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Sanepar é apresentada como case de sucesso pelo Banco do Brasil na COP 30

Enviado por Glaydson Angel… em

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) é um dos exemplos de sucesso apresentados pelo Banco do Brasil (BB) na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP 30), em Belém. O case é a inédita captação de R$ 375 milhões, no setor de saneamento, por meio do Eco Invest, uma linha de financiamento vinculada ao Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (FNMC). O vídeo, produzido pelo BB e exibido durante a conferência, mostra as obras ampliação e modernização da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) CIC Xisto, em Curitiba.

A operação, concluída em agosto e coordenada pelo Banco do Brasil, marcou a primeira transação da Sanepar no programa federal focado em investimentos sustentáveis para a infraestrutura de saneamento. Com o investimento, a capacidade de tratamento da ETE será elevada de 490 para 1.368 litros por segundo, substituindo o processo anaeróbio por um tratamento aeróbio mais eficiente. 

Essa modernização aumentará a eficiência operacional da unidade, contribuirá diretamente para a melhoria da qualidade da água do Rio Barigui e beneficiará cerca de 700 mil habitantes, consolidando Curitiba – que já registra 100% de água tratada e 99,3% de coleta e tratamento de esgoto – como referência nacional no setor.

PIONEIRISMO - o diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley, ressalta que o projeto consolida o pioneirismo da Companhia em duas frentes cruciais: o avanço constante na universalização do saneamento e a gestão inovadora de recursos no uso de instrumentos financeiros para tal fim.

“Esta captação de recursos demonstra o envolvimento da Sanepar na busca de uma agenda ambiental focada em práticas de ASG. Somos pioneiros no avanço rumo a universalização do saneamento, mas também ao estruturar operações financeiras complexas que atraem capital para investimentos sustentáveis de longo prazo, garantindo previsibilidade e o melhor custo-benefício para os projetos”, afirma Bley.

PARCERIA ESTRATÉGICA - O instrumento utilizado na estrutura financeira da operação é um dos motivos para o destaque. O financiamento utilizou a modalidade blended finance (financiamento misto), combinando recursos subsidiados do Governo Federal (via Fundo Clima) com o restante por meio da 1º emissão de uma Nota Comercial Privada, instrumento financeiro que, excepcionalmente, foi emitido com um prazo alongado de 10 anos. Este produto também foi inovador para a Companhia.

O diretor de Relações com Investidores da Sanepar, Abel Demetrio, destacou o papel estratégico do parceiro financeiro. "A parceria com o Banco do Brasil foi fundamental para viabilizarmos esta operação inovadora e complexa. O BB coordenou a emissão e reconheceu o projeto da Sanepar como um vetor de mobilização de capital para investimentos verdes, mostrando a confiança no nosso plano e na nossa capacidade de execução ", explica Demetrio.

DESENVOLVIMENTO - O projeto da ETE CIC Xisto se alinha diretamente aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, especialmente o ODS 6 (Água Potável e Saneamento) e o ODS 11 (Cidades e Comunidades Sustentáveis). O uso do Eco Invest insere a Sanepar na agenda brasileira de mobilização de capital privado para projetos verdes, confirmando o status da Companhia como líder em sustentabilidade e eficiência operacional no saneamento.

Parceria entre Banco do Brasil e Sanepar resultou em um projeto inovador de saneamento, financiado pelo Eco Invest

Companhia captou R$ 375 milhões via Eco Invest, garantindo recursos para a ampliação da ETE CIC Xisto. Obra beneficiará 700 mil habitantes de Curitiba e Região Metropolitana

Reconhecimento
Vídeo que destaca case de sucesso da Sanepar foi apresentado na COP 30 Vídeo que destaca case de sucesso da Sanepar foi apresentado na COP 30 Vídeo que destaca case de sucesso da Sanepar foi apresentado na COP 30
Banco do Brasil entrevista equipe da Sanepar sobre parceria de investimento Banco do Brasil entrevista equipe da Sanepar sobre parceria de investimento Banco do Brasil entrevista equipe da Sanepar sobre parceria de investimento
Vídeo que destaca case de sucesso da Sanepar foi apresentado na COP 30 Vídeo que destaca case de sucesso da Sanepar foi apresentado na COP 30 Equipe esteve na sede da Sanepar, em Curitiba, para produzir vídeo apresentando a parceria
Banco do Brasil visita obra da ETE CIC Xisto Banco do Brasil visita obra da ETE CIC Xisto Equipe do Banco do Brasil visita ETE CIC Xisto
Equipe do Banco do Brasil visita ETE CIC Xisto Equipe do Banco do Brasil visita ETE CIC Xisto Equipe do Banco do Brasil visita ETE CIC Xisto
Curitiba
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Sanepar é destaque em simpósio nacional sobre wetlands no tratamento de esgoto

Enviado por Chelsea Karina… em

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) participou do 7º Simpósio Brasileiro sobre Wetlands Construídos, evento que abordou a utilização dessa ecotecnologia no saneamento, metodologia já adotada pela empresa.

A diretora de Investimentos da Companhia, Leura Lúcia Conte de Oliveira, participou da abertura do Simpósio, realizado entre os dias 27 e 30 de outubro em Curitiba, e reforçou que a Companhia está atenta à aplicação das wetlands no saneamento como uma excelente opção para o setor.

