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Sede da Sanepar será neutra em carbono. Empresa investe na descarbonização

Enviado por Monica Venson em

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) efetuou nesta semana a compra de créditos de carbono de projetos sustentáveis para tornar a sede administrativa da empresa neutra em carbono. A iniciativa faz parte do compromisso da Companhia em compensar parte de suas emissões e contribuir para a transição do Brasil rumo a uma economia de baixo carbono. 

Os projetos foram implementados a partir do levantamento das emissões específicas da sede administrativa do ano de 2024, que foram mensuradas separadamente. “Embora simbólico, tornar a sede da empresa uma planta piloto de carbono neutro da Sanepar é o primeiro passo para demonstrar o compromisso da Companhia com um país e um mundo mais sustentável, comenta o diretor-presidente, Wilson Bley. O levantamento levou em conta a queima de combustíveis de veículos, motores e geradores, além do consumo de energia elétrica proveniente de aparelhos de ar-condicionado e outros equipamentos de refrigeração. 

Nos próximos anos, a Sanepar tem a intenção de ampliar sua estratégia climática, com apoio a projetos com impactos positivos para o clima. “Ainda em 2025, foi efetivada a contratação de uma consultoria para estabelecer nosso processo de Plano de Descarbonização, considerando os processos atuais da Companhia, capacidades internas, regulação e integração com o planejamento de investimentos”, adianta Bley.

O diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Julio Gonchorosky, lembra que a Sanepar tem um histórico de empresa inovadora em ações ambientais e iniciativas ligadas às mudanças climáticas. “Desde 2008, a Companhia faz um levantamento e acompanhamento das emissões de gases de efeito estufa e vem atuando para mitigar essas emissões. Além disso, participa ativamente de grupos de trabalho que discutem e abordam as melhores práticas na transição para uma economia mais verde e justa”, diz.

CRÉDITO DE CARBONO – A engenheira Thaisa Waiss explica que, para a neutralização das emissões, a empresa estabeleceu critérios para a seleção dos projetos. “Para as emissões diretas, os créditos podem ser provenientes de projetos florestais ou tratamento de resíduos, e para as indiretas, os créditos devem ser provenientes de projetos de energias renováveis. E, visando ampliar os impactos, os projetos devem indicar impactos sociais, ambientais ou econômicos, como, por exemplo, que proporcionem recarga hídrica e que haja envolvimento de comunidades locais ou povos tradicionais.

Os projetos selecionados em edital beneficiam o clima e comunidades vulneráveis com ações de educação e alternativas sustentáveis. Um dos projetos prevê  a redução de 5,97 milhões de toneladas de CO₂ equivalente ao longo de 30 anos, além de proteger espécies ameaçadas, como a onça-pintada. E, o segundo, aposta na energia renovável como caminho para o futuro. A usina eólica instalada na região tem capacidade de 30,8 MW, substitui fontes fósseis e evita a emissão de 68,7 mil toneladas de CO₂ equivalente por ano. 

Estes dois projetos podem ser acompanhados em suas respectivas plataformas de registro, mantendo a transparência e rastreabilidade onde estão listados e gerenciados os projetos de crédito de carbono. As plataformas atuam como um repositório público e seguro de informações sobre projetos registrados, unidades emitidas, aposentadas e transacionadas, garantindo a integridade e rastreabilidade do mercado de carbono que podem ser conferidas nos links: Verra Registry (https://registry.verra.org/myModule/rpt/myrpt.asp?r=206&h=308523) e MDL: CDM: VC AttestationA compensação das emissões foi realizada com apoio da empresa Future Climate.

HÁBITOS SUSTENTÁVEIS - Além disso, a Companhia também adota medidas internas para incentivar hábitos sustentáveis. A campanha Empresa+Leve estimula a todos os empregados para usar etanol nos veículos da frota e adotar práticas alinhadas ao padrão de comportamento sustentável, incentivando a redução da geração de gases de efeito estufa. 

