O Instituto Trata Brasil lançou o estudo “Saneamento é saúde: como a falta de acesso à infraestrutura básica impacta na incidência de doenças (DRSAI)”. Os dados do estudo revelam que entre 2008 e 2023 o Paraná teve redução de 3,6% nas mortes em crianças de zero a quatro anos e 5,9% em crianças de cinco a nove anos. E o saneamento é responsável por grande parte dessa melhoria na saúde.

 

Gonchorosky ressalta que os ganhos e melhorias que a população recebe com o esgoto bem tratado e com a melhoria no meio ambiente também deve gerar responsabilidade coletiva. Além do trabalho das ETEs, a conscientização da população sobre o descarte correto do lixo e de resíduos, como medicamentos e produtos químicos, é fundamental para manter a qualidade dos mananciais e garantir um futuro com água segura para todos.

 

Saiba mais sobre como realizar o descarte correto de resíduos sólidos. 

 

Entenda como o tratamento de esgoto acontece - O tratamento de esgoto nas Estações de Tratamento da Sanepar acontece em diversas etapas. Primeiro, a água passa por um processo de separação dos resíduos sólidos mais pesados, como areia e detritos. 

 

Em seguida, ocorre a remoção de materiais orgânicos e impurezas por meio de processos biológicos e químicos, nos quais os microrganismos degradam a matéria orgânica. Depois, a água segue para a etapa de desinfecção, onde recebe tratamento com produtos específicos para eliminar outros microrganismos nocivos à saúde.

 

Só então, após rigorosas análises para garantir que atende aos padrões ambientais, essa água tratada é devolvida aos rios, contribuindo para a manutenção do ciclo hídrico e para a preservação dos recursos naturais.

 

Conheça mais sobre o trabalho de coleta e tratamento de esgoto.

 

 

 

 

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Estação de Tratamento de Esgoto ETE Belém
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