As wetlands são um Solução Baseada na Natureza (SBN) em que o esgoto fica em um ambiente amplo e aberto, com plantas que absorvem nutrientes e oxigenam o solo e com a ação de bactérias e outros microrganismos na decomposição da matéria orgânica de forma sustentável.

“A Sanepar mantém um programa robusto de investimentos visando a universalização do serviço de saneamento básico, projetando para o ciclo 2025–2029, com a aplicação de quase R$12 bilhões. Entre os projetos em andamento, a tecnologia das wetlands será integrada a sistemas de várias regiões no Paraná”, disse Leura.

Cerca de 50 empregados da Sanepar participaram dos quatro dias do simpósio, entre eles, os engenheiros Aliny Lucia Borges Borba (DIN) e Aurio Bonilha Junior foram palestrantes em minicursos e mesas redondas. “Essa participação massiva de nossos profissionais neste evento reflete o quanto a empresa está acreditando na tecnologia”, destacou o diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley.

A Sanepar foi referência em vários momentos do Simpósio por sua vanguarda na aplicação tecnologia, com seu primeiro projeto-piloto implantado há cinco anos para o tratamento do lodo (resíduo resultante desse processo).

WETLANDS PARANAENSES - Na Região Oeste, a tecnologia já está integrada ao sistema das cidades de Santa Helena, Assis Chateaubriand e Vera Cruz do Oeste, onde está em operação para tratar o lodo.

 Já em Palotina, Serranópolis do Iguaçu e Curitiba, está em andamento a instalação de wetlands para tratar o lodo. Em Quatiguá, a tecnologia está sendo usada no tratamento de esgoto e em Saudade do Iguaçu, a Sanepar também está com obras para o uso desta tecnologia, que será aplicada no sistema de tratamento de esgoto.

O Simpósio reuniu especialistas, pesquisadores, estudantes, gestores públicos e profissionais do setor para debater os avanços, desafios e aplicações dessa tecnologia sustentável no saneamento e na gestão de recursos hídricos. Organizado por: Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, seção Paraná (ABES-PR); Universidade Federal do Paraná (UFPR); Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR); Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e Universidade Positivo (UP), em parceria com o Grupo Wetlands Brasil e apoio da Sanepar.

PRESENÇA SANEPARIANA - A engenheira Aliny, ao lado da consultora Heike Hoffmann, da empresa Rotária do Brasil, ministrou o minicurso “Wetlands para tratamento de esgoto e lodos: soluções municipais visando à universalização do 

O engenheiro Aurio Bonilha Junior participou da roda de discussão de perspectivas do tema: “Wetlands em Ambientes Urbanos: como tornar as cidades mais resilientes e sustentáveis”, ao lado especialistas de empresas e instituições que apoiam o uso da ecotecnologia no Brasil e responsáveis por diversos projetos e obras já implementados.

De acordo com Aurio, o evento tem um papel importante no incentivo ao desenvolvimento e estudo dessa tecnologia. “Abordamos cases de sucesso da Sanepar, que abrem portas para o uso da tecnologia em vários outros lugares”, disse. O engenheiro destacou que a wetland está deixando de ser uma novidade no Brasil para se tornar uma solução no saneamento. Na Sanepar, tem sido uma opção estratégica para ampliar o acesso ao saneamento, com economia e maior eficiência operacional.”

Sendo uma das empresas pioneiras no Brasil a usar essa solução baseada na natureza (SBN), a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) marcou presença apresentando seus cases e com a participação de cerca de 50 empregados no 7º Simpósio Brasileiro sobre Wetlands Construídos, em Curitiba

Socioambiental
Sanepar é destaque em wetlands Sanepar é destaque em wetlands
Sanepar é destaque em wetlands Sanepar é destaque em wetlands
Sanepar é destaque em wetlands Sanepar é destaque em wetlands
Sanepar é destaque em wetlands Sanepar é destaque em wetlands
Sanepar é destaque em wetlands Sanepar é destaque em wetlands
Sanepar é destaque em wetlands Sanepar é destaque em wetlands
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Tratamento de esgoto com wetlands usado pela Sanepar avança pelo Oeste do Paraná

Enviado por Monica Venson em

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) não só investe continuamente na ampliação e melhoria do tratamento do esgoto no Estado como também tem testado, aprovado e ampliado o uso de novas práticas que aliam inovação e sustentabilidade ambiental. Entre elas, a tecnologia das wetlands ("zonas úmidas", na tradução), também conhecidas como “canteiros de mineralização”, que está no rol das Soluções Baseadas na Natureza (SBN).

Com 25,5 mil habitantes, Santa Helena, no Oeste paranaense, foi a primeira cidade em que a Sanepar adotou as wetlands, como projeto-piloto. No município, a Sanepar instalou há cinco anos uma nova unidade de tratamento pelo sistema de SBR com lodo ativado, em que as antigas lagoas de depuração de esgoto foram transformadas nos canteiros de mineralização.

O sistema em Santa Helena tem resultados acima das estimativas. “Além da alta eficiência na eliminação de resíduos e purificação da água resultante do tratamento, sua vida útil mostrou-se mais longeva do que havíamos calculado. Inicialmente projetada para 10 anos, deve chegar a 15 anos de operação”, diz o diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley.

A eficácia do modelo inspirado na natureza causa admiração no município. Nas wetlands, o esgoto fica em um ambiente amplo e aberto, com plantas que absorvem nutrientes e oxigenam o solo, e com a ação de bactérias e outros microrganismos na decomposição da matéria orgânica, tirando os resíduos do esgoto de forma eficiente e sustentável.