INVENTÁRIO 2024 CONFIRMA AVANÇOS - O Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (IGEE) 2024 da Sanepar trouxe melhorias metodológicas no levantamento dos estoques de carbono da Companhia. Durante o processo de verificação, unidades operacionais foram visitadas para atestar a rastreabilidade dos dados, disponíveis no site do Registro Público de Emissões: https://registropublicodeemissoes.fgv.br/geral/participantes

A Sanepar é pioneira na elaboração do inventário de gases de efeito estufa. Desde 2008, realiza a quantificação e qualificação de suas emissões por meio de um Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (IGEE) e, desde 2010, a Sanepar publica esses IGEE na plataforma do Programa Brasileiro GHG Protocol. O inventário da Sanepar já recebeu por 9 vezes o Selo Ouro do Programa Brasileiro GHG Protocol. 

Pela primeira vez empresa compra créditos de carbono de projetos sustentáveis, reforçando o compromisso com a agenda climática

Socioambiental
Sede da Sanepar em Curitiba será neutra em carbono
Curitiba
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Autoridades avaliam condições de rios da RMC e avanço de obras hídricas no Paraná

Enviado por Monica Venson em

Representantes da Sanepar e do Governo do Estado do Paraná fizeram, nesta segunda-feira (18), um sobrevoo sobre a Região Metropolitana de Curitiba (RMC) para avaliar as condições ambientais dos principais rios que compõem a bacia do Rio Iguaçu. O objetivo é acompanhar o projeto da Reserva Hídrica do Iguaçu, voltado à segurança hídrica da capital e municípios vizinhos. 

Participaram do sobrevoo o diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley, o diretor de Meio Ambiente e Ação Social, Julio Gonchoroski, e o secretário estadual da Administração e Previdência, Luizão Goulart. Durante o trajeto, foram observados trechos dos rios Atuba, Belém e Rio Pequeno — todos impactados pela urbanização e com papel estratégico no abastecimento da RMC. A Reserva Hídrica do Iguaçu prevê a recuperação de áreas de várzea, a interligação de antigas cavas para formação de lagos e a criação de espaços de lazer e preservação ambiental ao longo de cerca de 150 quilômetros, entre Curitiba e Porto Amazonas. O projeto é executado em parceria entre a Sanepar e o Instituto Água e Terra (IAT), com apoio dos municípios da região. 

Durante o voo, os representantes também acompanharam o andamento das obras da Barragem do Miringuava, em São José dos Pinhais. O reservatório, que terá capacidade de 38,2 bilhões de litros, está em fase final de limpeza para início do enchimento. 

Desde janeiro, a Sanepar promove ações de resgate da fauna e flora na área da barragem. Mais de 900 animais silvestres foram resgatados, realocados ou afugentados, com apoio de uma equipe multidisciplinar formada por veterinários, biólogos, engenheiros florestais e técnicos ambientais.

 

Ao longo de 150 quilômetros, a Reserva Hídrica do Iguaçu prevê a recuperação de áreas de várzea e a interligação de antigas cavas para formação de lagos e a criação de espaços de lazer e preservação ambiental

Institucional e Governança
Autoridades avaliaram as condições dos rios que integram a Reserva Hídrica do Iguaçu
RMC
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Parceria Núcleo Habitacional Urbano - COHAPAR

Enviado por Kamylla Michel… em

A Parceria de Núcleo Habitacional Urbano tem por objetivo a implementação de ações nas áreas de abastecimento de água, esgotamento sanitário e recuperação ambiental em empreendimentos habitacionais de interesse social e assentamentos precários em processo de regularização fundiária, em que haja atuação da COHAPAR, para fins de atendimento, em áreas urbanas, as famílias de baixa renda, em municípios que a Sanepar mantém prestação de serviços de água e coleta e tratamento de esgoto vigente, conforme a disponibilidade de re

Arrecadação da Taxa de Coleta de Lixo

Enviado por Kamylla Michel… em

O serviço de arrecadação da taxa de coleta de lixo na conta de água/esgoto da Sanepar destina-se aos Municípios em que a Companhia oferece os serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Esse serviço é prestado mediante a manifestação da municipalidade, formalizada por meio de Ofício e respaldada por legislação específica aprovada pelo Poder Legislativo.