O prefeito Dinho Maraskin afirma que ficou impressionado quando conheceu a estação de tratamento de esgoto que usa a SBN. “Chega o esgoto e sai uma água limpa, praticamente potável. Hoje temos aqui em Santa Helena um modelo de estação que é referência em todo o Brasil”, diz.

INSPIRAÇÃO NATURAL – Na prática, o sistema da wetland faz o mesmo processo que a natureza realiza em áreas úmidas ou pantanosas: funciona como um filtro vivo, em que o lodo é depositado sobre camadas de areia, brita e raízes de plantas aquáticas, que ajudam a eliminar poluentes. Assim, contribui diretamente para a preservação ambiental e a melhoria da qualidade de vida da população.

“Essa tecnologia é uma alternativa que agrega sustentabilidade e economia circular ao processo de tratamento de esgoto”, explica o gerente de Projetos e Obras Sudoeste da Sanepar, Aurio Bonilha.

As wetlands ainda contribuem para evitar maus odores e são uma tecnologia alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs) da ONU, ao contribuir com a universalização do saneamento, a promoção de cidades sustentáveis e no combate das mudanças climáticas.

MAIS CIDADES – Com o sucesso do projeto-piloto, a Sanepar já levou o método para Assis Chateaubriand e Vera Cruz do Oeste, também na região Oeste do Paraná, que iniciaram a operação neste ano. Em Assis Chateaubriand, a Companhia investiu R$ 63,3 milhões em obras de ampliação do sistema de esgoto. Já em Vera Cruz do Oeste, foram R$ 25 milhões para converter as lagoas de depuração da antiga estação de tratamento de esgoto em wetlands e construir uma nova estação.

A Sanepar avança na implantação do modelo em Palotina, onde uma nova estação de tratamento de esgoto tem previsão de entrar em operação em janeiro de 2026.

Há cinco anos, Santa Helena, no Oeste do Paraná, foi a primeira receber a tecnologia, que é uma Soluções Baseadas na Natureza (SBN), da Sanepar, para depurar o lodo de esgoto com resultados que impulsionaram a expansão do modelo para outros municípios

Esgoto
Wetland Santa Helena Wetland Santa Helena Sanepar adota soluções baseadas na natureza para tratar lodo de esgoto
Santa Helena
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Iniciativa de empregados da Sanepar protege rio em Campo Mourão

Enviado por Monica Venson em

Dois funcionários da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) em Campo Mourão deram exemplo de cidadania ao construir um tipo de ecobarreira para conter o lixo no Rio do Campo, um dos principais mananciais de abastecimento da cidade.

Plínio da Silva Garcia e Alexsandro da Silva, preocupados com a enorme quantidade de resíduos que diariamente chegava perto da unidade de captação de água, se inspiraram no projeto Ecobarreira existente no Rio Atuba, em Curitiba.

A ideia surgiu durante a rotina de trabalho de Alexsandro no laboratório em Campo Mourão. Ao coletar água para análises, verificava o volume de materiais depositados no rio. Foi ele quem procurou Plínio, que tem experiência como soldador, para viabilizar o projeto.

"O Alexsandro veio me procurar e deu a ideia. Depois de algumas pesquisas na internet e como já trabalhei em metalúrgica, pedimos autorização da Coordenação para usar materiais que seriam descartados. E o resultado foi a ecobarreira que conseguimos instalar", conta Plínio, que trabalha no Setor de Manutenção de Redes.

A barreira ecológica foi construída utilizando materiais de obras e reformas nas próprias unidades da Sanepar, que seriam descartados. A dupla usou peças de aeradores, os chamados "barquinhos", utilizados para oxigenar lagoas e tanques de peixes, que seriam descartados com a modernização da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). "A ecobarreira é feita toda de plástico e inox, material que não é corrosivo e tem boa durabilidade", explica Plínio.

Para Alexsandro, o objetivo é claro: contribuir para a preservação do manancial e para a qualidade da água que segue para a estação de tratamento e, em seguida, para as casas da população. "O compromisso agora é manter a disciplina para que, depois de cada chuva, e toda a semana, fazer o trabalho de limpeza", afirma.

O diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley, elogiou a iniciativa, ligando-a à vocação de sustentabilidade da Companhia. "Todas iniciativas, das pequenas às grandes, que trazem resultados positivos às questões ambientais são importantes. Esse é um exemplo de cidadania, de engajamento e de consciência ambiental", ressalta.

Este projeto foi inspirado na Ecobarreira do Atuba. A idéia é do paranaense Diego Saldanha que esteve em Campo Mourão e que desde 2016 decidiu trabalhar para salvar o rio onde ele brincava e nadava na infância. Mais de 20 toneladas de lixo foram retiradas do rio com auxílio do equipamento, instalado em Curitiba.

 

Preocupados com a preservação do Rio do Campo, empregados da Sanepar se uniram para colocar projeto de ecobarreira em prática. O projeto teve como inspiração a Ecobarreira do Rio Atuba, idealizado pelo paranaense Diego Saldanha

Socioambiental
Ecobarreria construída por empregados da Sanepar de Campo Mourão Ecobarreria construída por empregados da Sanepar de Campo Mourão Ecobarreria construída por empregados da Sanepar de Campo Mourão
Ecobarreira de Campo Murão Ecobarreira de Campo Murão Ecobarreira no Rio do Campo, em Campo Murão
Empregados Alexsandro e Plinio junto da ecobarreira Empregados Alexsandro e Plinio junto da ecobarreira Empregados fazem ecobarreira no Rio do Campo
Campo Mourão
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Sanepar eleva eficiência do tratamento de esgoto com zonas úmidas e soluções naturais

Enviado por Monica Venson em

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) tem investido em novas tecnologias para melhorar o tratamento de esgoto e contribuir ainda mais para a conservação dos recursos hídricos. Entre as inovações, está a inspiração na natureza para o tratamento do lodo de esgoto, com a técnica de “wetlands” (“zona úmida”, na tradução), que funcionam como jardins filtrantes.

No Paraná, o método já é utilizado em cidades como Assis Chateaubriand, Palotina, Vera Cruz do Oeste e Santa Helena, localizadas na Região Oeste, onde, além da construção de estações de tratamento modernas, a Sanepar também implantou estas unidades conhecidas como “canteiros de mineralização” – uma técnica de Soluções Baseadas na Natureza (SBN) no tratamento do lodo (resíduo sólido resultante do tratamento de esgoto), reduzindo o volume desse material.

“O sistema é natural e não utiliza qualquer produto químico, com ganhos ambientais e econômicos, uma vez que promove a desidratação natural do lodo, reduzindo seu volume e facilitando o manejo final. Essa tecnologia é uma alternativa que agrega sustentabilidade e economia circular ao processo de tratamento de esgoto”, explica o gerente de Projetos e Obras Sudoeste da Sanepar, Aurio Bonilha.

FILTRO VIVO – O sistema de canteiro de mineralização é natural e usa plantas, solo e microrganismos para limpar resíduos do esgoto de forma eficiente e sustentável. Na prática, faz o mesmo processo que a natureza realiza em áreas úmidas ou pantanosas: funciona como um filtro vivo, em que o lodo é depositado sobre camadas de areia, brita e raízes de plantas aquáticas, que ajudam a eliminar poluentes.

Nas “wetlands” são utilizadas plantas que absorvem nutrientes e oxigenam o solo, como taboas e juncos, enquanto bactérias e outros microrganismos decompõem a matéria orgânica. Com o tempo, o lodo tratado se transforma em material mais seco, que pode ser usado como fertilizante ou, em menor volume que o lodo não tratado, ser destinado ao descarte correto.

Santa Helena foi a primeira a receber a instalação destes canteiros de mineralização como projeto-piloto, tendo sido disseminado para outras cidades operadas pela Sanepar. Neste município do Oeste, em que mais de 85% da população já tem acesso ao serviço de esgoto, a Sanepar também modernizou o sistema de tratamento com a instalação de uma nova unidade que utiliza o método chamado SBR com lodo ativado. Há mais de cinco anos, o antigo sistema, que era feito por meio de lagoas de depuração, foi transformado em “wetlands”.

As “wetlands” construídas em Assis Chateaubriand, Vera Cruz do Oeste e Palotina fazem parte de um conjunto de novas obras para ampliar e melhorar o sistema de coleta e tratamento de esgoto e antecipar as metas de universalização do serviço de esgoto no Estado.

“Elas integram um pacote de empreendimentos do plano plurianual de investimentos da Companhia, que investiu nos últimos cinco anos mais de R$ 10 bilhões nos sistemas de água e esgoto. E para os próximos cinco anos, no ciclo 2025 a 2029, a previsão de investimentos é de quase R$ 12 bilhões”, ressalta a diretora de Investimentos da Sanepar, Leura Conte de Oliveira.

INVESTIMENTOS – Em Assis Chateaubriand, a Sanepar investiu R$ 63,3 milhões em obras de ampliação do sistema de esgoto, que terminaram em dezembro de 2024. Além da instalação de “wetlands”, as obras incluíram uma nova unidade de tratamento de esgoto com o Reator Sequencial em Bateladas (SBR - sistema em que vários eventos de tratamento ocorrem em um único tanque); mais de 60 quilômetros de tubulação, entre novas redes de coleta, interceptores e linhas de recalque, e novas unidades de bombeamento.

Estas obras permitiram que mais de 2,5 mil novas famílias tinham acesso ao serviço de esgoto e contribuem para que Assis Chateaubriand, atualmente com 60% de índice de esgoto, esteja apta a alcançar os 90% dentro do prazo estabelecido pelo Marco Regulatório do Saneamento.

Em Vera Cruz do Oeste, a nova estação de tratamento de esgoto também iniciou a operação em 2025 com sua capacidade máxima, de tratar até 19 litros por segundo. Ela vai substituir a antiga estação Santa Cruz, que também teve as lagoas de depuração transformadas em “wetlands”. O empreendimento recebeu quase R$ 25 milhões em investimentos. As obras também contemplam a instalação de quase 6 quilômetros de tubulações auxiliares para o transporte do esgoto.

A cidade já alcançou a meta da universalização do saneamento: 95% em esgoto tratado, mas a Sanepar segue atuando fortemente no município, com o compromisso de acompanhar o crescimento da cidade e promover a conservação dos recursos hídricos.