Sanepar conclui mais uma etapa da obra que moderniza e amplia a captação de água em Arapongas

Enviado por Giovanna Migot… em

Cerca de 50 profissionais, entre engenheiros civis, eletricistas, mecânicos, técnicos eletromecânicos, técnicos em edificações e de segurança, soldadores, caldeireiros, montadores e pedreiros, trabalharam na segunda etapa de interligações dos novos equipamentos da obra de ampliação do Sistema Produtor de Água de Arapongas.

O trabalho, que envolveu equipes da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) e das empreiteiras SED Automação e Instalações Ltda. e Bosch Metal Liga Ltda. durou 22 horas entre a madrugada de domingo (17) e desta segunda-feira (18), foi considerado muito bem sucedido. O abastecimento, interrompido durante a realização das interligações, foi retomado e deve se normalizar ao longo do dia.

“Foram dois fins de semana para a realização de importantes etapas da obra de ampliação do sistema de Arapongas. Um serviço de altíssima complexidade, que envolveu profissionais de diferentes áreas. Toda a nossa diretoria acompanhou a evolução da obra e está muito satisfeita com o sucesso desta grande equipe”, afirma o diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley.

O empreendimento tem investimentos de R$ 4,47 milhões e deve ser concluído nos próximos meses. O gerente regional da Sanepar em Arapongas, Leonardo Violin, conta que a obra consiste na substituição de todo o sistema de barrilete (conjunto de conexões) de duas estações elevatórias de água in natura, da unidade de captação de água da Sanepar no Ribeirão Apertados, com complementos para a interligação de dois novos reservatórios hidropneumáticos (RHOs), com 10 e 15 mil litros de capacidade cada. Estes equipamentos são responsáveis por proteger as tubulações em casos de interrupção no sistema de captação. No início da interrupção ou na retomada do abastecimento, quando a água se movimenta com variação de pressão e velocidade, no conhecido como golpe de aríete, os RHOs contribuem para evitar danos nos equipamentos.

Na primeira e segunda etapa de interligações, nos dias 27 de julho e 17 de agosto, foram substituídas as tubulações e registros com diâmetros que variam entre 150 e 450 milímetros, de ferro dúctil por aço. A vazão das unidades que é de 900 metros cúbicos por hora (m3/h) vai para 1.125 m3/h. 

“Essa obra é de suma importância, porque ela vai dar um incremento de 25% na produção do sistema que abastece o município de Arapongas. Estamos substituindo toda a tubulação, então é uma obra mecânica, hidráulica, elétrica e de automação. Vai otimizar o sistema e vai possibilitar a operação do terceiro conjunto de motobomba. Aproveitando a estrutura existente e as adutoras existentes, vai dando este incremento de vazão, atendendo o crescimento populacional do município”, resume Violin.

COMPLEXIDADE – Muitos equipamentos foram utilizados para vencer os desafios da obra de ampliação do sistema de captação de água da Sanepar no Ribeirão dos Apertados. Caminhões Munck, com capacidade de carga para içamento de 45,5 toneladas, talhas, monovias, máquinas de solda, parafusadeiras e lixadeiras, além de martelos e chaves de fenda, foram usadas no trabalho intenso que durou 20 e 22h, respectivamente.

O serviço deste fim de semana começou às 4h na madrugada do domingo e foi finalizado no início da madrugada desta segunda-feira (18). Com ajuda de refletores para trabalho no período noturno e a disponibilidade de gerador de energia para o caso de alguma emergência, os cerca de 50 profissionais envolvidos se revezaram para concluir o serviço com segurança e no menor tempo possível.
 