Em Palotina, uma nova estação de tratamento de esgoto tem previsão de entrar em operação em janeiro de 2026. Lá, os investimentos foram em torno de R$ 43 milhões, incluindo a nova estação de tratamento e os canteiros de mineralização do lodo.

Em cidades como Assis Chateaubriand, Vera Cruz do Oeste, Santa Helena e Palotina, a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) implantou novas estações de tratamento de esgoto com o sistema de “wetlands”, os canteiros de mineralização para o tratamento do lodo

Esgoto
Wetlands de Assis Chateaubriand Wetlands de Assis Chateaubriand Sanepar adota soluções baseadas na natureza para tratar lodo de esgoto
Wetland Santa Helena Wetland Santa Helena Sanepar adota soluções baseadas na natureza para tratar lodo de esgoto
Santa Helena
Assis Chateaubriand
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Sanepar ensina a cultivar hortas comunitárias

Enviado por Emanuele Campo… em

Com foco no aproveitamento sustentável de espaços urbanos, a Sanepar promove oficinas para incentivar o cultivo de hortas domésticas e comunitárias. Desde o início do ano, já foram implantadas ou revitalizadas dez hortas, nos municípios de Candói, Porto União, Fazenda Rio Grande e General Carneiro.

Utilizar espaços urbanos, mesmo que pequenos, para o cultivo de temperos e hortaliças, é uma forma de contribuir para o uso sustentável do solo. As hortas evitam que o local seja impermeabilizado com instalação de pisos e calçadas, o que facilita a drenagem da água, evita alagamentos e causa impacto positivo na qualidade da água dos rios.

A gestora de Educação Socioambiental da Sanepar, Luciana Garcia, explica que as oficinas da Sanepar são principalmente voltadas a alunos do ensino fundamental e comunidades vulneráveis. Além de proteger o solo e os recursos hídricos, as hortas também estimulam uma alimentação saudável e a compostagem para a produção de alimentos orgânicos, livres de agrotóxicos, ricos em nutrientes e de baixo custo.

“Nossa intenção é promover o cultivo de hortas domésticas, começando pelas escolas e pequenas comunidades. Porém, com o viés de estimular para que cada participante da oficina propague no seu núcleo familiar o valor desta prática, que é tão simples, tanto em benefício de uma vida mais saudável, quanto para o meio ambiente”, conta.

As oficinas estão associadas ao trabalho socioambiental desenvolvido nas cidades onde a Sanepar tem obras de saneamento. Elas são realizadas de acordo com o interesse de cada município, e contam com o apoio das prefeituras, escolas públicas e Centros de Referência de Assistência Social (CRAS). Cada local que recebe a horta ganha também um kit com ferramentas, como pás, enxadas, ancinhos, regadores, mangueiras e bombona para coleta de água de chuva, para que a irrigação da horta também seja feita de maneira sustentável.

MÃO NA TERRA - Nesta semana, 40 alunos da Escola Municipal Professora Tereza Stavny da Silva, em Candói, fizeram o plantio da horta na escola. Antes da prática, a importância da atividade e os seus benefícios foram tema de uma conversa da equipe da Sanepar com as turmas participantes.

A diretora Andreia Pszedzimirski considera que a implantação do projeto foi uma experiência extremamente positiva e transformadora na escola. “Nossos alunos receberam a iniciativa com entusiasmo. A horta se tornou um espaço de aprendizado vivo, onde os estudantes desenvolvem noções de responsabilidade, cuidado com a natureza e alimentação saudável. Sem dúvida, essa ação terá um impacto duradouro na rotina escolar e na formação cidadã de todos os envolvidos”, conta.

A orientadora social do CRAS do bairro Vice -King, em Porto União, Cleide Daiane Rosa, acompanhou a plantação da horta no CRAS. “Foi um sucesso, pois com a soma de pequenos esforços alcançou-se o objetivo de termos a horta. Sabemos que a motivação vem de dentro, mas é potencializada por um ambiente que valoriza as pessoas, como neste momento mágico de aprendizado e troca de conhecimentos”, agradece. Além do CRAS do bairro Vice -King, em Porto União, outras hortas foram preparadas na cidade, no Núcleo de Educação Infantil (NEI) Favo de Mel e na Escola Estadual de Educação Básica Nilo Peçanha, envolvendo ao todo mais de 100 participantes.

Ainda este ano, a Sanepar deve levar oficinas de hortas para as cidades de Mallet, Paulo Frontin, Inácio Martins e Mangueirinha.

 

Projeto levado a vários municípios já revitalizou e implantou dez hortas neste ano

Socioambiental
Plantio em Candói Plantio em Candói
Plantio de hortas Plantio de hortas
Plantio de hortas Plantio de hortas
Plantio de hortas Plantio de hortas
Plantio de hortas Plantio de hortas
Plantio de hortas Plantio de hortas
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Sanepar usa esferas inteligentes para inspecionar redes sem interromper distribuição de água

Enviado por Glaydson Angel… em

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) iniciou, em julho, um projeto estratégico de inspeção não invasiva de redes de distribuição de água com uso de sensores inteligentes em formato de esfera. A tecnologia, desenvolvida na Espanha, permite detectar com grande precisão vazamentos e bolsas de ar na rede sem a necessidade de interromper o abastecimento de água.

As esferas serão usadas para inspecionar um total de 110 quilômetros de adutoras (tubulação de água de grande porte) que atendem pelo menos 4,1 milhões de pessoas em 12 municípios da Região Metropolitana de Curitiba. O objetivo é reduzir a perda de água tratada e os custos com manutenções emergenciais.

“Nosso compromisso é com a melhoria contínua dos serviços e com a redução de perdas nas redes de distribuição. A inovação é parte essencial da nossa estratégia, seja por meio de soluções desenvolvidas internamente ou com o uso de tecnologias de ponta oferecidas pelo mercado”, afirma o diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley.

O que é – Chamadas de Nautilus, as esferas inteligentes são inseridas no ponto inicial da rede e percorrem toda a extensão, levadas pelo fluxo da água. No ponto final, o sensor é extraído com auxílio de uma rede previamente instalada. O trabalho é feito por técnicos da Sanepar e da empresa parceira.

No percurso, a esfera grava todos os dados que, posteriormente, serão analisados e vão garantir a localização precisa de vazamentos e bolsas de ar. Com as informações geradas, é possível identificar os pontos de problema com precisão de até um metro.

“Com essa tecnologia, conseguimos agilizar o diagnóstico de problemas sem comprometer o abastecimento. Isso nos dá uma vantagem operacional importante e, principalmente, mantém a regularidade do serviço prestado à população”, destaca o gerente geral da Sanepar em Curitiba, Região Metropolitana e Litoral, Fabio Basso.

Em 45 dias de uso da nova tecnologia, as equipes já inspecionaram 53 quilômetros de rede de distribuição. Pelo menos 13 pontos indicados pelo sensor Nautilus foram vistoriados pela Sanepar. “Graças a este sistema conseguimos encontrar vazamentos ocultos, de pequeno, médio e grande porte, que seriam difíceis de localizar ou até impossíveis sem essa tecnologia”, explica.

Resultados na prática – No dia 22, dados do Nautilus apontaram um vazamento oculto em uma adutora na rua Marechal Deodoro, no Alto da Rua XV de Novembro, em Curitiba. No local, a água escorria para dentro da rede pluvial e era perdida. “Esse é um tipo de vazamento oculto de difícil identificação, mas graças à nova tecnologia conseguimos atuar”, contou.

Já no dia 29, foi localizado um vazamento na adutora na saída da Estação de Tratamento de Água Iraí, localizada em Pinhais, na Região Metropolitana da Capital. “As equipes escavaram no local indicado pelo sensor e puderam fazer o conserto de forma programada, sem deixar que se chegasse a uma situação mais grave e, assim, solucionar o problema com o menor impacto possível para a população”, garantiu Basso.

Compromisso com eficiência e sustentabilidade – A gerente de Processo Água da Sanepar, Juliana Seixas Pilotto, explica que a Companhia investiu R$ 1,9 milhão na contratação da empresa Aganova por meio de uma licitação. A escolha da tecnologia foi feita após estudo de várias tecnologias de inspeção não invasiva. “Buscamos o que atendesse aos nossos objetivos de atuar com segurança, agilidade e precisão”, disse.

“Esta colaboração com a Sanepar representa um ponto chave dentro da nossa estratégia de crescimento internacional. Trabalhamos para ajudar as empresas de água da América Latina na redução de perdas, oferecendo soluções tecnológicas avançadas, escaláveis e sustentáveis com base na análise de dados”, afirma o CEO da Aganova, empresa criadora do Nautilus, Agustín Ramírez.

A Sanepar avalia a possibilidade de levar as esferas inteligentes a outras regiões do estado. “Este foi um primeiro contrato desse sistema. Vamos analisar todos os dados coletados e, a partir daí, estudar a possibilidade de ampliação do uso para outras localidades”, explica Juliana.

Tecnologia espanhola que usa algoritmos será aplicada em 110 quilômetros de adutoras, extensão que atende mais de 4 milhões de pessoas em 12 municípios da Região Metropolitana de Curitiba

Pesquisa e Inovação
Equipes da Sanepar usam sensores para inspecionar redes de distribuição de água tratada Equipes da Sanepar usam sensores para inspecionar redes de distribuição de água tratada Equipes da Sanepar usam sensores para inspecionar redes de distribuição de água tratada
Equipes da Sanepar usam sensores para inspecionar redes de distribuição de água tratada Equipes da Sanepar usam sensores para inspecionar redes de distribuição de água tratada Equipes da Sanepar usam sensores para inspecionar redes de distribuição de água tratada
Equipes da Sanepar usam sensores para inspecionar redes de distribuição de água tratada Equipes da Sanepar usam sensores para inspecionar redes de distribuição de água tratada Equipes da Sanepar usam sensores para inspecionar redes de distribuição de água tratada
Ilustração mostra sensor percorrendo rede de distribuição de água Ilustração mostra sensor percorrendo rede de distribuição de água Ilustração mostra sensor percorrendo rede de distribuição de água
Equipes da Sanepar usam sensores para inspecionar redes de distribuição de água tratada Equipes da Sanepar usam sensores para inspecionar redes de distribuição de água tratada Equipes da Sanepar usam sensores para inspecionar redes de distribuição de água tratada
Equipes da Sanepar usam sensores para inspecionar redes de distribuição de água tratada Equipes da Sanepar usam sensores para inspecionar redes de distribuição de água tratada Equipes da Sanepar usam sensores para inspecionar redes de distribuição de água tratada
Equipes da Sanepar usam sensores para inspecionar redes de distribuição de água tratada Equipes da Sanepar usam sensores para inspecionar redes de distribuição de água tratada Equipes da Sanepar usam sensores para inspecionar redes de distribuição de água tratada
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Sanepar contrata Plano de Descarbonização inédito no setor de saneamento brasileiro

Enviado por Monica Venson em

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) deu um passo decisivo rumo à sustentabilidade com a contratação de seu Plano de Descarbonização, uma iniciativa inédita no setor de saneamento básico brasileiro. A construção é fruto da atuação de um consórcio formado pelas empresas I Care do Brasil, CR ETES e Rotária do Brasil. 