 

Interligação de novos equipamentos durou 22 horas e já representa melhoria no abastecimento na cidade

Água
operário, devidamente equipado e com ferramentas, aperta parafusos em  uma conexão de tubulação Obra moderniza e amplia captação do Ribeirão Apertados em Arapongas (by Jesu Campos)
Complexidade da obra exigiu 50 profissionais e mais de 20 horas de trabalho (by Andrei Garcez)
Complexidade da obra exigiu 50 profissionais e mais de 20 horas de trabalho (by Andre Pegoraro)
Complexidade da obra exigiu 50 profissionais e mais de 20 horas de trabalho (by Giovanna Fonseca)
Investimento de R$ 4,4 milhões garante abastecimento com qualidade e maior quantidade (by Jesu Campos)
Investimento de R$ 4,4 milhões garante abastecimento com qualidade e maior quantidade (by Jesu Campos)
Investimento de R$ 4,4 milhões garante abastecimento com qualidade e maior quantidade (by Jesu Campos)
Equipe da Sanepar, engenheiros e técnicos que fiscalizaram a obra (by Giovanna Fonseca)
Leonardo Violin, gerente regional da Sanepar em Arapongas (by jesu campos)
Arapongas
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Sanepar capta recurso para expansão do sistema de esgoto com apoio de fundo climático

Enviado por Monica Venson em

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) concluiu a captação de R$ 375 milhões por meio do Eco Invest - uma linha de financiamento vinculada ao Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (FNMC). A operação foi coordenada pelo Banco do Brasil e a Oliveira Trust e marca a primeira transação da Sanepar dentro do programa federal voltado a investimentos sustentáveis em infraestrutura de saneamento.

Os recursos serão aplicados na ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) CIC Xisto, em Curitiba. Os investimentos beneficiarão cerca de 700 mil habitantes da Região Metropolitana de Curitiba.

“Esta captação de recursos demonstra o envolvimento da Sanepar na busca de uma agenda ambiental focada em práticas de ASG (sigla para Ambiental, Social, Governança)”, comenta o diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley. A linha de crédito utiliza o modelo de blended finance — financiamento misto que combina recursos públicos e privados para alavancar investimentos sustentáveis. Essa abordagem reduz os custos de capital para projetos com alto impacto socioambiental, superando barreiras financeiras típicas do setor. Os projetos selecionados atendem aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU, com ênfase nos ODS 3 (Saúde e Bem-Estar), 6 (Água Potável e Saneamento) e 11 (Cidades e Comunidades Sustentáveis).

FINANCIAMENTO BENEFICIA POPULAÇÃO E MEIO AMBIENTE - Estes recursos serão aplicados em obras na Estação de Tratamento de Esgoto CIC Xisto, que terá ampliada a sua capacidade de tratamento de esgoto de 490 para 1.368 litros por segundo.

A estação passará por uma modernização tecnológica, com a substituição do processo anaeróbio por tratamento aeróbio. As obras vão aumentar a eficiência operacional da unidade, contribuindo para melhorar a qualidade da água do Rio Barigüi.

A intervenção faz parte do Plano Plurianual de Investimentos da Sanepar, que já garante 100% de cobertura de água tratada e 99,3% de coleta e tratamento de esgoto em Curitiba.

PRÊMIO TRATA BRASIL - Na última semana, a capital paranaense foi premiada na 9ª edição do Prêmio Casos de Sucesso em Saneamento Básico Trata Brasil. A cidade de Curitiba, conforme  ranking geral do saneamento de 2025 do Instituto Trata Brasil (ITB),  é a primeira nos indicadores que abrangem a universalização, sendo a única capital do País que já atingiu as metas do Novo Marco Legal do Saneamento Básico, com nota 10 nos quesitos atendimento de água tratada, coleta e tratamento de esgoto.

Recursos serão investidos na ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto ETE CIC – Xisto

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Recursos serão aplicados na ampliação da ETE CIC Xisto
Curitiba
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Ano 2025 ISO 14001:2015 Aterro Sanitário de Cianorte Saiba mais
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