“O objetivo do projeto é traçar uma trajetória viável de redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) pela Sanepar, a partir de ações estruturadas de mitigação, compensação e modernização tecnológica”, comenta o diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Julio Gonchorosky. A Sanepar é atualmente a maior empresa pública de saneamento, com atuação em 345 cidades, com 265 estações de tratamento de esgoto em operação.

DESCARBONIZAÇÃO, UM DESAFIO ESTRATÉGICO - Diferentemente de setores tradicionalmente associados às emissões de carbono, como a siderurgia ou o transporte, o saneamento básico ainda é pouco contemplado em políticas estruturadas de descarbonização. O contrato assinado pela Sanepar é pioneiro nesse sentido, especialmente por focar em tratamento de esgoto. Mesmo o setor representando apenas 5% das emissões brasileiras, há um desafio de não aumentar as emissões, considerando o crescimento da cobertura para a universalização dos serviços nos próximos anos.

O Plano de Descarbonização é um trabalho abrangente, com foco em três grandes frentes. Primeiro, um Diagnóstico robusto das emissões da companhia, na sequência um que prevê a identificação de tecnologias e boas práticas operacionais, chamado Estudo de alavancas de descarbonização, e ainda a definição de cenários de redução das emissões com a proposição de soluções viáveis e adaptáveis à realidade da Sanepar, com base em dados, simulações e experiências já aplicadas em contextos similares.

Essa abordagem alia engenharia, inovação e responsabilidade climática, promovendo uma visão integrada entre a eficiência operacional e os compromissos ambientais da empresa. O plano contribui diretamente para a transição do setor de saneamento para uma economia de baixo carbono, com impactos positivos sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e os compromissos internacionais assumidos pelo Brasil no Acordo de Paris. “O diferencial desse plano é que ele não fique só no papel. As soluções devem ser pensadas para poderem ser aplicadas no dia-a-dia da Companhia, trazendo ganhos reais para o meio ambiente e para a operação”, explica Roberta Kiska, assessora da Sanepar responsável pela gestão do contrato do estudo.

UM NOVO MARCO PARA O SANEAMENTO E O CLIMA - Essa iniciativa demonstra que há preocupação do setor em aliar crescimento econômico, inovação tecnológica e responsabilidade ambiental. Em um momento crítico para o enfrentamento das mudanças climáticas, o exemplo paranaense pode inspirar outras empresas de saneamento a repensarem seus modelos operacionais para a sustentabilidade de longo prazo, com foco para a economia de baixo carbono.

PROJETO PILOTO - A sede administrativa da Sanepar, localizada em Curitiba, tornou-se carbono neutra através da compra de créditos de carbono de projetos sustentáveis, como parte do seu compromisso com a sustentabilidade e a transição para uma economia de baixo carbono. Este projeto-piloto reforça o compromisso com a agenda climática da empresa, que também conta com um inventário de emissões de gases de efeito estufa (IGEE) desde 2008 e já obteve o Selo Ouro do Programa Brasileiro GHG Protocol por nove vezes.

 

Paraná avança na agenda climática com projeto pioneiro que une inovação, engenharia e responsabilidade ambiental

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Sede da Sanepar será neutra em carbono. Empresa investe na descarbonização

Enviado por Monica Venson em

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) efetuou nesta semana a compra de créditos de carbono de projetos sustentáveis para tornar a sede administrativa da empresa neutra em carbono. A iniciativa faz parte do compromisso da Companhia em compensar parte de suas emissões e contribuir para a transição do Brasil rumo a uma economia de baixo carbono. 

Os projetos foram implementados a partir do levantamento das emissões específicas da sede administrativa do ano de 2024, que foram mensuradas separadamente. “Embora simbólico, tornar a sede da empresa uma planta piloto de carbono neutro da Sanepar é o primeiro passo para demonstrar o compromisso da Companhia com um país e um mundo mais sustentável, comenta o diretor-presidente, Wilson Bley. O levantamento levou em conta a queima de combustíveis de veículos, motores e geradores, além do consumo de energia elétrica proveniente de aparelhos de ar-condicionado e outros equipamentos de refrigeração. 

Nos próximos anos, a Sanepar tem a intenção de ampliar sua estratégia climática, com apoio a projetos com impactos positivos para o clima. “Ainda em 2025, foi efetivada a contratação de uma consultoria para estabelecer nosso processo de Plano de Descarbonização, considerando os processos atuais da Companhia, capacidades internas, regulação e integração com o planejamento de investimentos”, adianta Bley.

O diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Julio Gonchorosky, lembra que a Sanepar tem um histórico de empresa inovadora em ações ambientais e iniciativas ligadas às mudanças climáticas. “Desde 2008, a Companhia faz um levantamento e acompanhamento das emissões de gases de efeito estufa e vem atuando para mitigar essas emissões. Além disso, participa ativamente de grupos de trabalho que discutem e abordam as melhores práticas na transição para uma economia mais verde e justa”, diz.

CRÉDITO DE CARBONO – A engenheira Thaisa Waiss explica que, para a neutralização das emissões, a empresa estabeleceu critérios para a seleção dos projetos. “Para as emissões diretas, os créditos podem ser provenientes de projetos florestais ou tratamento de resíduos, e para as indiretas, os créditos devem ser provenientes de projetos de energias renováveis. E, visando ampliar os impactos, os projetos devem indicar impactos sociais, ambientais ou econômicos, como, por exemplo, que proporcionem recarga hídrica e que haja envolvimento de comunidades locais ou povos tradicionais.

Os projetos selecionados em edital beneficiam o clima e comunidades vulneráveis com ações de educação e alternativas sustentáveis. Um dos projetos prevê  a redução de 5,97 milhões de toneladas de CO₂ equivalente ao longo de 30 anos, além de proteger espécies ameaçadas, como a onça-pintada. E, o segundo, aposta na energia renovável como caminho para o futuro. A usina eólica instalada na região tem capacidade de 30,8 MW, substitui fontes fósseis e evita a emissão de 68,7 mil toneladas de CO₂ equivalente por ano. 

Estes dois projetos podem ser acompanhados em suas respectivas plataformas de registro, mantendo a transparência e rastreabilidade onde estão listados e gerenciados os projetos de crédito de carbono. As plataformas atuam como um repositório público e seguro de informações sobre projetos registrados, unidades emitidas, aposentadas e transacionadas, garantindo a integridade e rastreabilidade do mercado de carbono que podem ser conferidas nos links: Verra Registry (https://registry.verra.org/myModule/rpt/myrpt.asp?r=206&h=308523) e MDL: CDM: VC AttestationA compensação das emissões foi realizada com apoio da empresa Future Climate.

HÁBITOS SUSTENTÁVEIS - Além disso, a Companhia também adota medidas internas para incentivar hábitos sustentáveis. A campanha Empresa+Leve estimula a todos os empregados para usar etanol nos veículos da frota e adotar práticas alinhadas ao padrão de comportamento sustentável, incentivando a redução da geração de gases de efeito estufa. 

INVENTÁRIO 2024 CONFIRMA AVANÇOS - O Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (IGEE) 2024 da Sanepar trouxe melhorias metodológicas no levantamento dos estoques de carbono da Companhia. Durante o processo de verificação, unidades operacionais foram visitadas para atestar a rastreabilidade dos dados, disponíveis no site do Registro Público de Emissões: https://registropublicodeemissoes.fgv.br/geral/participantes

A Sanepar é pioneira na elaboração do inventário de gases de efeito estufa. Desde 2008, realiza a quantificação e qualificação de suas emissões por meio de um Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (IGEE) e, desde 2010, a Sanepar publica esses IGEE na plataforma do Programa Brasileiro GHG Protocol. O inventário da Sanepar já recebeu por 9 vezes o Selo Ouro do Programa Brasileiro GHG Protocol. 

Pela primeira vez empresa compra créditos de carbono de projetos sustentáveis, reforçando o compromisso com a agenda climática

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Sede da Sanepar em Curitiba será neutra em carbono
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Autoridades avaliam condições de rios da RMC e avanço de obras hídricas no Paraná

Enviado por Monica Venson em

Representantes da Sanepar e do Governo do Estado do Paraná fizeram, nesta segunda-feira (18), um sobrevoo sobre a Região Metropolitana de Curitiba (RMC) para avaliar as condições ambientais dos principais rios que compõem a bacia do Rio Iguaçu. O objetivo é acompanhar o projeto da Reserva Hídrica do Iguaçu, voltado à segurança hídrica da capital e municípios vizinhos. 

Participaram do sobrevoo o diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley, o diretor de Meio Ambiente e Ação Social, Julio Gonchoroski, e o secretário estadual da Administração e Previdência, Luizão Goulart. Durante o trajeto, foram observados trechos dos rios Atuba, Belém e Rio Pequeno — todos impactados pela urbanização e com papel estratégico no abastecimento da RMC. A Reserva Hídrica do Iguaçu prevê a recuperação de áreas de várzea, a interligação de antigas cavas para formação de lagos e a criação de espaços de lazer e preservação ambiental ao longo de cerca de 150 quilômetros, entre Curitiba e Porto Amazonas. O projeto é executado em parceria entre a Sanepar e o Instituto Água e Terra (IAT), com apoio dos municípios da região. 

Durante o voo, os representantes também acompanharam o andamento das obras da Barragem do Miringuava, em São José dos Pinhais. O reservatório, que terá capacidade de 38,2 bilhões de litros, está em fase final de limpeza para início do enchimento. 

Desde janeiro, a Sanepar promove ações de resgate da fauna e flora na área da barragem. Mais de 900 animais silvestres foram resgatados, realocados ou afugentados, com apoio de uma equipe multidisciplinar formada por veterinários, biólogos, engenheiros florestais e técnicos ambientais.

 

Ao longo de 150 quilômetros, a Reserva Hídrica do Iguaçu prevê a recuperação de áreas de várzea e a interligação de antigas cavas para formação de lagos e a criação de espaços de lazer e preservação ambiental

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Autoridades avaliaram as condições dos rios que integram a Reserva Hídrica do Iguaçu
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